Capítulo 27

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Não é difícil morrer nesta vida. Viver é muito mais difícil.

Andrea

Ellena veio com o marido trazer uma coisas pra mim, na verdade era umas coisas que se encontravam no santuário em minha torre.
Eu já estava aqui a dois meses quando ela veio.
Eu precisava desse computador em específico. Eu o tinha montado, eu precisava dos programas que criei nele.

Eu pedi pra Lorenzo mandar por Humberto,
mas o filho da puta me mandou por Ellena, que apenas me fez raiva.
Ela tem sorte que eu apenas a enforquei, seu marido quase me deu um tiro.
A filha da puta ter a coragem de me mandar sair e segui a vida, e dizer que se um dia Bella voltasse ela entenderia. Vai tomar no cu.
Nunca imaginei dela ser tão mesquinha e egoista, ao ponto de não enxergar nada além dela.

Eu falei pra Lorenzo mantê-la longe de mim. Ela não era mais nada pra mim.
Não foi apenas o comentário sem noção e insensível, mas de não se importa de como eu realmente me sinto. Se Bella nunca acordasse, ainda assim eu a honraria. Ela sempre será minha esposa.
Ela é a mulher da minha vida. E se esse tivesse que ser nosso destino, que assim seja.

Outro problema que tivemos foi com o irmão de Bella, a mãe dela veio aqui a viu e conheceu os netos.
Mas já foi embora, e embora eu fosse um cretino por isso, eu me sentia aliviado.
Renzo deveria ser grato, e não tentar arrumar problema.
Bella e meus filhos teriam morrido se James não a tivesse resgatado.

Hoje meus filhos faziam três meses, e minha sereia oitenta e um dias de coma.
E nada, nenhum sinal que estaria prestes a acordar. E segundo o médico, cada dia as chances dela acordar diminuíam.
Meus filhos estavam bem desenvolvidos, eles não tiveram nenhuma complicação e estavam ganhando peso muito rápido.
Segundo Celine no máximo em vinte dias eles poderiam ir pra casa.

Eu avisei a Lorenzo, no momento que eles tivessem alta, eu queria tudo pronto pra voltar pra casa, com meus filhos e minha mulher.

Lorenzo chegaria hoje. Ele viria pra tratamos alguns assuntos que exigiam a opinião do subchefe. Então como eu não poderia ir, e não podia ser tratado por telefone, ele veio me encontrar.

Eu levantei de cama e dei um beijo em Bella antes de iniciar meu dia. Eu sempre levantava antes da cinco pra me exercitar um pouco.

Eu estava terminando meu café da manhã, quando ouvi a voz de Nina. Eu nem sabia que ela viria.
Eu coloquei uma calça antes de sair.

- Oi Nina. Cada dia mais linda.

Ela estava em frente a porta do quarto de Bella.

-Andrea, que saudades de vocês.

Ela me abraçou. Nina e Bella sem dúvidas gostavam de abraços.

- Vim conhecer os pequenos guerreiros. E ver Bella, tenho certeza que ela está esperando ouvir minha voz pra acordar.

Embora ela tenha feito uma brincadeira, sua voz era chorosa, e seus olhos estavam lacrimejando.

- Porque não vai lá dentro, e conta pra ela o tanto de enfermeiras bonitas que tem aqui.

- Andrea, ela vai sair atirando igual uma louca. - Nina riu enquanto as lágrimas desciam.

Assim que ela saiu Lorenzo me abraçou.

-Minha mãe e a sua estão no hotel, elas virão a tarde pra ver vocês.

- porque não me contou.

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