Capítulo 3

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Tenho um segredo inconfessável, um sonho inalcançável e um amor proibido.

Bella

As vezes olhamos uma pessoa em determinada situação e nos perguntamos como ela pode aceitar isso, como pode se deixar ser humilhada dessa maneira.
Mas as vezes é uma questão de sobrevivência.
Eu via meu marido só de cueca pela casa. Ele era sexy. Eu nunca beijei outro homem além dele. Eu o achava um homem atraente.
Mas se eu tivesse uma escolha, nem na lista ele estaria.

Eu ultimamente tenho sofrido tanta humilhação de Fabriccio que já cogitei ligar pra meu irmão.
Eu menti dizendo que meu casamento foi costumado e que ele me trata bem.

Duas mentiras. Fabriccio me ignora na maior parte do tempo, e quando não está me ignorando ele ou está me traindo ou me humilhando pessoalmente.
Ontem foi sem dúvidas o pior dia de todos.
Eu preciso consumar esse casamento. Então me humilhei da pior maneira eu fiquei nua e basicamente ele disse que vou morrer virgem.

Eu pelo menos tinha uma coisa boa em ter vindo pra Nápoles.
Eu ganhei uma amiga. Eu e Nina saímos juntas. E Giovanna é tão fofa.
E tem Andrea, eu ainda tenho dúvidas se ele é minha salvação ou minha condenação. E eu estou cada dia mais apaixonada por ele.

Eu e ele temos uma rotina, nós nos vemos todos os dias e fazemos pelo menos um refeição juntos.
Eu amo conversar com ele. Eu morro de medo dele perceber o quanto me afeta.
Quando eu descobri que ele era o gênio da Camorra eu morri de vontade de contar o quanto amo esse mundo.
Mas eu não podia. Eu me perguntava como ele ainda estava solteiro. Ele era muito lindo, educado, brincalhão e totalmente sexy.

Eu morro de vontade de andar de moto com ele. Mas infelizmente isso podia custar nossas vidas.
Eu estive essa semana na casa da mãe de Fabriccio. Eu achei ela tão triste.
Não parecia aquela mulher que conheci em meu noivado e casamento.
Descobri que Andrea vai todos os dias vê-la.
Ela me perguntou quando vem um neto.
Eu quase chorei. Se eu não morrer virgem já é um milagre.

Eu prometi vir aqui pelo menos uma vez na semana.

Na véspera do casamento de Nina eu decidi que so esperaria o casamento passar e eu iria matar a prostituta de Fabriccio.
O idiota me humilhou de todas as maneiras.
E junto com o cretino do Salvatore.
Eu joguei logo umas pra Raika.
Nós que não podemos escolher, temos que exigir respeito.
Graças a Deus as regras da camorra protege as esposas.

Eu sabia que Lorenzo deu um ultimato a Fabriccio.
Então resolvi fingir está na dele. Eu lavaria minha honra no sangue da prostituta de Fabriccio e ligaria pra meu irmão me tirar daqui. Eu me recusava a continuar com essa vida medíocre.

Ele começou a me beijar e a me apalpar durante a festa.
Assim que entramos no quarto ele voltou a me beijar.
Eu achei que ia amar beijar Fabriccio, talvez fosse o ódio que eu estava mas eu senti nojo.

-Vem cá chupar meu pau sua puta.

- Não eu ainda não estou à vontade com isso.
Amanhã eu prometo.

Nunca precisou arriscar pegar uma doença das putas de Fabriccio. Sai fora.

Ele voltou a me beijar e rasgou meu vestido.
Que ódio, ele era exclusivo e foi um presente da minha mãe.
Ele começou a chupar meu peitos. Ele não era delicado, a sensação não era como imaginei.

Ele me deitou na cama e começou a chupar minha boceta.
Bom isso não era ruim.

- Geme pra mim Isabella, bem alto.

Amor em chamas Onde histórias criam vida. Descubra agora