Capítulo 29

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Se você se sentir triste ou insegura ou perder completamente a fé, vai tentar olhar para si mesma, com meus olhos.

Andrea

Eu estava estressado. E minha sereia não estava ajudando.
Eu estava dormindo mal pra caralho. E eu estava morto de cansado, quando minha linda esposa decidiu me enxotar do quarto.
Eu entrei no escritório pra lá se nervoso. Eu me perguntava pra quem Bella ligaria a essa hora.
Porra ficar três meses sem sexo e sem fumar, foi moleza. Mas essa semana com minha esposa acordada e dormindo de conchinha, tem sido foda pra caralho.

Eu resolvi trabalhar. Bella anda muita insegura, eu nunca dei motivo pra ela se sentir assim.
Eu entendo que o fato dela ainda ter voltado andar a deixava frustada.
Meu telefone tocou, estranhei de Lorenzo me ligar uma hora dessa.

- Fala Lorenzo.

- O que merda você fez Andrea? Sua esposa está chorando no telefone enquanto fala com a minha.

- Eu não sei. Eu acho que não fiz nada.

Eu estava até na dúvida. Eu não lembrava de fazer nada que á pudesse deixar triste e infeliz.

- Não. Então porque ela praticamente me pediu autorização pra matar essas putas do hospital.

Eu senti vontade de gritar de frustração.
Porra, era só o que faltava.

- Você não autorizou né? Ela precisa repousar.

- Se ela quiser a cabeça de qualquer um, ela terá.

- Lorenzo pelo amor de Deus.

- Pelo amor de Deus você porra, eu te falei pra cortar essas porras antes de Bella acordar. Andrea sua esposa está em um cama de hospital, sem andar e longe de casa, nem a mãe está com ela. Você deveria fazer ela se sentir venerada.

- Lorenzo porra me escuta. Eu juro que não fiz nada, eu nem entendi o que aconteceu. Você sabe o quanto sou louco por ela.

- Pois vá lá e mostre. E coloca essas porras dessas putas no lugar delas.

Lorenzo desligou o telefone e eu até pensei em ir até Bella. Mas nós dois íamos acabar brigando, e ela não podiam se estressar.
Meu sonho era que pelo menos pudesse acabar a briga em sexo.
Eu coloquei uma calça, peguei uma camisa e resolvi ir até um jardim que tinha nesse andar.

Eu senti e acendi uma cigarro. E traguei.
Porra eu necessitava disso.
Eu sabia que o ideal era não fumar, mas eu estava no limite, eu não conseguiria ficar mais um minuto sem um pouco de nicotina.

Eu gostaria de ter conversado com o cirurgião de Bella. Mas eu não tive a oportunidade de falar com ele. Eu não abro mão de que ela fique boa logo.
Quando meu cigarro acabou. Eu joguei minha cabeça pra trás e fechei meus olhos.
Eu estava longe de está relaxado. Já era meu terceiro cigarro. Eu estava me perguntando se eu devia aproveitar, e fumar mais um.
Eu senti alguém próximo de mim e puxei minha arma.

Celine está parada na minha, frente de olhos arregalados.
Era só o que me faltava. Tomar no cu pra lá.
Eu não abaixei a arma.
Ela não era idiota. Ela podia não saber quem eu era, mas sabia que quem a contratou, tinha  uma muito errada.
Os corredores eram cheios de soldados nossos e de James.

- O que foi? Algum problema com meus filhos?

- Não. Eu vim te fazer companhia. Pode abaixar a arma?

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