• Capítulo 12 •

2.6K 121 4
                                    

• Tainá •

Tava mexendo no celular enquanto o cobra ainda dormia, eu passei a noite aqui. A mãe dele ligou e eu tiver que atender.

Fiquei toda envergonhada, mas falei que ele estava bem, coloquei meu celular de lado e fui no banheiro, fiz meu xixi e lavei as mãos

Fui pra janela que tinha aqui e fiquei vendo o morro, cruzei os braços sentindo aquele vento entra.

Cobra: Oi - olhei pra ele

Tainá: Até que fim em - ele rir fraco - ta sentindo algo? - fui até ele

Cobra: Tou de boa - sentei na cadeira - ta aqui desde que hora?

Tainá: Desde ontem, dormi aqui - peguei sua mão

Cobra: Valeu - nos sorrir

Tainá: Sua mãe ligou - ele concorda - eu atendi toda envergonhada

Cobra: Envergonhada porquê? Tava falando com a sogra pô - eu gargalhei

Tainá: mas e besta mano - neguei - vou chamar o médico

Dei um selinho nele e sair do quarto, fui até o médico e o chamei, ele foi pro quarto do cobra e eu fui atrás

Nos entra e eu sentei na cadeira, o médico dizer várias coisas e liberou a gente, ajudei o cobra e saímos do hospital

••

Sair do closet já vestida e fui até a varanda onde o idiota tava, quase me deixa louca pra me colocar ele lá

Tainá: Ta sentido algo - sentei na cadeira que tava na frente dele

Cobra: tou de boa Tainá - passa a mão na testa

Tainá: Ótimo - joguei a cabeça pra trás

Fiquei vendo o céu, tenho certeza que vai chover, tava até ventando frio. Amo quando está assim, mas fico triste porquê tem muita gente que mora na rua que passar frio.

Cobra: Foi mal vida - passa a mão na minha coxa - não quiz fala assim com você.

Tainá: De boa - fechei os olhos

Cobra: Tava pensando na minha mãe - olhei pra ele - não era essa a vida que eu queria que ela tivesse.

Tainá: E mas seu pai matou o dono do morro e agora você tem que comandar - ele rir

Cobra: E bom que ela fique pro lá mesmo - ele passa a mão no abdômen onde está o curativo - tem muita merda aqui.

Tainá: Você tá dizendo que quer mudar de vida? - coloquei o Cotovelo na cadeira e apoiei a cabeça na minha mão

Até que seria bom, viver sem invasão e sem a polícia querendo a cabeça dele sem falar dos outros donos de morros.

Cobra: Até que seria legal - nos concorda - Mas não e fácil assim.

• 𝐒 𝐈 𝐆 𝐈 𝐋 𝐎 • Onde histórias criam vida. Descubra agora