Capítulo 6

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Fui para minha primeira aula de defesa contra as artes das trevas, estava muito animada, era minha matéria favorita, Ella estava me esperando na comunal. Estávamos subindo as escada e eu ainda não tinha me acostumado com as escadas mudando de lugar e acabei me desequilibrando e sem querer esparrei no John.

— Me desculpa.

— A gente se conheceu ontem é você já esta querendo me matar.

— Eu nunca faria isso na frente das pessoas.

O professor era um homem baixinho, careca e que tinha um olhar esquisito, ele disse para mim:

— Olá, Catarina, ouvi muito falar de você.

— De mim? Quem falou de mim para você, professor?

— Ni...ninguém — Ele olhou no fundo dos meus olhos e isso me deixou um pouco com medo. — Bom dia, alunos, me chamo Charles.

Passei a aula toda incomodada, o professor Charles, não parava de olhar, pode ser coisa da minha cabeça, mas acho que em algum momento ele tirou uma foto minha, e o Ryle foi até a porta falar com ele e depois disso ele ficou ainda mais estranho.

Tínhamos um intervalo de cinco minutos antes da próxima aula, estava no corredor com a Ella, e o George, Fred e Lino estavam sentados quase do nosso lado. E percebi que o George ficava me encarrando.

— Precisa de alguma coisa, cabeça de cenoura?

— Não, só estou planejando minha vingança.

— Supera, Weasley, você é patético.

Aulas acabaram e fui atrás do Ryle, eu precisava saber quem era aquele homem, ele estava sentado com uns garotos do time de quadribol.

— Ryle, posso falar com você?

— Claro, vem aqui.

Entramos em uma sala que tinha várias mesas velhas.

— Está tudo bem, Catarina?

— Na verdade, não, o professor Charles é esquisito, ficou me olhando e acho que até tirou uma foto minha.

— Olha, não conheço ele fora de hogwarts, mas isso é muito sério, resolvo isso para você.

— OK, mas depois que você falou com ele, o Charles ficou ainda mais estranho.

— Não disse nada de mais, só pedi para ele ir até à sala do Dumbledore, e o Charles sempre quis trabalhar aqui, então tem medo de ser demitido, sempre fica apreensivo quando alguém chama ele para conversar.

— Se é só isso, tudo bem, obrigada, Ryle.

Eu ainda estava com uma sensação estranha, então, resolvi contar para Ella, Miles e Henry.

— Olha, Cat, eu não vi, mas se você está falando, eu super acredito em você.

— Isso é muito estranho.

— Eu sei, por isso fiquei assustada.

— Tenho uma ideia, vamos invadir a sala do Charles e vê se achamos alguma foto.

— Eu topo.

— Eu também.

Vigiamos o Charles, finalmente ele saiu da sua sala. Ella e Henry ficaram na porta enquanto Miles e eu entramos, olhamos com cuidado para deixar tudo no lugar, até que eu vi uma pasta com um símbolo estranho, e lá estava minhas fotos, eu não estava delirando, realmente ele tinha tirado, entreguei as fotos para o Miles.

— Não estou acreditando nisso, vou socar a cara daquele velho nojento.

— Miles, garanto que eu também quero fazer isso, mas, temos que resolver de outra forma.

Começamos a ouvir algumas pessoas na porta e a Ella tentando impedir eles de entrar, mas não deu certo, Snape e Charles entraram e Miles e eu ficamos paralisados.

— Não sabia que podia invadir a sala de um professor.

— Professor Snape, nós só...

— Calada, senhorita Carter.

— Os dois fora da minha sala agora.

— Vocês e seus amigos da porta para detenção agora.

Tivemos que limpar as pratarias e é mais difícil do que parece, saí escondido para ir buscar água, e levei um susto com uma pessoa que estava no corredor.

— Olá, Catarina Carter.

— Foi você que falou que entramos na sala né, cabeça de cenoura?

— Costumo ser mais criativo nas minhas vinganças, mas vi essa oportunidade e não podia perdê-la.

— Eu odeio você, Weasley.

— Garanto que te odeio mais.

Terminamos e vamos direto para nossos dormitórios, estava me sentindo culpa, por minha causa eles foram para detenção, eu só queria saber se minha desconfiança estava certa, não queria arrumar problemas para eles. Isso do professor Charles estava me deixando louca, não conseguia para de pensar sobre por um segundo, por qual motivo aquele homem queria fotos minhas, o que ele iria fazer com elas, garanto, nunca vi aquele homem na minha vida. Percebi que tinha uma carta na minha escrivaninha, era da Emily, ela perguntava se eu tinha achado alguma caixinha aveludada verde e descreveu corretamento o anel que estava no meu dedo, e no final ela pedia uma resposta por carta com a apenas sim ou não, e disse para minha queimar a que ela enviou, não vou dar a unica recordação da minha mãe, minha coruja levou a carta, a cada dia minha vida ficava mais esquisita.

The dark world - George Weasley Onde histórias criam vida. Descubra agora