*Tentava não pensar em Gina mais do que era inevitável, ainda que a garota não parasse de aparecer em seus sonhos em tais situações que ele agradecia aos céus que Rony não fosse apto em Legilimência*
Sabemos que Harry tinha sonhos com Gina mas não s...
Mais um sonho do nosso querido Harry Potter. Mais uma vez agradecendo a LineLunaWeasley17e JJ_Maybankx por toda a ajuda. Esse capítulo está mais fofinho e "realista" então aproveitem.
Amo vocês 😍
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Havia três coisas que rondavam a cabeça de Harry naquele momento:
1° Ele tinha que conseguir a verdadeira memória de Slughorn.
2° Draco Malfoy era um comensal e estava aprontando alguma coisa e era só questão de tempo para acontecer.
3° Ginny Weasley jogando Quadribol, Ginny Weasley sorrindo, Ginny Weasley lançando uma azaração em Ron, Ginny Weasley mandando o Dino se fuder (essa era a melhor de todas), Ginny Weasley simplesmente existindo.
E Harry queria conversar sobre isso com Ron e Hermione, menos sobre os pensamentos em relação a ruiva claro, mas os dois melhores amigos estavam discutindo e o assunto era o fato Cormac ter dado em cima de Hermione. Ron havia ficado furioso.
Harry revirou os olhos e bufou, o dia seria longo e cheio de discussões. Na mesma hora um furacão ruivo passou pela entrada da sala comunal, a mulher gorda xingou dizendo algo sobre “atrapalhar meu sono de beleza” mas Ginny nem ligou.
A ruiva chegou até onde ele estava, lançou um olhar raivoso para Ron e Hermione e se sentou perto o suficiente para Harry sentir seu perfume floral.
— Ótimo — a ruiva disse cruzando os braços — Vou ter que aturar a briga do casalzinho.
— Eu tenho aturado cinco anos e, acredite, você se acostuma — Harry deu um sorriso anasalado — O que aconteceu com você?
—Dino aconteceu — esbravejou Ginny — Aquele idiota de merda!
— Ei, calma — Harry disse tentando não sorrir pelo fato de Ginny estar brava com o namoradinho dela — O que ele fez?
— Bom. Estávamos vindo pra cá quando esbarramos com o Malfoy — Ginny revirou os olhos — E você sabe, ele começou com aquela história de que você era um órfão, que devia morrer, que era um péssimo capitão de Quadribol e de que minha família era pobre ... E obviamente eu azarei Draco.
— Eu gostaria de ter visto isso — Harry gargalhou — Mas o que aconteceu com você e o Dino?
— Ele, aparentemente, só ouviu a parte do Malfoy te caluniando e ficou bravo por eu te defender e então eu azarei ele também e mandei ele ir pro inferno. Mas, infelizmente ele só foi pra ala hospitalar.
Harry riu e, em um ato de coragem, encostou a cabeça no ombro dela.
— Você com certeza deu uma bela lição neles. Só não entendo por que do Dino ter ficado enciumado por você ter me defendido.
— É óbvio, Harry. Dino sabe que eu passei três anos da minha vida obcecada por você, por isso sente ciúmes — Harry se sentiu mal ao perceber que todos sabiam da queda que Ginny tinha nele, menos ele mesmo. Ele era tão lerdo assim? — Mas agora ele sabe que eu te vejo apenas como um amigo, quase irmão e por isso te defendo por que gosto de você.
“Amigo, quase irmão” Harry sentiu o coração despedaçar. Ele havia sido um idiota e agora havia perdido a chance com ela.
Eles ficaram em silêncio por alguns minutos, apenas as vozes de Ron e Hermione e dos demais alunos eram ouvidas. Cada um preso nos seus próprios pensamentos e por um momento aquela sala pareceu cheia demais. Harry cutucou Ginny e apontou para a saída e ela logo concordou pegando um tabuleiro de xadrez bruxo.
Eles caminharam pelos corredores de Hogwarts, um do lado do outro, porém sem dizer uma palavra. Quando chegaram no corredor da sala precisa Harry andou em frente a ela três vezes e quando a porta abriu eles viram uma sala muito parecida com a sala comunal da Grifinória. Só deles, no entanto.
O jogo começou e Ginny ganhou as três primeiras partidas, porém Harry conseguiu se dar bem nas duas últimas rodadas.
Dino, Draco, Ron, Hermione e até mesmo Voldemort foram esquecidos, enquanto ambos deitaram no tapete perto da lareira rindo feito dois adolescentes normais sem nada para se preocupar.
Ginny se gabando de ter ganhado mais vezes no xadrez e dizendo que Harry deveria dar algo a ela por ela ser a melhor.
— Vamos, Harry — ela disse em meio a risos — Eu sou a vencedora e mereço um prêmio.
— E o que a Senhorita gostaria de ganhar?
— Harry apoio a cabeça nas mãos se aproximando dela.
— Não sei — disse Ginny levando as mãos até o cabelo bagunçado dele — Algo único, que seja só meu e que me faça lembrar desse momento.
— Então eu acho que sei exatamente o que te dar.
Harry a beijou. Bem, na verdade não foi bem um beeeijo... Ele encostou seus lábios no dela estudando seu rosto, prestando atenção nas suas expressões. Ele queria beijá-la mas sabia que havia perdido sua chance e ele aceitaria se ela o azarasse e mandasse ele pro inferno, mas ao invés disso ela puxou seu rosto e sua língua pediu passagem. Aparentemente, ela queria aquele beijo tanto quanto ele.
Beijar Ginny Weasley era maravilhoso e Harry sentiu como se estivesse voando. Os lábios dela eram macios e tinha gosto de torta de melaço, ele desejou saboreá- los pelo resto da vida, mas ele era Harry Potter e nada era fácil para ele.
Quando ele sentiu que as coisas iam evoluir para outro patamar além de beijos e carícias Harry ouviu um barulhinho e abrindo os olhos ele viu que era Edwirges.
Harry estava em seu quarto não na sala precisa, estava amanhecendo e ao invés de Ginny tinha um bando de babuínos bobocas roncando.
Mais uma vez a mente de Harry tinha pregado uma peça nele. Tudo foi fruto da sua imaginação.
Mais uma vez havia sido um sonho. Um doce e bom sonho que Harry daria tudo para que um dia se tornasse realidade.
