My Dear Lee - Dotae

Capítulo 7: Quero lhe ver... pela última vez.

A fic está chegando ao fim😭✋🤧 peguem os lencinhos e boa leitura!

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As férias de verão chegaram, e o Kim estava preparado para longos 15 dias na praia, o garoto estava tão empolgado que comprou tudo o que precisava, até o que não precisava.

Antes de Doyoung viajar, Taeyong escreveu uma carta para o Kim, ele pediu para que o outro só abrisse na hora certa, o menor não entendeu o que seria 'a hora certa' mas ele assentiu e deixou a carta em casa, para que não abrisse.

E assim o menor partiu em uma nova aventura com sua família, no aconchegante carro de seus pais, ao lado de sua irmã com músicas que ambos adoravam gritar aos prantos.

Enquanto isso o Lee estava sentado no sofá, confuso por não saber o motivo de seus pais o chamarem,  era raro ver sua mãe e seu pais juntos sem ser na frente de outras pessoas.

— Decidimos que você não será enterrado — O homem alto diz com uma voz e feição fria.

— Não é assim! — A mulher exclama irritada. — Filho você sabe que o tempo dado pelo médico está perto... e seu pai acha melhor a cremação...

— Afinal iríamos gastar dinheiro e ninguém ia comparecer, ninguém se importa com um inútil — O senhor Lee jogava as palavras sem nenhum remorso.

Taeyong se manteve cabisbaixo,  lutando contra seus sentimentos, ele não queria chorar na frente de seus pais... ele não podia.

— Isso é tudo, você pode ir — O pai do garoto diz e ele se levanta, indo até seu quarto, e lá derrubando suas lágrimas.

A família Lee era totalmente dividida desde que Taeyong foi diagnosticado com HIV, seu pai não aceitava o fato de ter um filho doente. A mãe do garoto se sentia mal por ele, mas não demonstrava nenhum tipo de afeto, para ela seria melhor desta forma, era menos doloroso.

Desde então Taeyong cresceu assim, afastado do mundo e de seus próprios pais, ele criava uma imagem de como seria lá fora, gostava de imaginar que era como nos livros.

Ele era permitido de fazer poucas coisas, também nunca questionou isso, afinal gostava de pensar que seu pais sabem o que é melhor para si, bem... isso mudou quando ele conheceu o Kim.

Quando pequeno, Taeyong e seu pai eram muito próximos, eram como um unha e carne, porém, o homem se tornou alguém extremamente frio desde que sua amante faleceu.

A senhora Lee nunca contestou ou se posicionou sobre as traições de seu marido, afinal não existia mais amor. Era um relacionamento para status, como se fossem uma família perfeita, quando na verdade estavam longe de ser.

Alguns anos antes...

— Papai olha aquele avião! — O pequeno Taeyong exclama apontando para o avião que passava pelo céu.

— Aviões podem voar muito longe — O homem diz se sentando ao lado de seu filho.

— Um dia eu vou pilotar um avião daqueles! E vou ser o melhor piloto do mundo!!

— Quando você estiver lá em cima, não se esqueça que aqui em baixo eu vou estar te esperando.

— Eu não vou esquecer pai, quando eu estiver lá eu vou gritar seu nome bem alto, para que você possa me escutar! — Taeyong diz sorridente.

— E eu estarei esperando — O homem responde enquanto acaricia os cabelos da criança.

Uma mulher aparece no quintal e o senhor Lee faz uma feição séria.