Capítulo 05

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     A primeira coisa que descubro, assim que desperto, é que odeio a claridade batendo em meus olhos

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     A primeira coisa que descubro, assim que desperto, é que odeio a claridade batendo em meus olhos. Sorrio preguiçosamente. Que noite maravilhosa, estou tão feliz! Observo Serkan dormir calmamente. Deus, olha esse homem! Eu sou bonita, modéstia à parte, mas esse homem deve ter um padrão mais avançado de beleza.

  Meu Deus do céu! Que homem é esse? Não, Deus! Por favor, tenha piedade de mim, do meu psicológico e do meu coração! Pego meu celular e olho as horas. São quase seis da manhã, o nascer do sol já está dando as caras.

   Ainda não acredito que tiramos um cochilo na praia e que o tenho ao meu lado.

— Ei! Bom dia, bebezão! - Toco a pontinha de seu nariz com o meu dedo indicador e ele o franze, remexendo seu rosto de um lado para o outro. – Acorda! O sol já vai nascer. Vamos assistir juntos e depois vamos para casa, está bem? Nossa aula começa agorinha. - Sussurro em seu ouvido e ele sorri. Faço um carinho em seu rosto e ele me aperta ainda mais.

— Só mais cinco minutinhos, princesa. Estou com tanto soninho.

— Esse soninho pode esperar. Vamos, acorda! Já está começando a nascer. Não vai perder esse espetáculo, por que está com sono, né?! - Ele bufa e me solta. Abre os olhos lentamente e os tampa em seguida, por conta da claridade que nos cerca. – Ainda quero comer algo e tomar um banho. Quando chegarmos da aula, vamos dormir juntinhos e depois ir para a biblioteca, hoje é o nosso turno. - Ele se senta e beija a minha bochecha. – Você é lindo até quando acorda. Isso é inacreditável.

— Está bem, coisinha linda! Bom dia, bebezinha, coisa linda do Serkan.

— Ei, não fala assim, todo fofinho. Sabe que o meu coração fica derretido, né? - Pego sua camisa, a sacudo para tirar o excesso de areia, mas não dá muito certo, porque o vento bate bem na hora e voa areia em meu rosto. – Porra! Mas eu não posso nem tentar ser gentil, que sou tombada. - Serkan gargalha e pega a blusa das minhas mãos. A veste e agacha, para assoprar os meus olhinhos, que estão embaçados por conta da areia. Ele consegue amenizar meu problema e, por fim, abro meus olhos, não sentindo tanto incômodo. Sorrio lindamente para ele e ele beija o topo da minha cabeça. – Obrigada, Serkanzinho! Me salvando, como sempre. Aliás, você ficou lindo demais com essa roupa, deveria usar sempre.

— Linda está você, nesse vestido branco. Porra. Meu anjo, estou pensando em dar um mergulho para revigorar as energias, o que acha? Vou entrar só de cueca.

— Entra sem nada, eu não vou reclamar. Seria uma bela visão para começar o dia. - Dou uma gargalhada e ele nega com a cabeça. – Desculpa, é culpa do soninho, minha vidinha! Vou mergulhar com você, então.

— Não vai ser hoje que vai ver meu corpinho nu. - Suspira, pensando no que eu disse. – Eda... Tá doida? Não pode mergulhar, seu seu vestido branco vai ficar todo marcado no seu corpo. Não quero que todos vejam o que só eu posso ver. Sem mergulhos, Eda.

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