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Obito é descendente de uma família de alfas, mais especificamente de alfas puro sangue. Como consequência, acabou por ser um alfa puro. No entanto, esse Uchiha, no auge dos seus 18 anos, não é muito fiel ao modo de pensar e ver o mun...
(Allison: esse capítulo é destinado à cadelização da Rin, famil, até a música "Julieta" é dela🐕🐕)
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Obito estava sendo impedido de entrar na farmácia. Rin não o permitia dar mais nem um passo para lá. Ela estava parada na porta com os braços cruzados.
— Você não pode entrar. Não nesse estado — Ela disse.
— Que estado? — Obito pergunta. Ele estava irritado por não o deixarem entrar. Queria ver o ômega, mas estavam o impedindo.
— Não é nada pessoal, só que você ainda está liberando feromônios ofensivos, poucos, mas está. Não posso deixar você entrar em contato com Deidara. Tudo bem para mim porque sou beta e não me prejudica em nada, mas ele é um ômega. Não posso deixar você afetá-lo com isso porque agora que a febre começou a passar, então você não pode ir ou vai agravar o estado dele — Ela respondeu, falando meio que de uma maneira de repreensão. Estava implorando muito na cabeça para Obito entender e ficar na boa.
"Estou recebendo um sermão?" Obito estava irritado, mas meio que entendia a situação e ao mesmo tempo não entendia.
— Me deixe ver o ômega. Eu preciso vê-lo — Ele fala.
Rin suspira. "Eu sei que você precisa, mas nessas condições eu não posso permitir. Me desculpe."
— Olha, eu sei que você precisa para se acalmar, mas isso nunca é recomendado, pois pode trazer consequências para o ômega. Por favor, entenda — Rin diz por fim e observa Obito chutar uma lixeira para longe em meio à raiva. "Você tem que procurar outro meio para se acalmar, meu querido."
Obito ficou tão puto que chutou a primeira coisa que viu para não acabar chutando a beta.
Algumas pessoas passavam na rua e atravessaram para o outro lado ao verem aquele alfa chutando a lixeira.
— Isso, isso, chute a lixeira até estar satisfeito. Tem mais lixeiras aqui dentro 'pra qualquer coisa — Rin acrescenta e se vira para entrar. Estava segurando o riso e entrou na farmácia, ao menos ela sabia que Obito poderia estar bastante agitado daquele jeito, mas ele não aparentava ser do tipo ignorante e não entraria ali sem permissão, especialmente por pensar no estado de Deidara.
Obito continua a chutar aquela lixeira algumas vezes, mas parou quando viu que não adiantava fazer aquilo. Tinha que sentar em algum lugar para ficar calmo, mas não conseguia permanecer parado, sua mente não permanecia quieta da mesma forma, só pensava no ômega que estava dentro daquele lugar que ele não poderia entrar agora.
Decidiu dar voltas no quarteirão e até que surtiu efeito. Estava mais calmo de acordo com o que andava.
De dentro da farmácia, Rin ria ao ver o esforço de Obito para se acalmar sozinho. Ela tinha contado um total de seis voltas que ele tinha dado em torno do quarteirão. Até que ele parou e sentou em um dos bancos em frente à farmácia, batendo o pé no chão enquanto encarava ela com um olhar de birra.
