Minha Perdição.

43° Capítulo - Teste de gravidez

Anteriormente em Minha Perdição:

— Quando é que você vai fazer o teste? Porque você tá enrolando desse jeito?

— Lá vem você falar do assunto chato Mika, não é possível que a gente não tenha uma conversa sem conseguir não falar sobre isso.

***

— E você quer esquecer Sophia? Não dá pra ignorar o fato que eu jorrei quase um litro de esperma dentro de você!

— Um litro. - dou uma risada fraca pelo exagero - Eu não quero brigar, tá? Amanhã eu devo fazer, a Lua comprou pra mim.

— A Lua? Eu poderia ter comprado. Quero estar junto com você. E outra, a Lua não tá em Angra?

— Ela vai vim amanhã e tá insistindo pra eu fazer também. - minto - Aí faço logo.

—  Ah, ela insiste e você decide fazer? - ele diz e eu respiro fundo, não dizendo nada - Eu tô falando sobre isso com você todo o santo dia So...

— Micael! - o interrompo vendo o rumo que aquela conversa teria - Olha a hora, você quer mesmo brigar? - pergunto pra ele um tanto desacreditada.

Ele não queria que eu fizesse o maldito teste? Então, eu vou fazer. Pronto. Chega, meu Deus.

— A gente tá tão bem, não vamos ficar criando atrito atoa. - digo e agora era a vez dele de nada falar. - Te amo, tá? Amanhã quando acontecer te conto tudo.

— Sophia...

— Te amoooo. - digo antes dele falar alguma coisa e desligo a chamada.

Logo pus o celular no silencioso e o botei pra carregar.

Eu entendo o lado do Mika querer tá junto comigo nesse momento, mas eu não podia... Espero que o resultado desse teste seja o meu esperado e tudo isso possa acabar logo.

***

— Chegueiii!- Lua diz logo quando eu atendo o telefone e eu solto uma risada.

Eu tava na mesa com meus pais e os mesmo me repreenderam com o olhar quando eu larguei o talher e atendi o telefone. 

— Neném a gente pode falar depois? Tô almoçando com os dad.

— Nossa, volto de Angra por você, não sou convidada pra almoçar e ainda sou mal atendida. - ela diz e eu rio.

— Eu pago o lanche! Já te ligo pra gente combinar?

— Tá bom, tô indo pra casa aqui. Beijos.

Desligamos e eu suspirei aliviada por a Lua ter realmente voltado. Pedi desculpa para os meus pais e voltamos a comer. Eu fiquei um pouco apreensiva durante a refeição e minha mãe me pegou algumas vezes olhando para o nada pensando, mastigando a comida um tanto sem vontade.

— Filha, tá tudo bem com você? Você está estranha.

— Tô bem mãe, tô só pensando nas universidades. - penso rápido em alguma desculpa - Acho que vou para aquela em BH mesmo.