🌙 A filha de Kaguya 🌙

14 - Punição 🌙

Chego perto do lago que o albino havia mostrado e me jogo nele com roupa e tudo, sentia aquele peso sair de mim aos poucos, estava em " paz ". Saio do lago e tiro a roupa molhada e jogo ela no chão, entro no lago novamente e me lavo tirando o sangue que parece que ficou impregnado em mim. Lavo a minha roupa e visto ela de novo. Volto a caverna em passos calmos, chego e vejo o sol já nascer. Vejo Tobirama parado em frente da caverna, me aproximo dela e me sente no chão, ele fez a mesma coisa ficando na minha frente.

— Ele está dormindo? — corto o silêncio que estava entre nós.

— Sim, ele estava ansioso por você não chegar.

— Imagino. Vamos esperar ele acordar e sairemos.

— Não quer descansar? Faz quatro dias que não dorme.

— Estou bem, descansarei quando chegar na vila — o silêncio voltou e ficou ainda mais desconfortável.

— Está bem? — encaro ele.

— Não faça isso, se preocupar com os outros não é seu forte — digo sincera, ele olha pra mim — Não se preocupe, matar pessoas já virou costume.

— Você matou uma vila inteira — diz sério — Sabe que isso trará problemas.

— Estou preparada pras punições.

— Por quê fez aquilo?

— Na época esse clã era umas das pessoas boas, eu ouvia outras pessoas falarem que esse clã era bom, havia pessoas boas nele, quando salvei Harana e os outros eu pude vê que as coisas que ouvi foram coisas totalmente diferentes, Harana e seu namorado era os únicos que se salvavam lá... eles sim eram pessoas boas e gentis que queriam que seu clã mudassem, mas ele se negaram — olho pra ele — Você odeia os Uchihas pelo a maldição do ódio... então, esse clã seria pior que os Uchihas se eu não os matassem, você sentiria mais raiva ainda desse clã do que os Uchihas, acredite — encaro o céu que está azul — Era necessário fazer aquilo.

— Ela mandou você fazer isso? — franzo o cenho e olho pra ele.

Ele acredita em mim??

Pisco algumas vezes, era raro alguém acreditar nisso e parece que ele está se convencendo disso e decidiu acreditar ao invés de me achar louca quase todos os dias.

— Acredita em mim agora Senju? — arco a sobrancelha.

— É uma incerteza ainda, isso é confuso, mas quando vi você cortar a cabeça dos dois eu pude vê nos seus olhos que não queria fazer aquilo, ela mandou você fazer e você foi que nem um cachorrinho — fecho meu punho e levanto com raiva.

— Cuidado como fala humano! Eu não vou tolerar que zombe de mim desse jeito. Você não sabe o que eu passo pra ter que aturar esse tipo de coisas, você não sabe o que ela me faz se eu desobedecer qualquer coisas que ela me manda fazer — grunhir com raiva. Ele se levanta.

— Não estou zombando de você, apenas falei a verdade que você não quer admitir — ri incrédula — Você se esconde de tudo, tem medo do que possa acontecer se não fazer o que ela manda... você fala que quer morrer mas tem medo da morte... você é uma covarde, é isso que você é e não quer assumir, não quer aceitar a verdade — saio da caverna, se ficar lá vou acabar fazendo uma loucura , Tobirama me segue — Agora você vai fugir de novo? Vá lá Akira, fuja da verdade novamente!! — fecho meu punho e me viro, pego minha katana e vou até ele correndo pra o matar.

Tobirama defende de meu golpe segurando minha katana com a mão, ergo minha perna pra chutar ele e o mesmo segura minha perna com a outra mão, ele me ergue e me joga com tudo no chão ficando em cima de mim, solto minha katana e do um soco no seu rosto, chuto sua barriga e levanto, pego minha kunai e avanço de novo, ele segura com sua mão a kunai e desfere um soco forte no meu rosto, faz sinal com a mão e manda Suiton, um dragão de água se fez e me atacou, não consegui me defender dessa, levanto após a água ter ido embora e uso Katon, Tobirama foi rápido e usou Fuuton expandindo pra longe meu fogo, olho pra ele que fez um justo estranho, havia quatro Tobirama que veio pra cima de mim, corro em sua direção e pego minha katana que estava no chão, vou até uns dos Tobirama e jogo a Katana na sua barriga, para minha infelizcidade ele explodiu, o outro me ataca e com uma kunai, me defendo de todos seus ataques.