14 | Se Você Está Na Chuva É Para Se Molhar.

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...

Jisung permanecia na chuva, já bastante molhado apesar da chuva não ser intensa. Minho observava-o admirado, vendo-o de braços abertos e sorrindo, e um sorriso involuntário brotou em seus lábios, incapaz de conter a admiração e o carinho que já sentia por ele.

— Eu amo a chuva. — diz Jisung, abrindo os olhos e fitando Minho. — Às vezes, costumo me esconder dela, mas hoje quero abraçá-la, seja ela fraca ou forte. Deixe a chuva te tocar, permita que ela lave seus sentimentos e tente lavar sua alma, Hyung. Se não tiver nada a perder, deixe-se levar pela vida, você pode ganhar muito com isso. Venha até mim e entregue-se ao momento. Se você se perder, eu estarei aqui para te encontrar.

— Não sei como ainda te escuto. — diz Minho balançando levemente a cabeça, caminhando até Jisung e sentindo a chuva molhar seu corpo e sua roupa.

— Eu também não sei. — responde Jisung. — Mas adoro como você me acompanha. Quero que caminhe ao meu lado, não apenas me siga. Quero que me diga o que deseja, e vamos conquistá-lo juntos. — sorriu quando Minho o envolveu pela cintura e o puxou para mais perto.

Minho não conseguia desviar o olhar do garoto diante dele, que se entregava à chuva com um sorriso radiante. Ele era simplesmente perfeito aos olhos de Minho. Com ternura, Minho segurou o rosto de Jisung entre as mãos, e seus olhares se encontraram em um momento de cumplicidade silenciosa. Sem dizer uma palavra, Minho inclinou-se e depositou um beijo gentil na testa de Jisung.

— Eu odeio chuvas fortes, odeio me molhar, odeio como a roupa gruda em meu corpo. — disse Minho, olhando nos olhos profundos de Jisung, como se estivesse se perdendo e ao mesmo tempo se encontrando neles. — Mas aqui estou, deixando-me molhar, e estranhamente não odeio este momento. O que você está fazendo comigo?

Minho sempre odiou a chuva, detestava a sensação de estar molhado, mas estar ali com Jisung era uma experiência completamente diferente. Com ele, tudo parecia mudar. Seja um sereno suave, uma chuva leve ou até mesmo uma tempestade violenta, tudo começava de forma serena e, gradualmente, ganhava intensidade.

Olhando nos olhos de Minho, Jisung envolveu o pescoço dele com suas mãos, puxando-o para um abraço caloroso.

— Estou fazendo o que não consegui fazer no passado, mas agora tenho a chance de fazer. — diz Jisung, enquanto apertava Minho em seus braços, segurando-o com firmeza como se nunca mais fosse deixá-lo partir. — Não quero apenas te tirar daquela ponte, seria fácil te tirar de lá e seguir em frente, mas e depois? Eu queria ter conseguido fazer no passado o que eu consegui fazer por você. Não vou falhar com você.

Minho ficou momentaneamente confuso com as palavras de Jisung, mas antes que pudesse articular uma pergunta, sentiu Jisung se afastar e pressionar seus lábios num beijo suave, embora Minho desejasse mais do que um simples selar naquele momento. Conforme a chuva começava a se intensificar, Minho correspondia ao aumento da intensidade do beijo. Com uma mão firme segurava a cintura de Jisung, enquanto a outra acariciava delicadamente seu pescoço, explorando ternamente cada traço.

Sem hesitar, Minho entregava-se ao momento, dançando com sua língua na boca de Jisung, que correspondia com paixão. Quando finalmente se separaram do beijo, Jisung uniu suas mãos e começou a caminhar em direção à rua que levava à casa de Minho. Sob a chuva incessante, eles avançavam lentamente, compartilhando um silêncio que era agradável a eles.

Ao chegarem em casa, entraram rapidamente, deixando o piso molhado e já podiam ouvir as empregadas reclamarem. Subiram às pressas para o quarto e começaram a despir as roupas encharcadas.

Stay And Love Me, Save Me - MinSung (REESCREVENDO)  Onde histórias criam vida. Descubra agora