Capítulo 3

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ㅡ Tioooooo! - A fala era arrastada.

Jung estava com a porta do elevador em mãos. Seu cenho franzido, com a familiaridade da voz, hesitou antes de adentrar. Deu um passo para frente.

ㅡ Tioo Jae!

Parou novamente; Agora o sentimento de conhecimento havia sido justificado. Virou-se, com um sorriso no rosto, e visualizou uma criança correndo da entrada do hall em sua direção.

Ainda segurando a porta, envolveu sutilmente o corpo que veio à colar em sua perna, num abraço lateral. Logo atrás, um moreno vinha correndo.

ㅡ Desculpa, tentei segurar ele - O garoto pronunciou, ofegante e de orbes arregalados ㅡ Mas ele sempre me vence.

Jaehyun gargalhou, meneando como que implicasse que não havia problema algum. O pequeno segurava agora na barra de sua camisa, e fitava-o com seus olhos brilhantes.

ㅡ Muito legal ver o tio no elevador! - Seu tom era animado.

Acariciou-lhe as madeixas negras ㅡ Muito legal ver o Jisung também! - Soprou um riso.

O rapaz mais velho que acompanhava-o apoiou as mãos nas costas da criança, e sussurrou para que adentrasse o elevador. Seguiu-o, fazendo o mesmo, enquanto meneava em agradecimento ao mais velho.

Hyung - Agora o Park puxava a barra da blusa do moreno ㅡ Ele é o tio bonito que eu falei!

A criança apontou na direção do Jung, que constrangido teve as orelhas à se avermelharem. O responsável desesperou-se, abaixando a mão do pequeno ㅡ Jisung-ie, é feio apontar - Jisung, como resposta, mostrou-lhe os dentes junto com as orbes arregaladas de quem havia feito besteira. Ambos mais velhos gargalharam, e novamente o mais novo deles veio a se curvar na direção do Jung ㅡ Desculpa. O Jisung realmente está animado.

ㅡ Está tudo bem! Não se preocupe... - Jaehyun sinalizou na direção alheia, com uma de suas sobrancelhas erguidas, tentando descobrir o nome da companhia.

ㅡ Ah! Desculpa! - Seu riso era constrangido ㅡ Sou Mark, babá do Jisung.

ㅡ Muito prazer - Os modos do Lee repetiam-se, curvando-se mais uma vez.

Até o andar do pequeno garoto, ele preenchia o pequeno cubículo com comentários sobre seu dia, além de insistir em explicar o que ele possuía em comum com um pintinho (seu animal favorito). Finalizando, um pouco antes, por começar a falar sobre seu progenitor - sendo interrompido pela abertura da porta.

Segurando a mochila do menor em mãos, e com as costas apoiadas na porta do elevador para segurá-la, Mark sinalizava e falava em sussurros para que saísse em direção a casa. Park, ainda assim, queria mais alguns minutos com o alto rapaz de fios rosados, e dirigiu-lhe um de seus grandes sorrisos.

ㅡ Tio, você não vai vir? Papai deve estar em casa!

ㅡ Jisung, ele deve estar ocupado - Cutucou o braço do pequeno.

Jaehyun agachou-se, para poder ter seus olhos na altura dos pequenos olhos sempre brilhantes ㅡ Eu não posso ir hoje, mas eu prometo que irei visitar vocês ainda nessa semana - Esticou seu dedo mindinho, na intenção de firmar sua promessa.

Com dificuldade, Park tentou entrelaçar seu minúsculo dedo ao longo alheio, e consideraram o suficiente - entre sorrisos e risos fracos o Jung e do Lee - para suster o pacto.

-¦-

A criança adentrou a casa completamente animada, dando pulos enquanto tentava apressar Mark de retirar seus sapatos ㅡ Pai! - Pronunciou em alto tom ㅡ PAPAAAAI! - Gritou.

O pequeno vizinho - jaeyongOnde histórias criam vida. Descubra agora