Independência

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A Candy's, como se viu, não pertencia a uma loira rechonchuda como Harry imaginara, mas a um homem barbudo, ruivo e corpulento chamado Chuck. Harry manteve sua alegria sob controle durante toda a entrevista e teste de culinária - ele teve que fazer torta de limão com merengue, embora Chuck a tivesse assado assim que Harry terminou de preparar tudo - mas sua cara séria não durou muito fora do restaurante.

Um Harry tonto e com renda garantida engasgou entre risadinhas, "P-por que se chama Candy's? Esse homem está tão longe de ser um 'Candy' quanto é possível!"

Severo bufou. "Imagino que tenha sido para um proprietário anterior. Por que mudar o nome e perder negócios quando você pode manter uma marca que os locais reconhecem?" Ele riu e deu de ombros com Harry. "Mas você está certo. É engraçado . E agora eu me pergunto se ele simplesmente não contratou você porque você teve o bom senso de não rir na cara dele."

"Oi! Minha torta estava muito boa, você deve saber."

Severo sorriu. "Eu sei. Eu peguei um gosto do recheio depois que você colocou na crosta."

Harry balançou a cabeça. "Que bom que você gostou, mas tinha ovos crus, você sabe."

"Isso não vai me matar. Não estou grávida nem imunocomprometida."

"Immunie-o quê?"

"Imunocomprometido. Refere-se a uma pessoa com um sistema imunológico fraco, alguém que não consegue combater facilmente infecções trouxas. Bruxos não têm esse problema."

"Ah. Então isso significa que nossos vírus e outros são mais potentes? O que aconteceria se um trouxa pegasse um?"

Severus parou, a cabeça inclinada em curiosidade. "Eu não sei. Eu nunca ouvi falar de um trouxa pegando uma doença de bruxo, mas não posso imaginar que seria bom para eles se o fizessem. Eles não têm magia para ajudar a combatê-la."

Harry estremeceu. "Vamos ficar longe do trabalho com certeza se ficarmos doentes, ok? Prefiro passar alguns dias sem renda do que matar alguém porque peguei uma mancha de gripe dos bruxos."

"Vou pesquisar isso quando tiver tempo. Acho que é impossível - é lógico que se doenças bruxas pudessem passar para a população não-mágica, elas já teriam sido exterminadas, mas não tenho certeza do que aconteceu. impede a transferência, e agora estou curioso. Talvez eu possa perguntar a Madame Pomfrey se algum dia tivermos tempo."

"Talvez, mas vamos ser cautelosos até termos certeza, só por precaução."

"Muito bem." Severus parou diante de um prédio de tijolos castigado pelo tempo. "Este é o lugar, Harry. O que você acha?"

Harry examinou os apartamentos com curiosidade. Dois grandes prédios estavam em forma de L, cada um com seu próprio estacionamento. Um pequeno gramado comunitário, completo com mesas de piquenique e duas churrasqueiras a carvão, ficava ao lado do prédio sul, e o escritório ao lado. Alguns pinheiros sombreavam a área de piquenique e duas crianças brincavam em um pequeno playground próximo. Ivy cresceu parte dos prédios, com botões de flores fechados espreitando de dentro.

"Ah. Este lugar deve ser lindo de manhã."

Severus franziu a testa. "Deve?"

Harry apontou para a parede coberta de hera. "Glórias da manhã. Tudo misturado com a vegetação."

Severus olhou para a parede. "Então eles são. Você conhece sua herbologia."

Harry desviou o olhar, não querendo admitir que sabia muito mais sobre jardinagem trouxa do que deveria, mas não tanto sobre plantas bruxas. Severus lançou-lhe um olhar penetrante, mas não o empurrou, para alívio de Harry. Ele tinha menos do que nenhum desejo de discutir seus parentes em público.

Changing Fate [ TRADUÇÃO ]Onde histórias criam vida. Descubra agora