Capítulo 4°-এIrresponsavelএ

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HENRICH

O sol invade a janela irritando os meus olhos, desejo abri-los totalmente mas estou demasiado exausto para fazê-lo.

Ergo a mão com cautela e estapeio o outro lado da cama na esperança de tocar na morena. Me coloco no estado normal e o meu corpo volta a vida quando não a encontra. Ela provavelmente se foi embora mais cedo, e isto faz com que eu me recorde das ligações da minha mãe.

Alcanço o meu palito eufórico em busca do meu celular e quando volto a liga-lò me deparo com inúmeras mensagens de voz.

Enquanto tento escuta-làs alcanço as minhas roupas e começo por vesti-las.

Voise mael 1: O seu pai teve uma recaída, eu não sei se ele irá sobreviver desta vez.

Voise mael 2: Henrich preciso que esteja aqui, o seu pai está na beira da morte.

"Droga." grito comigo mesmo e alcanço os meus sapatos antes de me retirar do apartamento.

Sua voz está levemente tremula e não sou capaz de escutar as suas últimas mensagens de voz.

"Me leve até o hospital que internaram o meu pai." digo para o chofer que se encontra adormecido dentro do carro, mas que de imediato se levanta.

Quero evitar de todos os modos ter algum tipo de pensamento negativo mas não consigo, não depois das mensagens de voz que acabo de ouvir.

Mal tenho tempo de voltar a vestir o meu terno, quando os meus olhos encontram o hospital me retiro do carro abruptamente e caminho a passos largos em direção a entrada.

Nestas horas repreendo a mim mesmo por ter agido como um irresponsável, por ter preferido estar fodendo a minha secretária que atender as ligações da minha mãe.

Claramente era uma emergência, se não ela não teria insistido tanto para entrar em contato comigo.

Olho ao meu redor e me deparo com a minha tia, a irmã do meu pai. Suspiro aliviado por ter encontrado um familiar meu e de imediato caminho em direção a ela que está sentada sobre o banco de espera.

"Como está o meu pai?." digo num tom apreensivo, chamando assim a sua atenção.

"É preciso ter muita coragem para estar aqui neste estado. A sua mãe tem estado a tentar entrar em contato com você a noite toda." ela me repreende e se levanta." E quanto a você Henrich Ryder? Para além de ignorar as ligações da sua mãe tem a coragem de aparecer aqui fedendo a álcool e totalmente desarrumado? Aonde diabos esta a sua decência?." ela me olha com decepção.

"Ouça tia, eu sei que o modo como me encontro é indecente, e não a julgo por estar gritando comigo, mas preciso que me diga como o meu pai está?." a encaro desesperado.

"Agora lhe interessa saber como o seu pai está?." ela questiona e sorri com ironia." Ao menos devia ter tomado um banho antes de vir até aqui, é uma vergonha para família, e de pensar que o meu irmão irá deixar a agência sob a sua responsabilidade. Eu bem lhe disse que o meu filho seria digno de tê-la e..."

"Este não é o momento de falarmos sobre os nossos problemas familiares. Apenas me diga onde posso ver o meu pai, como ele está." digo entre os dentes e seguro a cada lado dos seus ombros.

"Finalmente se lembrou que tem um pai." a voz soa a minha trás e não é preciso me virar para saber de quem se trata.

"Por favor André, já basta ter que aturar os sermões da sua mãe." digo e me viro para ele que segura dois copos descartáveis de café.

"Talvez precise mais isto do que eu." ele me entrega um dos copos e após alguns segundos hesitantes a recebo." Não se preocupe, foi apenas um falso alarme, o seu pai teve um ataque, mas não foi desta vez." ele diz com sarcasmos.

"Não devia brincar com uma coisa séria." digo e suspiro." Me diga em que quarto ele está internado."

"A sua mãe está lá, talvez devesse espera-la aqui." ele diz entregando o café para a sua mãe.

"Obrigado por ter estado ao lado dela durante a minha ausência." digo abertamente.

"Não há de quê querido primo, embora não tenha a mesma vida de vagabundo que tem, sei que estaria ao lado da minha mãe durante a minha ausência." ele diz dando um tapa nas minhas costas.

Decido ignorar o seu comentário, claramente por que sei que foi de propósito.

Suspiro profundamente antes de alcançar a cadeira e me sentar sobre a mesma de cabeça erguida.

Tudo isto da cabo de mim, a agência e o meu pai que claramente tem pouco tempo de vida.

Não quero pensar no fato dele não sair deste hospital, ou tão pouco quero pensar que se no caso ele sair saía sem vida.

"Onde esteve querido primo?." a voz de provocação do meu primo é capaz de me deixar irritado, mas estou exausto demais para gritar com ele.

"Agora não André." é tudo que digo num tom de exaustação.

"Ok. Deixe-me advinhar, provavelmente esteve fodendo mais uma das modelos da agência." ele diz entre gargalhadas.

"Como pode dizer isso sabendo que a sua mãe está aqui?." fico enojado, embora ele tenha quase acertado.

"Isso não é nenhuma novidade para a minha mãe. Todos sabem que é o herdeiro mulherengo, o tipo que adora estar com diferentes tipos de mulheres a cada noite.

"Não sou o único que vive agarrado a diferentes tipos de saia, a única diferença é que eu não tenho que fingir ser o tipo perfeito e certinho." digo e trato de sorrir no final.

Ele não devia estar me provocando.

"E penso que devia ter se conformado com a ideia de ser apenas o sub presidente da agência." adiciono e me levanto." Vou apanhar um pouco de ar." adoro a forma como as minhas palavras o tenham deixado mudo.

"Isso é o que veremos primo, de lembrar que está apenas passando por um teste, e eu estarei de olho nos seus movimentos, basta um passo em falso para que eu seja o presidente da agência." ele gargalha e simplesmente o ignoro quando prossigo com os passos.

ENTRE O AMOR, E O DESEJOOnde histórias criam vida. Descubra agora