Savannah McCall, a irmã mais nova de Scott McCall, Savannah não teve a mesma infância de seu irmão, infelizmente quando seus pais se separaram Rafael conseguiu a guarda de Savannah então a pequena foi separada de seu irmão.
A infância de Savannah nã...
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Narradora Pov's
O vapor cobria todo o banheiro da Casa Eichen, a água quente batendo diretamente na cabeça de Lydia e escorrendo por seu corpo enquanto a garota encarava a parede no estado catatônico que residia a tempos.
A enfermeira suspirou irritada olhando para a garota, erguendo o braço para verificar a quanto tempo Lydia estava embaixo do chuveiro.
- Já foi tempo suficiente. Vamos. - diz a mulher não obtendo resposta alguma - Não vou engolir essa de fingimento de estado catatônico. Então não pense que vou abaixar a guarda - novamente, silêncio- Eu sei que está me ouvindo - a enfermeira com raiva começa a andar em direção a Martin - Olhe pra mim quando falo com você. Eu mandei olhar pra mim! - ordena a enfermeira parada ao lado de Lydia que mantinha seus olhos presos na parede - Lydia - a mulher segura as bochechas da Martin fazendo a ruiva olhar pra ela.
Alguns minutos depois, Lydia estava vestida e andava pelo corredor da fria Casa Eichen, a enfermeira que estava com ela no banheiro e outro enfermeiro a acompanhavam. Lydia andava em passos lentos, sem piscar e parecia perdida, sem emoção alguma.
As pessoas presas nas celas encaravam os três passando, como se fossem algum tipo de atração.
- Ela está bem? - questiona o enfermeiro olhando para Lydia - Está ótima! É só teatro. Ela é muito boa atriz - responde a enfermeira.
Lydia foi deitada na cama assim que chegaram na cela dela, o enfermeiro se sentou no banquinho e pegou o medicamento e uma seringa.
- Aumente para três miligramas - ordena a enfermeira- Se ela quer ficar catatônica, que fique - o enferirmo se levanta assim que a porta da cela é fechada, ele se senta na beirada da cama da Martin - Me desculpe, Lydia. É que ela não leva muito jeito com as pessoas. Mas eu sei ser gentil - diz ele passando os dedos pelo braço da Martin atrás de uma veia - Eu prometo ser gentil - ele coloca a agulha no braço da Martin mas não encontra o que procurava - Você está bem Lydia? - questiona num tom que daria nojo a Lydia se ela estivesse consciente. Ele retira a agulha do braço dela- Me desculpe por isso. Não consegui achar a veia, vou ter que tentar de novo. - ele novamente insere a agulha, dessa vez um pouco de sangue entra na seringa - Eu... acho que vou ter que... achar uma veia maior - ele vira a cabeça de Lydia para o lado e ergue a mão para enfiar a seringa no pescoço dela. Quando estava prestes a fazer, Lydia se senta de repente.
