Capítulo 3

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segui meu caminho rumo ao meu quarto, o sol ja havia se posto e aos poucos a mansão ficava mais silenciosa.

_jovem mestra - cumprimentava as criadas conforme terminavam os afazeres do dia.

eu andava olhando a vista das janelas, o jardim japonês era lindo e bem cuidado pelo jardineiro da familia, o lago de carpas vermelhas ao lado da arvore de cerejeira, os vagalumes que iluminavam o local, as estrelas cada vez mais visíveis conforme as luzes da casa eram apagadas.

a mansão ja passou por inúmeras reformas des de sua fundação a cerca de 100 anos atrás mas a propriedade esta na familia a 500 anos, localizada na costa da cidade chiba, a propriedade possui 70 m² (70 mil metros quadrados), rodeada por uma floresta de cedro.

desviei o olhar da janela e me concentrei no amplo corredor que junto a som de passos apresados apareceu kei correndo ate mim.

_irmã! irmã! - gritou meu irmãozinho kei vindo ate mim.

ele se joga sobre mim, me abraçando.

_irmã! acabei de voltar do treino! - disse animado

passo a mão em seu cabelo sorrindo.

_seja um bom garoto kei - digo sorrindo conforme ele se soltou de mim

_sim! eu sou um bom garoto irmã, eu sou como voce e como o papai - disse animado, ele sorri e da um rodopio indo ate a janela.

ele olha as estrelas e então vira seu rosto para me olhar

 _eu sou um satoru afinal - disse com orgulho, as vezes ele não parecia ser um garotinho de 8 anos

kei era uma copia de gojo, tendo a personalidade narcisista e manipuladora do nosso pai e a aparência magnifica assim como a minha

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kei era uma copia de gojo, tendo a personalidade narcisista e manipuladora do nosso pai e a aparência magnifica assim como a minha.

entretanto kei era filho de uma amante, seu sangue era impuro e ele teve sorte de ser tão parecido com nosso pai.

kei poderia ter morrido assim que nasceu mas meu pai aceitou cria-lo.

_kei voce é um satoru - digo confiante e ele sorri - então deixe sua familia orgulhosa

seu sorriso se desfez e ele encara o chão pensativo.

_eu sei - disse cabisbaixo, nossa familia realmente carrega uma grande responsabilidade

_vá dormir - conclui voltando a andar

me deitei na cama olhando para o teto, mesmo apos 16 anos eu me pergunto o por que vim para cá

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me deitei na cama olhando para o teto, mesmo apos 16 anos eu me pergunto o por que vim para cá.

minha mãe... aquela mulher... como ela me trouxe? por que ela me escolheu?

eu tinha tantas perguntas... jamais seriam respondidas...

suspiro e me viro na cama.

ela sabia o que iria aconteceu? por causa da sua morte eu vivi um inferno.

eu realmente queria ter conhecido ela.

Até o fimOnde histórias criam vida. Descubra agora