Capítulo 2

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28 de março

_ficou bravinha irmã? - provoquei geta, minha irmã mais velha.

ela suspira brava enquanto revira seus olhos.

_cala a boca - conclui friamente enquanto apagou seu cigarro.

nanami se aproxima de nos pelo corredor.

_voces duas parem de discutir - disse nanami passando entre nos e abrindo a porta do escritório do meu pai - entrem logo 

nos obedecemos e entramos, dentro da sala estava meu pai olhando a vista da janela sentado sobre sua poltrona.

A messa estava cheia de papeis, provavelmente documentos. 

As paredes eram brancas e decoradas com espelhos, quadros e estantes lotadas de livros. O sofá e poltronas eram brancas, o chão era coberto por mármore preto, havia tapetes de pele e vasos azuis de planta bem posicionados no ambiente.

_o senhor nos chamou? - indaguei pondo a mãos no bolso conforme me aproximo mais perto da messa.

_sim queridas - disse meu pai nos olhando 

meu pai, gojo saturu o líder atual da máfia e filho de uma longa linhagem de mafiosos

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meu pai, gojo saturu o líder atual da máfia e filho de uma longa linhagem de mafiosos.

ele não é tão jovem quando parece, meu pai ja possui 40 anos mas é normal da linhagem saturu ter esse tipo de aparência, ate os 20 anos nos amadurecemos muito mais rápido, depois passamos a envelhecer mais lentamente.

a yakuza (mafia japonesa) reina o mundo das apostas, nossa familia controla mais da metade dos casinos, boates, bares, corridas de cavalo e qualquer assunto ilegal no japão. Sendo assim nosso principal rival é os yoshida, eles são um verdadeiro incomodo.

_já devem saber o por que as chamei - iniciou gojo - tenho uma missão nova para voce sara.

_vamos por um fim nos yoshida? - indaguei.

_não podemos mata-los, isso geraria uma comoção e poderia causar um escanda-lo na parte legal dos nossos negócios - contou meu pai de modo obvio - em vez de mata-los nos vamos negociar, quero que se aproxime do herdeiro yoshida

_temos um prazo? - pergunto pensativa

_quanto mais rápido melhor - comenta nanami, o braço direito do meu pai.

_e por onde começamos? - perguntou geta e gojo estala os dedos

_vou por sara na mesma sala que o garoto, o resto é com ela - diz meu pai em um tom brincalhão

arqueei a sobrancelha e respiro fundo.

_farei o meu melhor - conclui e gojo sorri

_enquanto geta - inicia nosso pai olhando para ela - como a herdeira da familia eu preciso que voce ajude sua irmã no que for preciso

geta assente insatisfeita pelo seu papel coadjuvante.

_coloquem suas coisas em ordem, conversaremos mais sobre isso logo - conclui gojo sorrindo enquanto relaxa sobre sua cadeira - estão dispensadas.

assentimos e saímos do escritório, ouso geta suspirar frustrada, ela se vira e me encara

_não ouse falhar - ameaçou com uma estranha elegância.

eu sorri com deboche conforme gata da as costas e segue pelo corredor.

papai sempre diz que geta é a cara da nossa mãe, se isso for verdade então fico feliz de herdar a maior parte das características do meu pai.

dou de ombros e saio andando rumo ao meu quarto, eu tinha algumas coisas para concluir.

Até o fimOnde histórias criam vida. Descubra agora