Capítulo 3

120 10 4
                                    

Eu não tinha dormido nada aquela noite, não consegui parar de pensar no que tinha acontecido noite passada e nas pessoas estranhas que estavam conversando com a Emily de madrugada, desci tomar café e minha tia já estava na sala de jantar, ela nem se desculpou pela incidente de ontem, me sentei e também não disse nada. Ela mandou eu ir buscar minhas coisas, foi difícil levar tudo sozinha.

- Vamos de pó de flu, mas suas vindas para cá e ano que vem quando for para seu último ano você irá de trem.

Entramos na lareira, e em questão de segundos estávamos em uma sala enorme, havia umas pessoas a nossa espera.

- Seja bem-vinda, senhorita Carter, sou a professora Minerva McGonagall. - Ela estendeu a mão para mim.

- Obrigada, Sra. McGonagall.

Tinha dois homens lá também, um tinha uma barba branca e comprida e usava uns óculos meia-lua e outro não tinha um rosto muito simpático, ele tinha cabelos pretos e usava uma capa preta. Minerva mandou minha tia e eu se sentar, e o senhor de barba comprida se apresentou.

- Olá, sou Alvo Dumbledore, direito de hogwarts, aquele é Severo Snapee a Minerva você já conheceu. Acredito que não tem nada de novo para você, aqui os alunos são separados em quarto casas, grifinória, sonserina, lufa-lufa e corvinal, no começo de cada ano temos uma cerimônia para a seleção, mas você não poderá participar, pois, as aulas já começam a alguns dias, então, vamos fazer aqui mesmo.

Minerva pegou um chapéu esquisito e colocou na minha cabeça, fiquei paralisada, ele começou a falar.

- Uma aluna atrasada, hum... difícil, você se daria bem em duas casas.

Emily estava me olhando de um jeito assustador.

- Mas, acredito que na sonserina será melhor.

Emily deu um sorrisinho e levantou. Para ser sincera não queria pertencer a sonserina, não queria dar essa felicidade para ela.

- Eu sabia, Catarina, não ia me decepcionar.

A porta do escritório se abriu e entrou um garoto.

- O Snape é o diretor da sonserina e professor de poções, e o Ryle. - Ele apontou para o garoto. - É o monitor chefe da sua casa, sonserina, ele levará você até seu dormitório e explicará tudo, podem ir.

Sai da sala e nem me despedi de Emily, segui Ryle até a escada.

- Você já sabe meu nome, mas ainda não sei o seu.

- Catarina.

- Muito prazer, Catarina.

Sorri para ele, e continuamos andando, ainda estava amanhecendo, então os aulos ainda estavam dormindo.

- As escadas mudam de lugar, então, cuidado, muitas pessoas já se machucaram feio, vem por aqui.

Cada vez que desci fica mais escuro. Paramos em frente a uma parede de pedra e Ryle murmurou algo.

- Bem-vinda a comunal da sonserina, aqui você pode ler, estudar, fazer o que quiser, e a senha muda a cada quinze dias.

Ele me entregou um pergaminho com a senha, coloquei no meu bolso e continuei atrás dele. Descemos uma escada e chegamos nos dormitórios, era tudo muito escuro. Andei bem devagar para não acordar ninguém.

- Aqui é o seu dormitório, espero que não se incomode de ficar sozinha, você ficou com um só para você.

- Ótima notícia.

Entrei e minha coisas já estavam lá, Ryle ficou na porta enquanto eu olhava tudo.

- Está bem acomodada?

- Sim, obrigada.

- Qualquer coisa pode me chamar.

- Tá bom, Ryle.

Faltava algum tempo até a minha primeira aula, então, decidi começar arrumar minhas coisas, montei o suporte para colocar a gaiola da Winky e pendurei minhas luzes coloridas na parede para vê se ficava com pouco mais claro, tinha caixas que eu nem tinha aperto ainda, estavam fechadas desde o Brasil, abri uma que estava por cima de tudo, tirei algumas coisas de dentro e achei uma caixinha vermelha com um anel dentro e um pedaço bem pequeno de pergaminho, desenrolei com cuidado e reconheci a letra, era da minha mãe.

Cuidado, lembra que você prometeu ficar vivo e voltar para mim? O meu anel está no meu dedo, então, não tire o seu.

DE: EMMA CARTER
PARA: ************

Não dava para ver para quem minha mãe deu o outro, o nome estava borado, tinha espaço sobrando na caixinha, então, a outra pessoa ainda estava com o anel, coloquei no meu dedo e fiquei um tempo admirando, minha mãe sempre fazia anéis, pulseiras e colares, ela trabalhava em uma joalheria, ela era muito talentosa, mas sei que preferia ser professora de defesa contra as artes das trevas, meu pai não gostava de nada que era relacionado a magia, então, ele não deixou ela aceitar o emprego como professora, foi muito difícil convencer ele me deixar ir estudar no castelo bruxo.

Estava na hora de para ir para aula, me olhei no espelho e me vê de uniforme fez meu nervosismo aumentar.

- Fica comigo, mamãe. - dei um beijo no anel, respirei fundo e fui para minha primeira aula em hogwarts.

___________________________________________

O anel que a Catarina achou era assim.

O anel que a Catarina achou era assim

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
The dark world - George Weasley Onde histórias criam vida. Descubra agora