Capítulo 04

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— Olha, já que não entende o que eu digo, acho melhor irmos embora

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— Olha, já que não entende o que eu digo, acho melhor irmos embora. Podemos conversar melhor em casa. Tudo o que eu queria hoje, era deitar ao seu lado e dormir uma noite de sono, plena e feliz.

— Me dê apenas um tempo para pensar aqui. Preciso digerir certas coisas. - Ele abaixa a cabeça, solta minha mão e fica girando sua pulseira no pulso.

— Eu… Eu vou sozinha para casa? - Pergunto com uma voz baixinha e chorosa.

— Não! Só preciso que me deixei pensar aqui nesse momento. - Ele coloca as duas mãos no rosto e percebo que está chorando.

— Ei, não chore! - Sem me importar com o tempo que ele pediu, o aperto em meus braços e sinto seu corpo relaxar gradativamente. – Serkan, eu gosto muito de você, muito mesmo! Não chore por conta disso, por favor! Você é incrível, foi tudo incrível e eu quero muito continuar com isso. Eu… Eu sempre quis que isso acontecesse. - Sussurro em seu ouvido e dou um beijo em seu ombro.

— Acreditei que quando te beijasse pela primeira vez, você iria ficar feliz e me beijar novamente. E perceberia que não te enxergo somente como amiga. Seria um momento só nosso, mas você não tem total firmeza em mim. - Ele volta a chorar.

— Desculpa por não ter correspondido às suas expectativas. Eu não sei como lidar com isso. Eu estou imensamente feliz, mas não sei como demonstrar. Você é o meu sonho, Serkan. O único, em meio a milhões de pessoas. Você é o meu escolhido. Meu coração escolheu você, desde o primeiro segundo em que eu te vi. - Respiro fundo. – Mas, se quiser um tempo, você terá. Vou deixá-lo aqui, para pensar um pouco, está bem? Devo caminhar um pouco.

— O… O que quer dizer com tudo isso? É… Sabe que sou um pouco lento.

— Você sabe, Serkan. Mas não quer acreditar.

— Você… - Engole em seco. – Você tem sentimentos por mim como homem? Eu… Me sinto nervoso. - Ele respira várias vezes seguidas. – Não fuja de mim ou tenha medo, inseguranças, por favor! Eu só quero você, sempre foi você. Me desculpe se fiz algo errado. - Deus! Ele está realmente nervoso.

— Ei, fica calmo. - O puxo para mais perto de mim e ele deita em minhas pernas, se agarrando a minha cintura. – Eu sempre te enxerguei como homem e claro, os meus sentimentos por você, nunca foi apenas como amigo. Eu tive aprender a escondê-los, por medo de não ser correspondida. - Ele me aperta ainda mais e eu me inclino, para beijar seu rosto. – Sempre foi você, desde o começo. Eu sempre sonhei em um dia, poder me abrir para você, sem medos e sem amarras. Quando eu soube da possibilidade disso ser recíproco, não perdi tempo e já quis me aprofundar nesse assunto. Por isso que estamos assim, agora. – Ele me olha e eu limpo suas lágrimas. Ele fecha os olhos e sorri com o meu contato, contra a pele macia de seu rosto. – Meu ursinho lindo. - Beijos seus lábios e ele sorri lindamente.

— É recíproco, Eda. Eu só não sei o que fazer ou falar. Eu sonho com o dia do nosso beijo há anos e com todos os momentos que quero ter ao seu lado. Não quero ser seu amigo, quero ser seu namorado, marido a porra toda.

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