XXXI

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CAPÍTULO 31

Faz um tempo que chegamos na boate. Tempo suficiente para tomar quase uma garrafa inteira de tequila e duas taças de martini. Já sinto o álcool entrar em minha circulação sanguínea, não o suficiente para ficar bêbado, com o passar dos anos a minha imunidade ao álcool foi só aumentando, então preciso beber bastante até que consiga ficar embriagado.

Uma das razões para eu estar bebendo tanto, claro, é Evie. Ela não tem culpa, não diretamente. Desde que eu cheguei no local e botei os olhos nela foi meio difícil de desviar. Evie está deslumbrante essa noite, muito linda mesmo, e sempre que nossos olhos se encontravam, mesmo que por uma fração de segundo, tudo ao redor parecia sumir e meu corpo parecia se acender. Ela está dançando agora, há alguns minutos estava com Sarah e mais algumas garotas que conheci hoje, mas nesse momento ela está sem elas. Gostaria que estivesse sozinha, por mais horrível que seja isso, ver ela dançando com outro cara praticamente na minha frente não é nada legal.

Combinamos de ter aquele lance sem exclusividade, mas é difícil para caralho não me incomodar com isso quando a garota por eu estou apaixonado está dançando com o corpo agarrado ao de outro homem. E isso é terrível, eu sei, não gosto nem de imaginar, ver é ainda pior.

— Duas meninas gatas vieram até aqui e você rejeitou elas. — Justin começa, se sentando ao meu lado com um copo vazio na mão e me olhando curioso. — Qual o motivo?

— Por eu simplesmente não querer.

— Justo. — ele balança a cabeça. — Só isso?

Dou de ombros, deixando que ele pense um pouco.

— Aaaaah! — ele prolonga essa única letra como se tivesse feito uma descoberta impressionante. — É a ruiva, né?

Olho para ele, recostando a bochecha no punho, que está apoiada no braço do sofá, e olho para Justin com as sobrancelhas arqueadas.

— Sabia! — meu amigo grita no meu ouvido, afasto ele com um empurrão no ombro, revirando os olhos.

— Surpresa. — dou um sorriso amarelo, voltando o olhar para a pista de dança. Ela não está mais lá.

— Você gosta da pequena Evie. Não é nenhuma surpresa na verdade. — Justin fala gesticulando com as mãos. — Uma hora ou outra os pombinhos iriam se revelar.

— No caso, isso só vem de mim. Ela não gosta de mim desse jeito. — ele estala a língua no céu da boca, balançando a cabeça em negação.

— Confia, irmão. — Justin bate levemente a mão em meu ombro, sorrindo de lado. — Eu sou o primeiro a saber disso, né?

— Minha tia soube antes.

— Ela não conta, eu fui o primeiro a saber. — ele sorri animado, passando o braço por meus ombros e me puxando para si. — Valeu, cara, me sinto especial.

SET ME ON FIREOnde histórias criam vida. Descubra agora