29 - Festival de Inverno 🌙

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— Kimeko? — Tobirama aparece na porta principal. Ele fecha a porta e sobe as escadas com força nos pés — O que você está fazendo aqui?! —  seu tom saiu ríspido.

— Tobi.. — Não contive em olhar para ela com uma careta de puro deboche e surpresa. Foi só Tobirama aparecer que até sua voz mudou — Eu posso explicar...

— Saia da minha casa agora — grunhiu de raiva.

— Por favor Tobirama — implora. Tobirama chega para perto de nós duas e fica na frente dela.

— Saia! — grita assustando a garota.

— O que está havendo aqui?? — Mito sai de seu quarto e vê a cena deplorável do dois. Quando volto meus olhos para a garota seus olhos já estão cheios de lágrimas.

Quanto drama....

— Kimeko, o que houve ?? — Mito empurra Tobirama para o lado e segura o rosto de sua prima — Ele te machucou?? — Kimeko nega com a cabeça e começa a chorar. Mito abraça ela com força — Calma  — murmura. Mito nós olha sérios e ergui as minhas mãos em redenção. Não tinha nada haver com esse drama todo.

— Akira... — olho para trás e vejo Yuki com seus olhinhos preocupados. Me aproximo dele e me agacho ficando da sua altura — O que houve? — murmura ele.

— Ela só está com dor  — sorrio para o confortalo e bagunça seus cabelos — Vamos nos arrumar ? O festival pode acabar e você ficará aqui — ele arregala seus olhos.

— Não!! — grita nervoso — Vamos rápido  — ele corre até o quarto.

Com o sorriso ainda no rosto me viro para trás e o desfaço no mesmo instante. Kimeko já melhor ficou me encarando séria. Não gostei disso e iria saber o por que depois. Mito agora está ali com ela então eu não poderia arriscar. Se ela é a prima de Mito, tenho certeza em que lado dessa história ela iria ficar.

Após duas horas arrumando eles vou tomar outro banho, meu corpo parecia ainda sujo. Mito saiu com as crianças e a prima dela foi junto, agora sim eu podia relaxar. Não havia visto Tobirama em lugar algum e o Hashirama havia saído um pouco mais cedo para receber os seus convidados.

A casa finalmente é minha.

Sorri com meus próprios pensamentos e entro no banheiro, fico em um tempo bem considerável para poder relaxar, a cada gota que cai no coro da minha cabeça me deixava ainda mais preguiçosa e com menos vontade de sair desse banheiro.

Desligo o chuveiro e pego a toalha enrolando ela em meu corpo, pego outra toalha seca e enrolo em meu cabelo, saio do banheiro e deparo com o corredor apagado, acho estranho, fecho a porta atrás de mim e me aproximo do outro lado da parede para acender a luz até escutar um barulho estranho. Paro de andar e fico em forma de combate. Novamente o barulho foi ouvido e olho para o lado com meus olhos ficando atenta. Do mais alguns passos calmos para a frente e desvio de uma kunai que ficou presa na parede ao meu lado. Meu coração acelera e tento manter minha respiração.

Foi por pouco.

Meus olhos se acostumaram com o escuro e aos poucos fui vendo uma silhueta de alguém na porta do quarto das crianças. Aperto ainda mais a toalha que está em meu corpo e só fico o encarando.

— Se não se manifestar agora o matarei sem piedade alguma — mantenho a minha voz firme e séria. A pessoa não fez nada, não falou e não se moveu — Diga!! — me exalto.

A pessoa se moveu e começou a correr em direção da janela, o sigo correndo mas não consigo o pegar, o mesmo pula pela a janela e cai no chão. Olho para baixo e fico olhando para a pessoa até conseguir vê um homem, ele se levantou com dificuldade e correu até a floresta. Resolvo ir atrás dele mas não ia pular a janela. Do meia volta e desço a escada, quando abro a porta bato meu rosto em alguém e me desequilíbrio quase caindo para trás. Se não fosse a pessoa que me segurou pela a cintura a minha toalha com toda a certeza cairia.

🌙 A filha de Kaguya 🌙Onde histórias criam vida. Descubra agora