Capítulo 14

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_ah ele ficou louco - disse meu pai desligando o celular após a ligação com nanami, ele passa a mão no cabelo e suspira - por que ele e tão dramático

_foi perigoso isso - digo sentada no sofá do apartamento - vou falar com geta para rever os relatórios

_não se preocupe tanto assim - disse gojo como se quisesse tirar as preocupações de mim 

ele guarda seu celular e se senta ao meu lado no sofá, gojo se inclina apoiando nas suas cochas.

_não faça mais aquilo - disse ele sem me olhar nos olhos, ele parecia pensativo

_fazer o que? - indaguei olhando ele

_se por na minha  frente - disse ele que me olha de canto - não morra.

frisei a testa 

_sou sua terceira filha, minha vida não é mais importante que a sua, pai - digo seria e ele meche no cabelo.

_voce é importante sara, voce pode ser melhor que eu - disse ele encarando o chão - eu não vou aguentar se voce morrer.

sua voz era seca, ele parecia com dificuldade de admitir em voz alta, estávamos sozinhos na casa então ele podia falar o quanto quiser.

_sei que não é justo pedir isso mesmo depois de tudo que eu fiz com voce no passado mas eu preciso de voce  - ele cera os dentes com um olhar de choro - mesmo depois de tudo voce ainda estaria disposta a se sacrificar... voce é melhor do que jamais fui.

coloquei minha mão sobre suas costas e deitei minha cabeça em seu ombro.

_voce é meu pai, não diga essas coisas - digo sentindo vontade de chorar - eu te admiro pai, mesmo depois de tudo porque eu ja te perdoei

gojo esconde o rosto nas mãos

_eu te amo papai - digo sorrindo gentilmente

sua respirar ficou desregular e quando vi ele estava chorando silenciosamente, suas lagrimas não faziam nenhum barulho.

sua respirar ficou desregular e quando vi ele estava chorando silenciosamente, suas lagrimas não faziam nenhum barulho

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senti meus olhos lagrimejaram junto com as dele.

a minha vida é importante para ele, mais do que a sua própria.

ele me ama... mesmo que não diga com todas as letras.

flashback

hoje é o festival de fogos! 

são tão lindos e acontece uma vez ao ano, niko sempre me leva.

vesti um kimono simples, era o único que eu tinha e eu ja estava atrasada.

eu ja estava vestida e tentava sair para o quintal, era de noite e niko disse para nos encontrar na arvore de cerejeira.

_o que voce esta fazendo acordada? - disse tia jojo

ela vestia um vestido preto colado e um grande cachecol de pele, seu olhar me encarava com superioridade e naquele momento eu soube que iria apanhar por tentar sair escondido.

não... eu não apanhar de novo.

eu corri pelo corredor escuro, todos ja estavam dormindo.

_SUA PESTE! CORRA E SERÁ CASTIGADA EM DOBRO! - gritou ela vindo atrás de mim.

corri loucamente;

 os fogos logo iam começar;

 niko esta me esperando;

 eu vou apanhar;

cruzei o corredor e para minha surpresa de uma das ultimas pessoas que pensei ver.

gojo esta de pé olhando a janela, parecia bêbado e eu congelei olhando para ele, minha respiração ofegante e suando frio.

atrás dele esta nanami que me encarou.

_SUA PRAGA! - gritou jojo que surgiu atrás de mim, ela olha gojo e abaixa a cabeça - irmão desculpe o incomodo.

no susto eu andei ao contrario de jojo onde tropecei em direção ao gojo.

ele estendeu a mão e segurou a minha.

_voce é parecida comigo - disse ele friamente

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_voce é parecida comigo - disse ele friamente.

por acaso não sabe que sou sua filha?

os fogos começam a iluminar a vista da janela.

ele solta minha mão eu perco o equilíbrio e caio no chão, meu rosto perto do seu pé.

_ah sim, voce é minha filha - falou como se confirmasse para si mesmo - a mais nova...

engoli em seco e o olhei.

_a maldição que matou minha esposa - falou cruelmente, seus olhos frios me eram muito mais assustadores do que os de jojo 

seu rosto demostrava nojo e raiva para mim, ele me odiava.

_afinal, por que voce ainda esta viva? - indagou pegando uma arma que escondia atrás da sua roupa e apontou para mim.

me encolhi com medo, como pode um homem ser tão cruel com uma garotinha de 4 anos?

eu não tenho culpa! 

por que todos nos nossos encontros são piores que o ultimo.

_senhor não a mate - disse nanami e gojo o encara - ela é a aliança entre os coreanos, mata-la seria um desperdício.

DESPERDÍCIO? SERIO?

gojo sorri e gira a arma no ar

_eu não a mataria de qualquer forma - disse ele sorrindo.

ele se vira e sai andando rindo, nanami o segue logo atrás.

olhei para ele se afastando.

maldito bêbado que me faz sofrer! por que eu não nasci no próprio jujutu kaisen? aquela versão é muito melhor.

_como ousa perturbar o mestre? - indagou jojo que agarrou meus cabelos e me fez levantar puxando ele - 10 chicotes e 7 dias na floresta, vamos ver se aprende

eu chorei enquanto era arrastada pelos cabelos, naquele momento os corredores nunca me pareceram tão longos.

fim flashback

Até o fimOnde histórias criam vida. Descubra agora