𝐉ogada 𝐎bsessiva

Obscuro.

Ei, Minna! Como vocês estão? Torço pra que todos estejam maravilhosamente bem.

Eu estou muito feliz o rumo dessa história, o enredo está maravilhoso e, percebi, vocês gostaram. Isso já é o suficiente pra mim. Estou animada novamente com minhas histórias, elas voltarão com tudo, podem confiar.

lets go, babies.

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                       Escutava aquele barulho incômodo do ponteiro do relógio, os minutos estavam passando rapidamente e, isso era o suficiente para que odiasse isso. Neji nunca gostou de se sentir acuado, preso, em nenhuma situação de sua vida, mas, agora se via ali, em uma sala pequena, com um homem olhando fixamente para os seus olhos claros. Curioso ou não, esse homem se tratava de Namikaze Kakashi, o tio de seu namorado desaparecido. Um policial. O qual parecia prestes a agarrar o seu pescoço e torcer se possível fosse. Kakashi nunca gostou da presença do perolado, nem mesmo escondeu isso, na verdade, os familiares de Naruto não suportava Neji. O Hyuga nunca deu a mínima pra isso, na verdade, a única coisa que importava para o mesmo era ter Naruto em suas mãos. E, ele tinha. Mesmo que todos alertasse o loiro sobre a verdadeira face do Hyuga, ele ainda continuaria amando-o, pois para Naruto, Neji era uma pessoa totalmente diferente do que realmente era. Era o amor da vida dele, assim como o perolado assegurava, Naruto era o amor de sua vida e, ficariam juntos pra sempre. Neji não cumpriu a sua promessa, Naruto não estava ali ao seu lado, não, ninguém sabia do paradeiro do loiro desaparecido misteriosamente à três dias. Todos os conhecidos foram interrogados, todos os presentes na festa, até que chegou a vez da última pessoa vista ao lado do Uzumaki mais novo, o seu namorado, segundo os seus amigos, ele parecia bastante tenso ao sair da festa agarrando o namorado pelo braço de maneira violenta.

        ── Isso é um absurdo! ─ Gritou o Hyuga, enquanto batia a mão violentamente na mesa em sua frente. Nem mesmo conseguia acreditar no que estava ouvindo. Ele, logo ele? Estava sendo indiretamente acusado de fazer algo ao seu próprio namorado? Não conseguia acreditar em tamanho absurdo.

        ── Eu diria pra se acalmar, Hyuga. Afinal, não desejamos que saia dessa sala diretamente pra uma das celas. ─ Era uma mentira. Kakashi queria, porra, ele queria muito vê-lo sendo preso. Não confiava em nenhuma palavra que saia dos lábios daquele maldito jovem. Ele sentia, ele sentiu, desde o primeiro momento que o viu em um dos jantares em família, ele não era bom pra Naruto. Na verdade, o Namikaze, acreditava veemente que ninguém seria bom o suficiente para Naruto. O seu sobrinho era pura luz, um sol irradiando por onde quer que andasse, mas, temia que um dia essa luz se apagasse. Seu irmão estava desolado, sua cunhada estava destruída, seu sobrinho mais velho temia que nunca mais fossem ver Naruto novamente. E, ele... ele não conseguia imaginar um mundo onde Naruto não existisse. Por isso, tomou aquela missão como sua, ele encontraria o seu sobrinho. Custe o que custasse, mesmo que tivesse que cometer atrocidades que um dia pudesse se arrepender amargamente. Mas, a única coisa que realmente importava naquele momento, era encontrar Naruto vivo. ── Eu não estou te acusando. Apenas estou dizendo o óbvio. Você foi a última pessoa vista ao lado de Naruto. O que aconteceu entre vocês dois naquela noite? Só responda!
─ Exigiu, vendo a forma como os olhos do outro se apertaram. Kakashi respirou fundo, apertando os seus olhos. Ele sabia de algo, aquele maldito sabia de algo. Sim, ele sabia. Então por que diabos ele nada dizia?

               Neji sentiu seu coração acelerado na caixa torácica e respirou fundo. Estava se culpando internamente por tudo. Se ele não tivesse sido tão radical, se tivesse levado o namorado de volta pra casa, ele ainda estaria ali? Mas, não podia carregar essa culpa. Naruto era teimoso demais. Ele nunca o escutava. Ele sempre tinha atitudes que não o agradavam. E, aquela atitude de sair sozinho no meio da noite foi culpa apenas do loiro. Sim, a culpa era dele. Por ser tão teimoso, sensível, e nunca o obedecer. Se ele tivesse ficado ao seu lado, ele ainda estaria ali, teriam tido uma deliciosa noite e ao amanhecer iriam para a escola. Como o combinado. Como a porra do combinado. Qualquer palavra mal colocada naquele momento seria responsável por taxá-lo como o grande culpado. Cuidado, isso, ele precisava ter muito cuidado.