Kendra Gray, filha adotiva da matriarca da família Shelby, Polly Gray. Sempre querida pela família, desde que passou a fazer parte dela. E desde a sua adolescência apaixonada por Thomas Shelby, apaixonada por um Tommy sorridente, e carinhoso que tra...
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Apontar, engatilhar e atirar. Instruções básicas que Kendra nunca esquecera, desde que tinha doze anos, quando a mesma começou a ter uma garota implicanto com ela na escola, Arthur decidiu que estava na hora de fazer a garota aprender a se defender, e lhe ensinou o modo mais prático de aterrorizar que ela sabia que daria certo para a garotinha. Arthur se surpreendeu em como a garota aprendia rápido, e em como mesmo com pouco tempo ela já sabia mais que o básico sobre armas. Com isso, após um tempo, ela passou a fazer parte da gangue, e se tornando a melhor atiradora que eles tinham.
A única coisa que Arthur na havia a deixado preparada, era o que fazer com o sentimento depois que usasse matando alguém, e por incrível que possa parecer mesmo depois de muitas intrigas, ela nunca matou alguém, nem em nome dos Peaky Blinders, os garotos não queriam que Kendra o fizesse, ela só não sabia se era pela sua proteção, por não saber se a garota saberia lidar com tais acontecimentos, ou se pelo simples fato dela ser uma mulher.
A morena estava saindo da casa de John, com três de suas crianças favoritas para levá-las a escola , mesmo aquele dia sendo dever de John levá-los, Kendra o atendeu quando ele ligou bêbado alegando que não estava em bom estado para levar as crianças. Kendra sabia que ele não era um pai ruim, ele se esforçava mais do que nunca para ser um bom pai, mesmo que sua mente desde a guerra estivesse em pedaços.
- Kendra, tenho uma pequena missão pra você. - Thomas diz parado em sua frente.
- Que seria? Porque caso não tenha notado, estou levando as crianças para a escola. - ela olha para cada um deles.
- Eu acompanho vocês, e de lá, irá para o seu afazer do dia. - Kendra revira os olhos o olhando com desdém, ele lhe lança um sorriso minúsculo, quase que impercetível.
Ela pensou em questionar, mas faria isso depois de levar seus sobrinhos. Eles não deram uma palavra por todo caminho, pelo menos entre eles dois, já que as crianças conversavam com Thomas, e contavam sobre suas aventuras imaginárias, e Thomas dava pequenos sorrisos com a empolgação de seus sobrinhos, ele não negaca adorar as crianças, e Kendra adorava que era uma das poucas partes sentimentais de Thomas Shelby.
Chegando na frente da escola, a morena se despede de seus sobrinhos com um abraço, e um beijo na bochecha, logo se virando para Thomas que ainda não a olhava nos olhos direito, pelo menos não depois do que aconteceu outra noite.
- Vamos para mais longe, não vou discutir negócios com você, em frente a uma escola. - Voltando ao som tom habitual, frio e grosseiro.
- Concordo, mas que tal parar com essa grosseria. Por acaso alguém pisou no seu calo? - disse a morena andando, com ele indo logo atrás.
