make me feel good

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Felix acordou quente, o corpo febril coberto de suor enquanto se aninhava ao alfa às suas costas, o quadril se movendo em círculos no pau do outro, praticamente em piloto automático porque seu corpo sabia exatamente o que queria. Uma névoa de feromônios lhe nublava qualquer coisa além da necessidade biológica de ser fodido porque, porra, ele estava lá: seu cio.

O ômega mordeu o travesseiro para não gritar conforme sentia o alfa atrás de si, os braços ao redor de seu corpo e o rosto enterrado em seu pescoço. Ele ainda dormia. Mas, porra, Felix esperava que não por muito tempo porque tudo naquele quarto tinha o cheiro dele. Provavelmente os inibidores tinham passado seu efeito durante as horas de sono e, naquele momento, não havia a absolutamente nada entre eles além de um ômega no cio com o cu piscando e o pau queimando, e um alfa lúpus exalando feromônios suficiente para despertar até a porra da rainha. Era isso, que algum santo tivesse piedade de seu cu porque definitivamente Felix não teria. E, bem, garantiria que Seo também não. Com o que pareceu um ronronar manhoso, o ômega se virou até ficar de frente para Changbin. Os corpos juntos o bastante para que a ereção de ambos estivessem em contato e, inferno, aquilo era tão sujo e tão bom que Felix teve certeza de que poderia morrer ali mesmo que estaria bem com isso. Em movimentos não totalmente impulsionados pelo desespero do seu ômega, ele levou a boca até o queixo do Seo e depositou uma sequência de beijinhos ali porque, por mais impaciente que estivesse, acordar o alfa era sua prioridade.

- Bineh - susurrou o mais baixo possível, as mãos no peito do alfa e a boca deixando rastros de beijos suaves por todo o pescoço dele.

Seo demorou certa de dois segundos para apertar ainda mais os braços ao redor do ômega conforme um rosnado escapava de sua garganta, o nariz ainda mais enterrado em seu pescoço. Felix sentia seu corpo todo vibrar conforme empurrava o próprio quadril de encontro ao do Changbin.

- Seu cheiro - a voz do alfa não passava de um sussurro rouco que fez Felix umedecer-se ainda mais. - É bom para cacete, sabia?

Sim, ele sabia. Mas aquilo não era nem um pouco importante porque, quando se tratava de cheiro, Changbin era a porra do rei. Ainda assim Felix sorriu e assentiu enquanto encontrava a boca do alfa com a sua em um beijo suave que, porra, não demorou nem mesmo um par de segundos antes de se transformar em desespero completo. O alfa mordia seus lábios e ele podia sentir suas presas completamente saltadas, inferno, seu ômega queria tanto uma mordida. Seo pareceu ter consciência disso porque, um segundo depois, pulou para fora da cama em movimentos rápidos até alcançar a mochila e tirar de lá uma coleira grossa de couro.

Certo, nada de mordidas hoje.

- Vem - chamou ao se colocar me pé na beirada da cama, o corpo completamente nu e a pele quase dourada fazendo o ômega salivar. - De joelhos.

Wow, então era assim que as coisas iriam funcionar? Ah, Felix sentia seu ômega em deleite enquanto arrastava o corpo até a borda da cama e ficava de joelhos, a bunda nos tornozelos e as mãos nas coxas ao encarar o alfa de baixo com olhos brilhantes e o pau vazando pela fenda. Tudo na sua expressão dizia "me fode" e tudo na expressão do Seo dizia "definitivamente eu vou".

As mãos do alfa eram firmes ao enrolar os fios completamente desalinhados do cabelo do ômega entre os dedos, pressionando apenas o suficiente para fazê-lo erguer a cabeça e olhar a imensidão tempestuosa nos olhos dele. Com os lábios entreabertos, Felix sentiu a língua do alfa em seu rosto a partir do queixo. Os caninos afiados raspando em sua pele conforme uma mistura de beijos e lambidas quentes eram distribuídas em sua pele. O ômega gemeu baixo quando sentiu seu lábio inferior entre os dentes do Seo, não havia nada de suavidade no gesto. Não havia nada além de tesão e rosnados baixos escapando de sua garganta conforme soltava a boca de Lee apenas para voltar a mordê-la em seguida. Com uma das mãos ainda firmes nos cabelos do ômega, Changbin puxou com força até que seu pescoço estivesse completamente à mercê. Felix não conseguiu evitar de gemer ainda mais alto quando sentiu a língua do alfa traçar todo seu maxilar antes de descer até a pele exposta do seu pescoço e deixar grandes marcas roxas ali. Os dentes literalmente mordendo a pele até o limite, mas nunca sem rompê-la.

ALPHA DELIVERY  ||  ChanglixOnde histórias criam vida. Descubra agora