Prólogo

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Desde muito nova eu sempre tive um objetivo na minha vida, entrar para a polícia federal. Não era algo discutível, minha mãe tentou por diversas vezes me fazer desistir e até meu pai, mesmo sendo delegado da PF.

Mas eu cresci maravilhada com esse mundo, graças ao meu pai e os meus tios que fazem parte do exército. Eles nunca me deixaram participar de nada, mas aos 18 anos eu já tinha certeza e comecei na faculdade de Direito, na PUC.
Com 20 anos já era agente da PF, e continuo no cargo até hoje. Já passei muito perrengue nessas ruas do Rio de Janeiro e até de outros estados. Hoje, graças a Deus, lido mais com a parte administrativa, só vou para operação quando é de extrema importância.

Desde cedo eu sempre fui muito independente, corri atrás do meu e nunca deixei com que me passassem para trás, mas certas coisas correm do nosso controle e foi assim que eu virei uma corna de primeira linha, foi tanto chifre que eu não sei como ainda andava dentro de casa sem perfurar o teto. Mas como dizem por aí, um ser humano sem chifres é um ser humano sem história, e graças ao filho da mãe do meu ex, a quem recebe o nome de Victor, eu tenho história para um caralho. É sobre isso, e não tá tudo bem.

...

Essa história é uma ficção e qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.

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