Livro 04
Axel Lewis, um garoto rodeado de carinho, atenção e amor de sua família. Seu pequeno grau de infantilismo não o torna diferente dos outros, apenas ainda mais especial. Após um acontecimento familiar, o pequeno Axel irá encontrar duas pessoa...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Apoio minha cabeça sobre minha mão, olhando para o loiro de longe.
Ele solta altas risadas com sua chupeta detalhada entre os lábios, enquanto brinca com as duas crianças.
— Apaixonada? — me assusto com a voz de Anna ao meu lado.
— Que susto! — exclamo colocando a mão no peito.
— Foi mal — sorri apenas com os lábios — mas, recapitulando. Apaixonada?
— Ah, eu — aponto para eu mesma — não, não — volto a olhar para o garoto que pede colo para o pai — não.
— Hm, então esses olhinhos brilhando para o Axel é o que? — pergunta e por pouco não me engasgo com o suco.
— O reflexo do sol — digo com o intuito de mudar o rumo do assunto.
— Unhum — resmunga com um bico nos lábios — Vou fingir que acredito.
Olho de relance para Anna, antes de olhar para o menino que está deitado no colo do pai, enquanto suga a chupeta calmamente com os olhos fechados.
•°•°
Subo as escadas da casa e me direciono ao quarto. Mas, ao passar em frente a um cômodo, escuto um choro baixo.
Curiosa, abro a porta do quarto vendo o local escuro, sendo apenas iluminado pela luz do abajur.
Acendo a luz, e encontro Axel sentado na cama com as pernas cruzadas, o rosto vermelho e abraçando o ursinho fortemente.
— Ei, Axel — o chamo, escutando seu choro diminuir um pouco — O que houve?
Ele me encara atentamente, inclinando a cabeça para o lado. Seu choro novamente se torna alto, enquanto seus braços estão estendidos em minha direção.
Me aproximo escutando suas fungadas, e vendo a pontinha de seu nariz vermelha. Passo meus braços por debaixo dos seus, o pegando no colo.
Seu choro automaticamente diminui, enquanto seus braços circulam meu pescoço e suas pernas minha cintura.
Ele é pequeno, comparado a minha altura. Isso facilitou um pouco para que eu o pegasse.
— Ah, oi — me viro vendo Bruno parado na porta com uma mamadeira em mãos — Eu sabia que ele já estava acordando, não precisava se preocupar. Ele é pesado.
— Que nada — sorrio.
— Bom, quer me passar ele? — se aproxima, estendendo os braços para seu filho que apenas resmunga, me apertando — Parece que ele gostou de você — sorri batendo o indicador no nariz de Axel que faz careta.
— Que bom, primeira vez que uma criança gosta de mim — digo de maneira descontraída.
— Está na hora da mamadeira dele. Quer fazer a honra? — diz divertido, me tirando uma risada.
— Posso?
— Claro!
Bruno me ajuda a segurar Axel corretamente, ele me entrega a mamadeira e me auxilia para que o menino no meu colo não engasgue.
— Estou indo, qualquer coisa toca o sininho ao seu lado — olho para o local indicado, vendo um tipo de sino pregado na cabeceira da cama.
— Tudo bem — sorrio vendo sair do quarto.
Olho para Axel que me encara atentamente com seus olhos azuis. Sinto sua mão em meu rosto, passeando por minha pele. Ao chegar em minha boca; finjo que vou morder sua mão, e o mesmo a afasta enquanto sorri por debaixo do objeto.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.