Capítulo 5

65 5 1
                                    

_ah vamos irmã não seja assim - digo provocando geta enquanto ela tentava escrever um documento

_não encha a porra da minha paciência - xingou irritada - estou tentando escrever!

_vamos! vamos! me conte o que esta fazendo pelo menos - continuo insistindo enquanto pulo em cima dela

ela tragou o cigarro desistindo.

_preparando a documentação da nossa matricula - disse

_nossa? - indaguei olhando para ele

_papai pediu para eu me inscrever com idade falsa - falou desanimada, geta tem 19 anos e des que se formou jurou nunca voltar para a escola.

_SENHORITA SARA! - gritou uma criada abrindo a porta do escritório de geta 

_SENHORITA SARA! - gritou uma criada abrindo a porta do escritório de geta 

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

_o que voce pensa que esta fazendo? - indagou geta com raiva para a criada

_que falta de educação com suas senhoras - digo friamente mas em um tom sarcástico.

a criada engole em seco ao perceber o que fez.

gritar é algo inaceitável, principalmente se o fizer chamando seu mestre. 

seu jeito atrapalhado e mal educado ao abrir a porta sem permissão poderia resultar em um castigo severo.

_sinto muito senhoras - implorou a criada se ajoelhando - o mestre solicita sua presença com urgência

_ah não - nego soltando geta que tragou seu cigarro enquanto me levanto - voce não implorou o bastante - digo ponto o meu pé na nuca da criada e comprimindo seu rosto contra o chão.

_não suje meu escritório - disse geta enquanto veio ate mim

tiro o meu pé da criada que permanece no chão, estalo a língua com nojo e sigo para fora, geta me observa.

_obrigado, obrigado - repetiu a criada com a testa no chão.

_e quem disse que voce vai sair ilesa? - falou geta que olhou para as outras criadas - levem ela a masmorra, eu cuido dela depois.

_sim senhora - disse as criadas em volta que reverenciam e vão ate a mulher jogada no chão que começou a gritar em quanto era arrastada para longe.

nossas criadas não são comuns, elas vem de uma longa linhagem de servos que trabalham aqui. A maioria dos criados nasceu na mansão e sabem como as regras funcionam, todos os servos são membros da yakuza.

bati na porta e nanami abriu, entrei no escritório do meu pai, ele estava sentado no sofá de frente para deisuke

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

bati na porta e nanami abriu, entrei no escritório do meu pai, ele estava sentado no sofá de frente para deisuke.

_ah minha filha chegou - disse meu pai sorrindo em nossa direção.

olhei para meu pai e então para daisuke

_não sabia que viria - digo me aproximando - talvez sua carta se perdeu?

_é bom te ver minha querida - falou daisuke fumando enquanto me olhava de canto.

_aproposito, não enviei nenhuma carta entes - conclui, suas palavras pareciam carregar deboche

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

_aproposito, não enviei nenhuma carta entes - conclui, suas palavras pareciam carregar deboche.

_veio da coreia apenas para me ver? - indaguei com sarcasmo enquanto me sentava.

_mas é claro - disse me provocando e eu rio.

daisuke é meu noivo, antes mesmo de eu nascer fomos prometidos um ao outro como símbolo da paz entre a máfia do Japão e a coreia.

os kenbe são a familia da máfia coreana, no passado nossos maiores inimigos mas agora são futuros aliados, eu só preciso completar 18 anos para oficializar o matrimonio.

diferente de mim, daisuke já possui 18 anos.

_como estão os kenbe? - perguntou gojo quebrando o silencio.

_os negócios vão bem, minhas madrastas saíram de férias para as Maldivas então os negócios da casa estão nas mãos dos meus irmão - comentou com um leve sorriso.

diferente do meu pai, o chefe da máfia coreana tem varias esposas, por consequência muitas ja mortas, tendo mais de 12 filhos atualmente vivos, daisuke é o 9º na sucessão.

_vim resolver alguns assuntos no Japão e aproveitei para ver minha noiva - continuou daisuke - podemos sair para jantar hoje a noite, sara?

_claro, esta ótimo - digo escorando no sofá, meu noivo sorri

_certo, de busco as 8 - conclui e se levantou - obrigado por me receber, senhor - daisuke estende o braço para um aperto de mão, um gesto ocidental.

meu pai retribui o gesto com um sorriso.

daisuke sai do escritório e gojo desfaz o sorriso e me encara.

_se ele fizer algo contra sua vontade, chute as bolas dele - conclui meu pai passando a mão no cabelo em desaprovação, papai só mantem esse matrimonio em nome da paz.

eu ri em pensar o quando gojo odeia daisuke como genro.

Até o fimOnde histórias criam vida. Descubra agora