Inconstancy Of Feelings | Drarry

❁ Três...

Inconstancy of Feelings

TRÊS...

— Mesmo se eu quisesse, eu não faria isso, porque eu te amo, mas se você continuar agindo assim, não vamos mais ficar juntos. — Foi atrás de Harry, envolvendo seu corpo em um abraço quente. — Por mais que eu sofra por ficar sem você, será melhor nos afastar. — Jimin discordava disso veementemente. — Te dou uma semana para voltar pra terapia. — Estipulou-lhe um prazo e foi a primeiro fez que ele fez isso.

— Tudo bem. — concordou, resignado. — Mesmo que ela me deixe mais louco do que eu já sou, prometo voltar pra terapia. — Sentiu seu corpo deixar o chão, pois mais uma vez estava nos braços do namorado.

— Precisa avisar seus pais onde está, eles já devem estar preocupados com você. — Draco aconselhou, levando Harry para seu quarto.

— Então eu digo onde e com quem estou? — Indagou revirando os olhos. — Eles vão pirar. — Cansado, apoiou a cabeça em seu ombro, à medida em que enlaçou os braços ao redor do seu pescoço. — Não sei se lembra, mas ninguém pode saber que é o meu namorado. — Uma constatação triste. — Nosso relacionamento não seria aceito. — Algo que o entristecia sempre que voltava a pensar no assunto.

— Em algum momento eles vão ter que saber quem é seu namorado. — Draco murmurou, colocando Harry em um sofá pequeno e preto, que ficava em frente à cama, ajudando ele a tirar suas roupas. — Mesmo que isso influencie minha vida negativamente, não tem outro jeito, não quero continuar contornando a situação e deixando tudo para amanhã. — Por fim, tirou o short do menor, o deixando somente com a boxer.

— Teria mesmo coragem? — Não conseguia acreditar.

— Te amo e mesmo com sua inconstância de sentimentos, continuo te amando. — com cuidado, ele aproximou os corpos, beijando-lhe com brevidade. — Não faz mais isso, por favor. — Já com seu corpo de costas para o dele, Draco beijou seu ombro e o topo da coluna cervical. — Me machuca ver você todo cheio de cicatrizes no seu corpo lindo e o principal: me machuca saber que você não se ama ao ponto de achar que seria melhor se não existisse. — o guiou para o banheiro da suíte, incursionando com Harry para o boxe, mas só para encher a banheira. — Meu mundo seria mais triste se não existisse nele, Harry. — Afirmou, distribuindo selinhos em seu rosto surrado. — Você é a minha evangeline. — Assim como ele era a sua. — O meu amor. — Deu o último selinho e ajudou o moreno a entrar na banheira.

Já fora do banheiro, Draco pegou seu celular e enviou uma mensagem para a mãe de Harry Potter, em seu nome, falando que ele estava na casa de um amigo e que dormiria lá. Em seguida, ele recolheu suas roupas do chão e as colocou para lavar na lavadora, preparando um caldo quente para o namorado, embora soubesse que sempre que tomava o ansiolítico, ficava enjoado, sem apetite.

— Sinto sono e minha cabeça dói. — Harry reclamou, vestindo uma camisa longa de Draco, que no seu corpo parecia um vestido. Como já tinha deixado peças íntimas no apartamento, seu namorado encontrou uma de suas boxers em sua gaveta de cuecas.

— Você caiu? — Ele perguntou, quando Harry se deitou na cama, apontando para os joelhos ralados.

— Não vi um buraco na rua, na verdade, ainda estou com a visão nublada e o corpo todo dormente. — contou, apoiando a cabeça em um travesseiro.

— Tomou quantas cápsulas dessa vez? — Ele indagou, procurando uma pomada para passar em seus ferimentos, na gaveta da mesa de cabeceira.

— Duas. — queria ter tomado mais.

— Não vai continuar tomando essas porcarias, ao menos, não sem o acompanhamento da sua terapeuta. — Mesmo que Harry ficasse irritado, ele o ajudaria a ficar longe do ansiolítico. — Não precisa dele para ficar bem, você tem a mim, meu amor.