XIV

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Suke

Sakura saiu daqui irritada, eu quem deveria está vi os dois assim que eu cheguei estavam no maior papo ela até sorrio para ele e entregou um papel, com certeza era o número de celular.

Me deito na cama rolando de um lado para o outro sem conseguir dormir, não consigo sem ela aqui, preciso dela e do nosso leite. Como ela ainda está com raiva de mim então só posso apelar, não me julguem. Pego o celular e ligo para ela que atende no terceiro quarto toque.

- Alô? - Sua voz está rouca indicando que
dormia, hora de botar o plano em ação.

- Saky? Onde você tá? - Deixo a voz o mais calma e chorosa possível.

- Sasuke? Bebê, você está bem?- Parece
despertar.

- Não consigo dormir Saky, quero mamar - Finjo choro.

- Já estou indo bebê - Avisa desligando e sorrio satisfeito.

Eu daria um ótimo ator, espero ela chegar
para poder dormir enquanto mamo como
todas as noites. Demora algum tempo até que ouço a porta da sala ser aberta, então ela aparece no quarto vem até mim e me dá um beijo na bochecha.

- Você está bem bebê? - Pergunta preocupada, apenas balanço com a cabeça.

Sakura


Suke acha que me engana, assim que
cheguei percebi que não era ele mas decidi
entrar no seu jogo, me ajeito na cama e retiro minhas roupas ficando só de calcinha, o puxo para mim que começa a mamar com à avidez de sempre, mexo em seus cabelos.

- Calma bebê, assim você pode se engasgar - Falo de forma natural fazendo Suke a contra gosto sugar mais levemente.

Quando ele já está dormindo levanto, coloco seu dedo na boca e saio indo para o quarto ao lado, tranco a porta e me deito dormindo, se ele acha que sabe jogar não faz ideia que eu dou aula.

Acordo logo cedo umas 5:30, faço o café e
deixo seu prato pronto pego um táxi e volto
para casa, deixei um bilhete na geladeira que dizia" boa jogada, game over" pode parecer ter sido cruel mas foi merecido. Passei o dia arrumando a casa, Saske me mandou milhares de mensagens e ligou diversas vezes mas não fiz questão de pegar o celular, me arrumo e vou para a faculdade. No fim da aula recolho meus materiais e me dirijo para saída, logo de cara vejo Saske encostado no seu carro chamando atenção de muita gente ali, finjo que não o vejo e ando por outro caminho mas ele me alcança.

- Amor por que está fugindo de mim? - Seu tom de voz é tristonho.

- Não estou fugindo Saske, só não quero
conversar agora - Suspiro.

- Nos não temos culpa pelo que Suke fez, está com raiva da gente também? - Pergunta.

- Eu não estou com raiva de ninguém mas o
que Suke fez foi errado, me enganar para
que eu fosse até lá - Falo com decepção na voz.

- Eu sei que foi mas ele já se arrependeu
disso.

- Até que Suke pessa desculpas ficarei em
minha casa - Ele olha tristonho.

- Está bem, nós te amamos - Beija minha
bochecha.

- Eu amo vocês - Devolvo o beijo em sua
bochecha.

- Posso pelo menos te levar em casa? - Nego.

- Acho melhor não, eu vou pegar um táxi - Ele suspira e acena.

Me despeço e chamo um táxi indo para casa, se ele viesse comigo tenho certeza de que ficaria mas não posso dar moleza ou isso irá se repetir.

𝐌𝐘 𝐋𝐈𝐓𝐓𝐋𝐄 𝐁𝐎𝐘Onde histórias criam vida. Descubra agora