Eles dizem que o amor de verão é passageiro. Mas algumas vezes o que começa como passageiro, pode levar até a coisa de verdade. Uma simples viagem à Toscânia (Italia) pode ser tudo o que precisamos para clarear nossas mentes e abrir nossas cabeças...
Quando Any entra na gelateria estava ofegante, rosto corado e tinha os cabelos alvoroçados.
Antonella: saiu sem comer denovo??
Any: há Nonna eu estava sem fome
Antonella: olha o seu estado
Anahi Giovanna Puente D'Angelo é neta de Giuseppe e Antonella, filha unica foi morar com os avós quando tinha 16 anos.
Any é uma mulher doce e cativante, adora uma aventura, e sempre acaba deixando sua Nonna de cabelos em pé.
Antonella: sabe que me preocupo com você
Giuseppe: deixa a menina ser feliz Antonella, ela já não é mais criança
Mesmo após ter completado 21 anos Antonella ainda trata Any como se fosse criança.
Antonella: olha pra ela, tá tão fraquinha
Any: que horror Nonna
Antonella: vá tomar um banho pra comer alguma coisa
ENQUANTO ISSO...
Sentado de frente para a tela em branco, Poncho fecha os olhos e sorri, ao abrir os olhos passa o pincel suavemente sobre a tela em branco.
Fez questão de ser cuidadoso em cada detalhe, se tratando de suas pinturas Poncho é extremamente perfeccionista, mas aquela em especial teria que ficar além da perfeição.
Gosta da paz e da tranquilidade que o lugar transmite, e nesse momento está mais inspirado do que nunca.
E ali naquele momento deu asas a imaginação, perdeu a noção de quanto tempo ficou ali, quando olhou no relógio se passavam das duas da tarde, juntou suas coisas e decidiu que era hora de ir pra casa.
Naquele momento se arrependerá de ter ido há pé, mas não podia reclamar pois estava ficando satisfeito com o resultado do seu quadro.
Após descer a escadaria, caminhando pela rua Any passa por ele com sua vespa amarela.
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Passou por ele, um pouco mais pra frente ela volta indo até ele.
Any: ainda por aqui?
Poncho: pois é, agora cansei e estou indo pra casa
Any: Alfonso né
Poncho olhava detalhadamente para o rosto dela, gravou cada expressão, e principalmente o sorriso. Além de linda muito simpática.
Poncho: Poncho...me chame de Poncho
Any: ok, Poncho
Eles sorriem um para o outro, os cidadãos de Toscânia são extremamente receptivos todos são muito unidos.
Any: quer uma carona? Isso daí parece pesado
Ele olha pra ela e depois olha pra vespa.
Any: só vou correr se você quiser
Poncho: barbeira
Any: não sou barbeira, apenas gosto de adrenalina, o espírito aventureiro que habita em mim ama uma adrenalina.
Quem via os dois conversando nem imaginavam que eles acabaram de se conhecer.
Poncho: interessante, sabe que eu gosto de uma aventura
Any: serio? Não parece
Poncho: posso te mostrar, digo...claro se você quiser..
Ele estava estranhamente nervoso.
Any: cuidado é bem capaz de você desistir assim que ver as coisas que gosto de fazer
Poncho: desistir? Jamais adoro um desafio
Any: há esqueci que é um Calliari
Poncho revira os olhos e sorri.
Any: mais e aí aceita a carona?
Poncho: vou aceitar
Any: só não vale ficar com medo
Poncho: medo eu? Jamais
Em pouco tempo de conversa, parecia que se conheciam há muito tempo, e naquele momento perceberam que ambos tem muitas coisas em comum.
Any da um capacete pra ele, Poncho coloca e em seguida senta na garupa.
Any: se segura
Poncho: não precisa..
Any: então tá bom
Ela liga a vespa, dá partida e sai arrancando quase derrubando Poncho, ele solta uma gargalhada e se segura nela, estava sendo divertido para eles.
É realmente ela é uma pequena barbeira, mal dá pra acreditar o tanto que ela corre.
Eles se deram bem, e algo dizia que ali nascia uma grande amizade.