tierra de amor y venganza | nu couples

15 | Puro e espontâneo prazer

NARRADORA

Monterrey, México.

— O que você está fazendo por aqui, senhor Rey? — Any questionou de volta — Não deveria estar em casa?

— Estava guardando algumas ferramentas que haviam ficado no local da obra. — Ele explicou, por mais que não tivesse guardado nada todavia, já que seu irmão estava extremamente ocupado com uma das irmãs Hidalgo.

— E só está o senhor por aqui? — A cacheada perguntou desconfiada.

— Sim. — Mentiu — Meus irmãos devem estar me esperando em casa.

— Certo. — Murmurou — E respondendo sua pergunta anterior, gosto de olhar as estrelas. Por isso estou por aqui.

— Uma grande coincidência. — Noah pronunciou recebendo o olhar de Any — Eu também gosto de ver as estrelas. Entretanto, onde viviamos antes, era um pouco difícil por conta da industrialiazação que havia em volta.

— Isto é o que não termino de entender. — A garota comentou deixando Urrea confuso — Você e seus irmãos se mudaram de uma cidade grande com várias possibilidades de emprego para trabalhar em uma fazenda no meio do campo. Por qual razão?

  Aquela pergunta havia deixado Noah surpreso. Porém, o mesmo tinha uma facilidade com as mentiras e, encontrar uma para essa pergunta não seria nada difícil.

— Escapar um pouco de toda a loucura que é a cidade grande. — Ele respondeu. Por mais que isso não tivesse deixado Any convencida, a mesma aceitou seu contestamento. Mesmo assim, o garoto continuou — Sem contar que temos uma amiga que mora em Monterrey.

— Algum primeiro amor seu ou dos seus irmãos? — Any questionou descontraída, sem deixar transparecer sua curiosidade.

  Por mais que a mesma insistisse que Sina não se aproximasse dos novos obreiros, ela também havia interessado-se em um deles e amaldiçoava-se internamente por isso...

— Na verdade, sim. A garota em questão foi o primeiro amor do JJ. — Noah contestou.

— JJ? — A cacheada demonstrou confusão. Quem raios era JJ?

— Oh, desculpa. — Pediu — Josh. — Corrigiu — Alex e eu o chamamos de JJ.

— Ah, entendi... — Ela murmurou.

— Any! — Antonella exclamou o nome da filha da entrada da grande casa Hidalgo, que não ficava muito longe do depósito — O jantar está pronto. — Avisou.

  O chamado da senhora Ruíz Hidalgo fez Sina separar-se bruscamente de Josh, interrompendo o beijo.

— Minha mãe! — A loira exclamou desesperada — Se ela descobrir que eu estou aqui, ela me mata! — Eufórica, ela caminhou até a porta do depósito. Ao olhar pelo espaço aberto, viu a presença de outras duas pessoas — A brujit..., digo, a fresita e o seu irmão estão aí fora. — Ela encarou o loiro.

— Fresita? — Josh segurou a vontade rir — Você e seus apelidos criativos. — O mesmo se aproximou de Sina.

— Os apelidos que dou as pessoas são o que me definem. — A loira pronunciou.

— O que define você é a sua personalidade forte. — O loiro começou — Por mais que digam para que você não faça, você não dá ouvidos e faz. Gosto disso em você.

— Você gosta somente da minha personalidade forte ou gosta de mim? — Sina questinou com um sorriso no rosto.

— Acredito que sua irmã já foi. A área está liberada para que você volte para casa sem nenhum problema. — Avisou fugindo do questionamento da garota.