Capítulo 22

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Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se.

Andrea

Eu olhei pra minha mulher ser acreditar. Porra duas malas pra ficar dois dias em Palermo. Quando os bebês nascesse precisaria de avião de carga.
Por mim íamos e voltávamos no mesmo dia, mas com Bella grávida era complicado.
Eu ia aproveitar pra levá-la em alguns restaurantes lá.

- Sereia pra quê tanta coisa, sem falar que suas roupas estão ficando cada dia menor, sereia você é mãe.

- É porque eu estou grávida, tudo fica pequeno. E se tivermos uma emergência eu estou preparada.

- Talvez seja a hora de comprar roupas novas, roupas pra gestante.

- Não vejo a menor necessidade.

Eu desistia de discutir assim que começava, ela sempre ganharia mesmo.
Assim que coloquei as coisas na porta malas dos carros eu subi pra ajudar Bella com as duas crianças.

Ela estava terminando de fazer um penteado em Emma.

- sereia vamos atrasar.

- Já estamos prontas, só falta o gloss. E qual a vantagem de ter o próprio avião se pode atrasar alguns minutos?

Esses minutos foram exatamente meia hora.
Eu olhava Bella com Emma e ficava imaginando quando fosse minhas filhas.

Durante o voou, Lucca e eu ficamos jogando, Bella e Emma colorindo. Como eu nunca tinha percebido que Bella nasceu pra isso?
Desde Giovanna. O cuidado, o carinho e dedicação, fora a paciência. Ela seria uma excelente mãe.
Graças à Deus era só uma hora de voou, eu estava a cada dia mais preocupado com Bella. A pressão de Bella é sem dúvidas um grande problema.
Nas últimas semanas eu vinha dormindo cada vez menos.

Quando chegamos no aeroporto de Palermo, Pietro e Tony estavam esperando por nós.
Tony ficou parado me olhando como se não soubesse o que fazer.

- Oi Tony nenhum abraço no tio aqui.

Ele correu me abraçando. Na maioria das máfias você nunca veria um cena dessa em público, e até em particular era uma grande raridade. Mas meu pai me ensinou que amor nunca seria uma fraqueza. Eu não ligava pra opniões de outras pessoas.

Bella cumprimentou Pietro de longe. Ele pegou Emma no colo e fomos em direção ao carro.

- Como Salvatore está?

- É complicado.

Eu olhei pra Pietro. Raika sempre falava que ele estava ótimo e se recuperando bem.

- Espero que tudo dê certo.

- Eu também.

Nós paramos em frente uma casa que não conhecia. Quando Lorenzo ficou separado de Nina eu vim com ele até Palermo e acompanhei ele até a casa de Salvatore. E não era essa.

- Essa é a casa de Salvatore.

Eu peguei na mão de Bella e as crianças foram correndo em direção a porta.
Raika abriu a porta recebendo os filhos chorando.

Depois que as crianças entraram ela abraçou Bella chorando.

- Bella meu Deus muito obrigada, não sabe como me senti nos primeiros dias quando eles choravam no telefone enquanto eu estava com Salvatore no hospital. O fato deles nunca chorar quando estava em sua casa foi um bálsamo pra mim.

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