Prólogo

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Assentada sobre o trono de mármore, a mulher de enormes cabelos acizentados passeava os dedos sobre uma mecha de suas madeixas cinzas.

A mulher de pele tão branca quanto a neve, observava sobre uma especie de portal criada por si própria, que servia para que ela pudesse observar o mundo a fora.

Neste momento, a mulher observava o Reino Byakugan, mas especificamente, sua terra natal.

Do "portal" era possível ver o atual Rei, Hiashi, dando coordenadas ao exército real.

A feiticeira suspirou e revirou os olhos de forma entendiada, tudo estava tão monótono, era sempre a mesma rotina:

- Coordenar o exército.
- treinar.
- Comadar.
- Lutar.

O reino Byakugan estava em guerra contra o reino de konohagakure, esta guerra estava durando a exatos dois anos.

A feiticeira ja estava entediada desta esta guerra.

A mulher poderia simplismente estalar os dedos e destruir ambos os reinos, ou, poderia estalar os dedos e criar a paz. Porém nenhuma das opções lhe parecia atraente ou divertida.

A feiticeira gostava de observar as pessoas lutando pelo que queriam, gostava de ver elas sofrendo, gostava de ver o desenrolar da vida de cada pessoa.

Ela era uma sádica pelo sofrimento dos outros.
Ela queria se divertir e melhor maneira disto, era vendo as pessoas sofrerem.

Mas...mesmo com esse jeito, a mulher ainda amava seu povo.

A mulher moveu seus olhos, peculiariamente acizentados, até uma pintura pendurada no canto esquerdo da sala, a pintura tinha a figura de uma mulher de cabelos totalmente brancos e de pele clara ao lado de um homem de cabelos cinzas e pele escura. No meio deles havia uma criança de quatro anos de idade.

A criança era ela.

Fechando os olhos com calma, ela poderia se recordar de tudo que viverá em sua infância conturbada.

Até seus 5 anos, forá uma criança feliz. Quando completou seus 6 anos, descobriu seus poderes, alguns meses depois seus próprios pais a entregeram para ser aprisionada nas masmorra do palácio, ela fora submetida a diversos estudos e experimentos.

Aos 19 anos conseguiu tomar o controle sobre seus poderes e fugiu.

Por muitos anos, a mulher viveu atormentada pelo ódio. Ódio pelo reino, ódio pelos humanos, ódio pela vida...

Mas um dia, simplismente percebeu que não valia a pena. Não valia a pena odia-los, isso não mudaria o passado.
Em vez de odia-los, a feitiçeira resolveu tentar compreende-los. Afinal, ela era uma criatura misteriosa e a séculos atrás os tempos eram muito piores e cruéis. A culpa não era inteiramente de seu povo, eles apenas tinham medo do desconhecido.

A mulher reabriu seus olhos e suspirou abrindo um leve sorriso. Ela sábia exatamente como manipular os reinos para seu próprio prazer e diversão.

Sentada sobre o parapeito da janela do quatro real, a feiticeira zelava o sono do Rei Minato e da Rainha Kushina as majestades do reino de Konohagakure.

O rei Minato e a rainha Kushina com certeza tinham um enorme amor um pelo outro, literalmente qualquer pessoa poderia enxergar isso. A forma possesiva e ao mesmo tempo carinhosa que Minato abraçava a esposa enquanto dormia era uma das formas de ver isto.

Um pequeno sorriso brota nos lábios cobertos de batom vermelhos escalarte, a feiticeira se deixou imaginar como seria se ela se apaixonase, como seria se ela pudesse ter vívido um romance?

Love me again (Naruhina)Onde histórias criam vida. Descubra agora