Livro 04
Axel Lewis, um garoto rodeado de carinho, atenção e amor de sua família. Seu pequeno grau de infantilismo não o torna diferente dos outros, apenas ainda mais especial. Após um acontecimento familiar, o pequeno Axel irá encontrar duas pessoa...
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Desço as escadas da casa, me direcionando a cozinha.
— Bom dia — desejo ao entrar no cômodo, encontrando quase toda a família no local.
— Bom dia!
Me sento em uma das cadeiras, deixando uma vazia entre eu e minha irmã para que Collin se sente alí.
Começo a me servir com as delícias postas a mesa, e logo vejo a figura de meu irmão passando pela porta, desejando "bom dia". Ele vai diretamente ao encontro com a Vó Maria que está fazendo algo no balcão.
Minutos depois, o restante da família entra no local e se sentam nos lugares vazios. Mas, ficou sobrando 3 lugares; entre eu e Cynthia, um na ponta e outro na frente da loira.
Vó Maria se sentou na ponta. E ficou sobrando os outros dois.
Axel entra animado na cozinha, segurando seu típico urso e com sua chupeta detalhada entre os lábios. Ele caminha até os pais deixando um beijo na bochecha de cada, logo seus olhos passam pela mesa.
Meu irmão nos encara e encara o garoto, logo dando um sorriso e se sentando no lugar vago em frente Cynthia.
Maldito!
Axel olha para mim, Cynthia e a cadeira, logo vem até onde estamos e se sentando no lugar, cruzando as pernas em chinesinho. Ele me encara e sorri por debaixo da chupeta, fazendo o mesmo com minha irmã que o olhava meio aérea.
— Bum dia!
— Bom dia, querido — a senhora sorri — sua mamadeira está no microondas.
— Otei, bigadu vovó — agradece e faz biquinho, se virando para mim — Cici, pega pá eu? Pufavô?
— Ahn, ah, claro — saio do transe me levantando ¹abruptamente.
Apresso meus passos ao aparelho abrindo a porta e pegando a mamadeira rosa. Entrego para o menino que agradece, ele tira sua chupeta e coloca o outro objeto entre os lábios.
•°•
Se passam das três da tarde, estamos todos na sala conversando com uns aos outros. Mas minha atenção está no menino loiro que conversa com Anna no sofá ao lado.
— Tem um bebê ati dentlo? — observo o garotinho perguntar para a prima tocando o indicador com cuidado na barriga que há uma ondulação.
— Sim, neném — Anna sorri passando a mão pelo local fazendo o vestido marcar a barriga redonda — ele é pequenininho, mas ainda vai crescer.
— Clecer? — pergunta confuso — Aí dentlo? Vai expudir, Nana! — exclama assustado fazendo todos rirem.
— Não, Axel. Minha barriga não vai explodir, mas ela vai crescer bastante — diz rindo.
— Como ti ele foi pala aí dentlo? — pergunta e no mesmo instante, Jace que estava ao lado da noiva se engasga com a água que tomava começando a tossir desesperadamente.
— Aí meu Deus — diz entre tossidas.
Eu estava tentando segurando a risada, mas quando olhei para meus irmãos eles viraram o rosto na mesma hora, foi impossível aguentar. Nos explodimos na gargalhada enquanto nosso amigo quase morria sem ar.
— Tá tudo bem, Jace? — Cynthia pergunta depois de conseguir recuperar o ar.
— Não — diz puxando o ar com força, abanando seu rosto.
— Vuxes ainda não lespondelam — Axel diz com a expressão confusa.
— Melhor não saber, Axel — Ayla diz se curvando sobre seu braço que está na barriga enquanto passa a mão no rosto.
— Pu que? — pergunta novamente.
— Olha, Axel — Tio Arthur começa a falar depois de segurar o riso — ela comeu uma sementinha que foi parar na barriga dela e agora está crescendo como um bebê.
— Sementinha? Sementinha de fluta?
— Quase isso! — Bruno diz fazendo o mesmo que o irmão.
— Sementinha de fluta... AI MEU DEUS, O AXEL VAI TE BEBÊ? ELE COMEU SEMENTINHA! — exclama alarmado, com os olhos azuis arregalados e a mão na boca.
— Axel, não! — Richard ri — Você não vai ter bebê!
— Maisi, as sementinhas...
— Esquece isso, ok? Quando você "crescer" eu te explico.
— Maisi eu já sou gandi, paipai. Conta plo Axel...
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Então, Axel... É uma situação complicada, sabe?
Tadinho, mal sabe ele que essa sementinha é ele que planta...