Termino de levar as caixas e sento no chão, observando o belíssimo apartamento que havia encontrado, era perfeito para começar uma vida nova em São Paulo, uma jovem que havia acabado de terminar a faculdade de arquitetura, seria uma boa botar em prática o que aprendi na minha própria casa.
Procuro a caixa que havia deixad alguns materiais de trabalho e acabo percebendo que deixei lá fora, corro pra pegar e quando abro a porta vejo um moreno com cabelos ondulados segurando a caixa em frente a minha porta, aparentemente ia bater.
- Ah! Muito obrigado! Essa caixa é muito importante! Me desculpe por causar problemas! - ele me entrega a caixa com um sorriso no rosto, que moço bonito...
- Não precisa agradecer, encontrei a caixa perdida e fiquei sabendo que tinha alguém de mudança, foi fácil achar, sou o vizinho do lado esquerdo... Gustavo Scarpa, muito prazer! - ele estende a mão, eu aperto e sorrio.
- É um prazer! Eu sou a Maya! Acabei de me mudar, prometo não fazer bagunça!! - dou uma risadinha.
- Não se preocupe! Acho que sou o mais barulhento daqui na verdade... Espero não atrapalhar! - o moreno da uma piscadinha e olha para o relógio. - Preciso ir pro treino. Seja muito bem vinda!! Espero me dar bem com você, se precisar de ajuda com a mudança só bater na minha porta! Até mais! - o rapaz corre pegar uma bolsa de academia e vai pro elevador.
- Quem diria que teria algum vizinho bonito assim... - fecho a porta e vou olhar a janela.
Enquanto viajava observando a paisagem escuto alguém sair desesperado na porta do lado, notando alguns xingamentos altos
Abro a porta e dou uma espiadinha, vendo que o vizinho do lado direito deixou a porta aberta.
"Não é muito seguro... Eu deveria fechar? Não seria estranho? Porém é mais seguro... Ele não vai saber, só vou encostar."
Vou até a porta do vizinho e pego a maçaneta, encostando a porta. Escuto passos atrás de mim e me viro rapidamente.
- OI VOCÊ DEIXOU A PORTA ABERTA E EU NÃO ACHEI SEGURO, AÍ FUI FECHAR APENAS ISSO.
Um rapaz de porte grande, pele clara e cabelo castanho claro liso me olhava rindo, fazendo um joinha.
- Obrigada, voltei pra ver se não tinha deixado a porta aberta... Você é a vizinha nova né? Sou o Raphael, mas pode me chamar de Veiga, seja bem vinda! E obrigada por fechar minha porta.
"Caralho! Não basta um, precisam ser dois vizinhos gatinhos..."
Ri alto enquanto voltava a mudança, organizei algumas coisas mais urgentes, roupas, cama, utensílios, tudo necessário para começar a viver, pensaria nos detalhes mais tarde.
Quando percebo já está de noite, peço comida japonesa no Ifood para comemorar a nova fase da minha vida. Escuto batidas na porta e me levanto para atender, vendo o primeiro rapaz de hoje cedo, Gustavo Scarpa se não me engano.
— Eai Maya! Espero não estar atrapalhando, só vim trazer uma lembrança de boas vindas. - Era uma bela garrafa de vinho, parecia um pouco caro, mas aceito o presente.
— Uau! Muito obrigado, não estou acostumada com vizinhos gentis, prometo recompensar também. - O interfone toca e minha comida chega.
— Ah! Eu pedi comida japonesa, quer entrar? Não sei se curte, mas podemos tomar o vinho juntos. - Sorrio saindo no apartamento e caminhando até o elevador.
— Pode me esperar aí dentro se quiser, vou pegar a entrega lá em baixo e já volto! - as portas se fecham.
— Oh... Ok! Obrigada pelo convite. - ele entra e espera com um sorrisinho no rosto.
"Garota estranha... Legal."
Pego a comida e subo novamente, entrando em casa e me lembrando que não havia arrumado praticamente nada, apenas muitas caixas e um sofá de frente com a tv.
Ele se vira e sorri, estava observando a janela e algumas papeladas do trabalho que havia largado pela casa.
— Arquitetura? Muito legal.
— É... Terminei a faculdade faz pouco tempo, arrumei uma proposta de emprego por aqui e me mudei, foi mal pela bagunça. - dou uma risadinha constrangida.
— Que isso, não precisa se desculpar não, tá tranquilo, eu que tô me intrometendo. - ele se senta no sofá com o vinho em mãos.
— Vou pegar as taças, fique a vontade! Pode olhar o que quiser. - caminho até a cozinha pegando a caixa com vidros, tirando duas taças grandes.
Vou para a sala o olhando distraído, ele é realmente bonito, e parece bem gente boa.
— Aqui, uma pra você. - entrego a taça e ele olha meio sem graça.
— Não costumo beber... Mas parece bom, vou acompanhar você.
— Não precisa beber se não quiser! - puxo uma caixa fechada e deixo a camisa sobre ela, me sentando ao lado do moreno.
— Nah, vou comemorar uma nova vizinhança.
— Vamos comemorar então! - encho as taças e ergo a minha para um brinde.
— Aos vizinhos!
— Aos vizinhos. - ele brinda e ri.
Começamos a comer e conversar, sem nem ver a hora passar, ria muito com sua companhia, era realmente um cara muito interessante.
— Pode parecer uma pergunta meio estranha, mas você é famoso? Tenho quase certeza que já te vi na tv. - pergunto um pouco em dúvida.
— Na verdade... Mais ou menos. Eu sou jogador de futebol, jogo no Palmeiras.
— Caraca! Que incrível! Não costumo acompanhar futebol, mas torci pro vocês nas últimas duas libertadores. Deve ser incrível a sensação de conquistar algo tão importante no seu trabalho!
— Na verdade é sim! E obrigada pela torcida, é muito bom dar alegria pra tanta gente. Me esforço bastante em campo. - Ele da um gole no vinho.
— Você era de onde? Já deu uma olhada no prédio? Na região?
— Eu era do Rio, cheguei aqui ontem, não vi praticamente nada, só conheci você e mais um rapaz do prédio.
— O Rio é um lugar lindo, ja morei lá quando jogava no Fluminense... Você disse que conheceu um rapaz do prédio? Qual o nome dele?
— Uh... Não lembro o nome... É o vizinho do lado direito. Ve-
Escuto batidas na porta e me levanto para abrir, scarpa me segue.
— Então já conheceu a vizinha né? - Scarpa e ri.
— Digo o mesmo.
(Eaeeee pessoal! Tive a ideia de fazer essa fic com os meninos lindos, se vcs curtirem essa ideia pretendo continuar a fic! Tenho muuuuitas ideias pra essa historia <3 dêem suas opiniões e curtam ;p)
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𝑶𝑺 𝑽𝑰𝒁𝑰𝑵𝑯𝑶𝑺. ꧂ - Veiga e Scarpa.
FanfictionVocê se muda para um apartamento chique, e descobre que mora no meio de dois melhores amigos... Você não esperava o que estava por vir.