Depois de 7 dias de inconsciência, Felipe acordava lentamente sem lembrar de muita coisa, olhando o pai dele ao lado da cama.
- a onde eu...estou.... Pai? É você?... - perguntou o Felipe, de forma lenta.
- sim.. eae, seu mini-estuprador. - disse o pai de Felipe.
- oque??.. - disse Felipe.
- sim, a Rayane me disse tudinho, Felipe. - disse o pai de Rayane.
- mas... Oque eu fiz? Não estou lembrado.. - disse Felipe.
- certo, vamos lá - disse o pai dele.
- você manipulou, controlou, abusou mentalmente e fisicamente a Rayane, você foi um obessesivo que nem aceitou os foras dela, por 1 mês INTEIRO, eu estou decepcionado como pai. - disse o pai de Felipe.
- que??? Mas como??.. - falou Felipe, assustado.
- você não foi feito para lidar com mulheres, Felipe, você deve viver sozinho até que entenda os sentimentos de uma garota. - disse o pai de Felipe.
- mas... - falou Felipe.
- você também vai ser transferido de escola e vai repetir de ano, para aprender a não ser um estuprador, e ainda vai trabalhar de meio período até que você compre um celular novo para a Rayane! - disse o pai de Felipe, de forma alta e clara.
- pai porfavor não! - gritou Felipe.
- desculpe filho, mas você tem que aprender que a vida não é como você bem quer. - disse o pai de Felipe mais alto ainda.
- agora vá descansar, eu tenho que cuidar de umas coisas.. ah e mais uma coisa! Sem celular por 2 anos! - disse o pai de Felipe.
- oque?.... - disse baixinho, Felipe.
2 semanas se passaram, Felipe finalmente se recupera e toma alta do hospital, e como ele não tinha um celular para se distrair, ele ficava caminhando por um parque.
Derrepente, Felipe vê uma garota de cabelos loiros e olhos azuis, com orelhas pontudas, sentada em um banco e chorando.
- ei... ei garota calma.. você tá bem?..- disse Felipe, tentando se aproximar dela.
- me deixa em paz porfavor... Você só vai ser mais um menino frouxo.. - disse a Ana, ainda chorando no banco e com as mãos no rosto.
- como é que é?? Frouxo? Do que você tá falando?? - disse Felipe, sentando do lado dela.
- é que... Sabe.. nenhum dos meninos que conheço, não sabe me dominar e nem sabe ser um alpha... E eu a acabo traindo eles.. - disse Ana.
- .... Oque?!? E você ainda acaba traindo eles?? - disse Felipe, indignado.
- sim.. - respondeu a Ana.
- cara, se eu fosse seu namorado, ia te dominar até e ser bem rígido na relação, para não me trair.. - disse Felipe.
- ...hmmmm... Então por que não vira meu namorado? - Ana estava sendo direta, ela parava de chorar.
- oque????.. ei ei calma, eu nem sei seu nome ainda, me fala sobre você primeiro né....e eu nem sei se você vai ser fiel.. - disse Felipe, meio assustado.
Ana se levanta do banco, chamando o Felipe para poder dar uma caminhada.
- ei, vamos conversar mais no caminho?.. - disse a Ana, em pé na frente do Felipe.
- não vejo problema né.. - disse Felipe.
Então, Ana e o Felipe ficavam caminhando juntos pelo parque ensolarado e quieto, com som da natureza.
- ei, você é solteiro? Qual seu nome? - disse a Ana.
- sou Felipe, e sim, sou um solteiro. - disse Felipe
- oh...prazer em conhecer, eu sou a Ana, ou conhecida como... A elfana..~ - disse a Ana.
- elfana? Mas por que? - perguntou Felipe.
- hahaha simples bobinho, eu tenho orelhas pontudas, cabelos loiros e sou bem baixinha, e meu nome é Ana, que fica elfana!! - disse a Ana, com o rosto bem fofo e sorrindo.
- caraca... Vontade de te agarrar até você dizer chega.. - disse Felipe.
- hm!.. você sente vontade de me agarrar??... - Ana sorria mais ainda, ficando interessada no Felipe.
- sim ué, admito que você é bem fofinha - disse Felipe.
- então... Por que invés de ficar na vontade, você poderia me agarrar todinha~.. - disse a Ana, provocando o garoto.
Felipe então, agarrava a Ana pelos braços e levava até uma árvore, abraçando a cintura e pescoço dela com muita força.
- assim?~.. - dizia Felipe, Sussurando no ouvido da Ana.
- a-Ahn...ahh!!!...~... Sim..❤️ - Ana ficava bem feliz e coradinha, abraçando as costas do Felipe.
- agora eu duvido você escapar de mim..~ - disse Felipe.
- e quem disse que quero escapar??...- falou a Ana, com a testa escorada na dele.
- você gosta do perigo hein, sou um cara muito obessesivo e dominador, tem noção disso? - disse Felipe.
- e daí?...~.. eu sou bem submissa e obediente... Viu! Somos um casal perfeito...~ - disse a Ana.
- você tem certeza disso? Quer mesmo me namorar? - disse Felipe.
- sim! Eu te quero! Mas... Nada de sair controle, apenas me domine na cama e sexualmente! Nada que envolva minha privacidade u-u - disse a Ana.
- mas... Como vou saber se você não tá me traindo?! - perguntou Felipe.
- ué, simples mestre, eu te dou meu celular e todo dia você pode checar ele uwu - disse a Ana.
- você .. que espertinha hein... Ok eu topo, vamos namorar - disse Felipe, logo a abraçando.
- mas com uma condição! - disse Felipe.
- oque oque?? - perguntou a Ana.
- a gente começou a namorar no primeiro dia que se conhecemos... Então você vai me falar o máximo possível sobre você e eu, ok? - disse Felipe.
- ok ok! Eu falo tudinho! - Ana tava abraçando Felipe sem parar, com o rosto enterrado no peito dele.
- então, a primeira coisa que vou falar é..
Então, Felipe a soltou de seu abraço e começaram a andar juntos pelo parque denovo, assim, desse dia em diante, Felipe desistiu totalmente da Rayane, e a Ana desistiu completamente do João, já que agora estavam namorando oficialmente.
Nesse meio tempo, Rayane estava deprimida e pensando na vida, ela estava olhando pro nada com uma cara triste, traumatizada com oque aconteceu, ela estaria sentada embaixo de uma árvore.
- João.. onde estar você agora.. ? - perguntou a Rayane, para si mesma.
Continua..
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a minha querida tomboy
RomanceJoão, um garoto de 16 anos que conheceu uma garota de 14 anos pelas rede sociais, no Tinder, mas ele ainda não tem coragem para a encontrar-la, será que ele conseguira ter o coração dessa tal garota distante e perto ao mesmo tempo?