tierra de amor y venganza | nu couples

33 | Os pombinhos acordaram.

NARRADORA

Monterrey, México.

  BAILEY THOMAS MAY falava ao telefone. O motorista do caminhão havia acabado de deixar a fazenda Hidalgo, levando a mercadoria que May estava querendo.

— Conseguiu pegá-lo? — Bailey perguntou do outro lado da linha.

— Sim. — O homem respondeu — Mas estou levando algo a mais. Um pequeno imprevisto que surgiu no caminho. — Contou enquanto ouvia os gritos da garota atrás de si, dentro do caminhão.

— Do que está falando? — May questionou confuso.

— Bom, a garota arruinaria nosso plano. Ela é mandona demais. — Ele contestou.

ALGUNS MOMENTOS ATRÁS...

  Fazia pouco tempo que Josh havia sido colocado dentro do caminhão. Quando os dois homens que vinham dirigindo, iriam sair do local, Any apareceu.

— O que estão fazendo aqui? — A cacheada perguntou e os homens pensaram rapidamente em uma desculpa.

— Fizemos uma entrega. Já estamos de saída. — Um deles respondeu.

  Any estranhou. As coisas que havia ido comprar no centro da cidade já havia chego? Assim, tão rápido?

— E quem atendeu vocês?  — Ela arqueou uma sobrancelha desconfiada.

— O capataz. Um loiro. — O que havia vindo no banco do passageiro do caminhão resolveu responder.

  Bingo! Aquilo era um motivo para confirmar que os dois mentiam.

— Abram o caminhão. — Ela ordenou e os homens entreolharam-se — Não olhem um ao outro e façam o que eu mandei. Vocês estão na minha propriedade e eu não sabia da vinda de vocês. Tenho razões para estar desconfiada.

— Tudo bem. — Dessa vez, o motorista respondeu e outro homem o encarou confuso.

  Junto deles, Any caminhou até a porta do veículo. Assim que o homem a abriu, a cacheada surpreendeu-se com o que havia ali dentro.

— Josh... — Ela murmurou e rapidamente foi colocada dentro do caminhão.

— Me desculpe, senhorita. Mas você se meteu onde não devia. — Ao dizer isso, o homem fechou a porta, abafando o som dos gritos de Any. Josh seguia desmaiado.

MOMENTO ATUAL...

— Imagino de quem você esteja falando. — Bailey falou sentando-se no sofá com seu copo de uísque na mão — Leve-os para o lugar onde havíamos combinado e me informem quando chegarem. Eles vão aprender que não podem meter-se com um May, sem sofrer algumas consequências.

— Tudo bem, chefe. — Concordou e desligou o telefone.

ALEX MANDON URREA

  Eu estava nervoso. Havia preparado tudo diretinho para fazer um piquenique com Sofya, ali mesmo na fazenda. Só esperava que desse tudo certo...

— Oi. — A voz da loira assustou-me, já que a mesma chegou sem fazer barulho — Uau! Você preparou tudo isso para nós? — Sem dar-me chance de cumprimetá-la de volta, ela perguntou.

— Você acha que está muito simples? — Questionei receoso — Se você quiser, podemos marcar em um lugar mel... — Ele interrompeu-me.

— Simples? — Ela indagou dando a volta na toalha que estava no chão e sentou-se — Isso está perfeito! — A garota exclamou — Você fez um ótimo trabalho.