the big day

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PASSADO

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PASSADO

Acordei com o som típico do despertador, tentei alcançar o meu telefone na cabeceira da cama onde sempre deixava, mas não estava lá. A cabeceira, quero dizer, por um segundo estranhei o lugar, mas logo relaxei ao me lembrar que estávamos na chácara onde seria o casamento da irmã de Demi e, finalmente, o grande dia havia chegado. Encontrei meu celular e desliguei o alarme e aproveitei para abraçar minha namorada que estava deitada de costas para mim, eu nem havia a visto chegar ontem à noite.

-Bom dia, Sunshine - Eu disse baixo no ouvido dela, ela devia estar exausta para ignorar o despertador. - Acorda, hoje é o grande dia.

-Bom dia, amor - ela disse sem empolgação se virando para cima.

-Poxa, que bom dia seco. Não ganho nem um beijinho? - fiz um bico forçado que a fez revirar os olhos, mas logo pôs seus lábios macios contra os meus.

-Tá bom agora, sr. Carentão?

-Tenho umas ideias de como pode melhorar - disse me colocando sobre o seu corpo. Ela usava uma camisola fina que não estava cobrindo absolutamente nada enrolada na sua cintura.

-Eu to cansada, tive que arrastar a bunda bêbada de todas aquelas garotas pra cá essa madrugada - ela dizia enquanto eu me deliciava com aquele pedaço maravilhoso de pele que ela chamava de pescoço. - Wil? Está me escutando? - murmurei que sim, e continuei beijando seu pescoço. - ah, assim não dá pra conver… awn… - não queria interrompê-la, mas ela tinha se mexido e seus peitos roçaram meu abdômen nu e não tive muita escolha a não ser abocanhá-lo. Suguei o direito por cima da camisola e fiz uma pressão com a língua e a senti estremecer um pouco embaixo de mim.

-Desculpe, o que estava falando?

-Que? Eu… ah, continua o que você estava fazendo.

-Mas você não queria conversar? Vamos conversar, Sunshine. 

-Wilmer Eduardo Valderrama, não me provoque. 

-Nunca faria isso, meu amor - menti descaradamente, ela bateu de leve na minha cabeça sabendo disso. - ai, eu só tô brincando.

-Ah, meu deus, eu esqueci. Como está sua cabeça, tá melhor? - ela perguntou e, por um segundo, fiquei confuso do que ela estava falando, mas então me lembrei da desculpa que usei para sair da despedida de solteiro de Ed.

-Não se preocupe, eu tô inteiro. Só disse aquilo para sair mais cedo, não tenho mais pique para ficar em festas como se tivesse vinte e um mais.

-Ei, eu tenho vinte e três. 

-Mas você é a minha garota e eu amo o seu pique - disse lhe dando uma piscadela.

-Então faça a sua garota começar o dia bem com um belo orgasmo.

-É pra já - eu disse rápido puxando o lençol sobre a gente ouvindo sua gargalhada gostosa de espalhar pelo quarto.

Tirei sua camisola e nem me importei para onde joguei, debaixo daqueles lençóis era o nosso paraíso particular e eu não gostava que nada nos atrapalhasse, e isso incluia as roupas. Nem tentei beija-la, ela não gostava que nos beijássemos de manhã, antes de escovar o dente, eu não ligava, mas respeitava seu desejo, por mais que fosse difícil algumas vezes olhar aqueles lábios perfeitamente desenhados, incrivelmente  macios, estupidamente carnudos e deliciosamente rosados se movendo longe da minha boca.

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