Capítulo 01

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O cometa.

Um sonho para todas as pessoas, voar igual um pássaro. Eu realizarei esse sonho aqui e agora, ou morrerei na tentativa. Certo, o vento está forte e a força contra as asas, éo resultante de resistência do ar. Apenas tenho que pular e o ar empurrara as asas para cima e eu poderei voar. Carolaine calculou as forças newtoniana e eu revi os trabalhos de Da Vince. Certo tenho que ter certeza de tudo.

-Vamos Donatelo, eu não tenho o tempo do mundo - Carolaine falou.

Me aproximo da ponta do penhasco, utilizamos a sombra para calcular a altura da montanha. Utilizando a fórmula de Pitágoras chegamos na conclusão que eu possuo 30 metros de queda. Meu coração acelera e posso ver minha vida acabar.

-Vai logo pula logo seu medroso -

-Calma. CARAMBA. Por que você não pula em meu lugar? - falei indignado de falta de sensibilidade.

-Passamos, mas de três meses calculando essa porcaria e o bispo pediu para dar uma olhada em sua filha. Iremos nos atrasar! - Carolaine ainda aponta para sol.

Certo eu tenho certeza de todos os cálculos. Eu criei uma asa triangular, cada ponta tem aproximadamente 3,2 metros até o centro. Então o total da asa 6,4 metros me dando a sustentabilidade de 80 quilos. Eu batizo essa invenção de "Asa Delta".

A natureza sempre em seu maior esplendor. E todos os estudantes das artes ocultas me mostraram que seus cálculos funcionam. Eu preciso confiar ao menos uma vez.

-Vamos lá. E fala para o Rafael que eu o odeio -

Peguei um impulso e comecei a correr. Saltei mantendo meus braços firmes no suporte. O primeiro ato é que despenquei reto, mas com força estrondosa eu deixei as asas retas. Levantando voo.

-OHOOOOOOO. EU POSSO VOAAAAR. ME SEGURA LEORNADO... EU CONSEGUIII -

O vento passa em meu rosto. O chão está a metros de distância, enxergo pássaros passando ao meu lado. Hoje eu sou primeiro homem a voar na história. Graças a Carolaine que realizou os cálculos corretos. Mas a um problema, como eu desço?

Me inclino um pouco e consigo fazer uma curva. Estou entendo como funciona. Para um lado e para o outro eu posso me mover nas direções que quero. As nuvens passam por mim e avisto minha pequena cidade sobre os meus pés. Eu realmente estou voando!

Lentamente eu perco altitude e entendo que a resistência do ar diminuiu. Carolaine me falou para sempre manter as asas retas até pousar. Então é assim que farei.

Foco em uma pequena fazenda, vejo um aglomerado de feno e lá que me lançarei. Desço com cuidado e bastante velocidade, passo por cima de umas vacas e sou seguido por cachorros. Meus pés estão quase encostando no chão e finalmente acerto o feno.

Minha alegria é contagiosa, eu quebrei toda a asa e estou bem, aparentemente. Me debato para sair e quando consigo, encontro com o fazendeiro Billy. O conheço a gerações e cuido de sua família. Porém, ele me trata como um lunático.

-Seu bruxo. EU VI VOCE VOAR COM AS ASAS DE BRUXARIA. Todos da cidade irão saber - Billy reclama

-Bom dia Billy. Me desculpa eu não sabia onde aterrisar, se um dia quiser, eu te ensino a voar! -

Me arrumo e não penso duas vezes. Começo a correr. Eu sei que ele tem uma espingarda e não quero receber um tiro por estar em sua propriedade.

Em minha corrida frenética seus cães me acompanham, eles são meus amigos, pois os alimentos para poder entrar nessa fazenda com segurança e roubar alguns mantimentos.

Billy ficou gritando enquanto me distancio e pude pular as cercas.

Depois de bastante tempo de caminhada, na estrada de terra encontro um fazendeiro indo para a cidade. Peço carona e sou cortejado para entrar na carroça. Me sento no bagageiro e descanso um pouco.

Resete 2.D=oNOnde histórias criam vida. Descubra agora