ㅡ Park Jisung, seu sapato!
O jovem corria atrás da criança, que com seu cabelo preto tijela gargalhava com um pelúcia de pintinho amarelo em mãos, esquivando-se de qualquer tentativa de aproximação. Até mesmo vinha a virar-se para provocar o mais velho, antes de voltar a correr - sabia bem que aquele que era sua babá não tinha a mesma disposição física que a sua.
ㅡ Hyung, eu acho que o papai vai namorar! - Pronunciou, jogando-se contra o puff do quarto de brinquedos.
Ofegante, Mark aproximou-se, com o sapato amarelo (escolha de Jisung, para combinar com seu pelúcia favorito) e ajoelhou-se em sua frente. Pediu para o menor esticar a perna, e quando fizera, calçou-lhe finalmente o pé direito que faltava.
ㅡ Ah é? Porque você acha? - Seu tom era dócil.
ㅡ Porque Jisung vai fazer papai namorar! - Apontava para si mesmo.
O canadense ergueu-lhe o olhar, e sorriu quando viu seus gestos. Amarrou os cadarços e levantou-se, segurando a mão do menor ㅡ Ah! Entendi! Então você quer que o seu pai namore, é isso?
Entusiasmado, o menor balançava a cabeça em concordância ㅡ A tia Yeon me ajudou e eu mandei uma carta para um homem bonito!
Com as sobrancelhas unidas, puxando-o sutilmente consigo pela sua mão, o mestiço guiava o caminho até a porta da casa, pois estavam prestes a se atrasar para o colégio. Jisung sempre conseguia enrolar Mark.
ㅡ Um homem bonito? - Permaneceu engajando-se na conversa.
Murmurava em concordância, repetidas vezes, dando pulos ao invés de passos curtos ㅡ Ele é um tio do prédio. Papai gosta de homens bonitos, e o tio é bonito!
ㅡ E como você conheceu o tio? - A situação ainda trazia receios ao babá, talvez por ter se tornado super-protetor do pequeno Park (já que cuidava do mesmo desde seus dois anos), e ser atualmente um amigo próximo de Taeyong, ainda que trabalhasse para ele.
ㅡ Jisung estava esperando para ir para escola e o tio passou para o elevador. Muito bonito!
Minhyung gargalhou, em como o pequeno insistia em reforçar sobre a aparência física do mais velho ㅡ E o papai?
ㅡ O que tem papai? - Jisung erguia a face, para alcançar o olhar do Lee.
O rapaz agarrou a mochila verde, com olhinhos de sapinho, e abaixou-se, colocando primeiro no braço esquerdo da criança ㅡ Você falou com o papai sobre ele? - Ajustou as alças, colocando agora a do braço direito. Com a mesma animação, Park meneou em negação ㅡ Como não?
Agora que estava com a mochila nas costas, correu na velocidade da luz mais uma vez, rodando o perímetro da sala de estar. As orbes do canadense imediatamente arregalaram-se; Nesse nível, a primeira coisa que Jisung faria ao chegar na creche seria capotar contra o tapete.
ㅡ É surpresa! É surpresa! Mark hyung não pode contar!
ㅡ Ok, ok, entendi, não vou contar - Esticou a mão, e balançou os dedos chamando-o ㅡ Vamos para a aula, hm? Se não seus amigos vão comer sem você, e eu fiquei sabendo que hoje é sua comida favorita! - Chantageou-o, com o prolongar de uma voz adocicada.
ㅡ KIMBAP?! - Exclamou, animado, correndo em sua direção.
Park agarrou a grande mão, e acompanhou-o a fora do apartamento.
-¦-
Jaehyun definitivamente não esperava, as cinco da tarde, encontrar-se ponderando no hall de seu andar, com uma cesta de biscoitos em mãos. Sentia-se uma criança, hesitando para entrar em um lugar novo - conhecer um vizinho mais novo parecia um tanto predatório, e tinha era medo do familiar não ter conhecimento das atitudes do menor, e ter essa específica imagem sua.
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O pequeno vizinho - jaeyong
FanfictionNuma madrugada de domingo Jaehyun é incomodado por seu vizinho do mesmo andar que lhe entrega um pedaço de papel que afirmava ter sido "entregue por engano". Ao abrir sua carta misteriosa, degusta de uma caligrafia péssima e desenhos tortos colorido...