12º Capítulo - Não prometo o que não posso cumprir.

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Anteriormente em Minha Perdição:

— Vem cá - me puxou mas pra perto dele - dispensei todas as garotas que queria ficar comigo...

— E eu com isso? - perguntei me fazendo de desentendida.

— Nossa, vai me tratar assim? - se recompôs e se preparou pra sair.

***

— Não - agora foi minha vez de o puxar pelo braço - vem cá. Desculpa.

— Dói sabia? - revirou os olhos e eu tive vontade de ri.

— O que dói?

— Ser tratado assim.

— Dói nada - ri - se doesse você não faria isso com as pessoas.

— Por você eu parei de fazer isso - pegou em minha cintura - eu não quero mas saber de ninguém. Não consigo. Tenho a necessidade de me descobrir em relação a você. Nunca senti isso antes.

— Manoo - resmunguei sorrindo - você vem com esse jeitinho todo doce pro meu lado me amolecendo, não dá!

— Se te amolece é porque você gosta. - deu um beijo na minha bochecha.

— Mas não devo.

Meu deus, que vontade de beijar esse homem. Esse sorriso, essa boca, esses lábios, essas mãos ainda em minha cintura, ele é perfeito e irresistível!

— Você se faz de durona mas tem um coração vulnerável.

— Sou um anjo de pessoa... - pausei - Com quem merece, claro.

— Eu mereço que você seja um anjo comigo - sorriu - to sendo carinhoso e tudo. Quem ver, vai achar que é outra pessoa. - bufou - Minha reputação vai cair lá em baixo.

— Cair lá encima que não dá né Micael. - ri e ele fez uma careta.

— Você entendeu, só quis enfatizar.

— Vou guardar esse segredo comigo. - voltei ao assunto - Continue assim.

— Só se você me prometer que vai me dá uma chance um dia.

— Não posso prometer isso.

— Se você me der um abraço agora vou ser esse Micael pra sempre com você, até você falar que não me quer definitivamente.

Fiquei olhando pra ele, no último abraço que nós demos não deu em boa coisa. Na verdade foi uma ótima coisa, mas uma pessoa coerente não faria isso.

— Ta com vergonha de me dá um abraço? - risos - Não tem problema, eu te dou então.

Ele simplesmente me puxou mais ainda pro seu corpo e selou nossos corpos, quando estava com os braços em volta de meu corpo, deu um cheiro no meu pescoço e depois o beijou. Eu me arrepiei com o toque e me afastei. Cretino! Ele sabe como domar uma mulher.

— Desculpa. - ele diz com um sorriso de canto.

— Vamos?

— É um convite? - pergunta malicioso.

— Um convite pra sairmos daqui.

— Vamos ficar só mais um pouquinho, é tão bom ficar aqui com você.

— O que iremos ficar fazendo aqui?

— Ahnn - pensou - me ensina a jogar? - ele propôs sorrindo e eu cai na gargalhada.

— Tem certeza? - franzi o cenho não levando muita fé.

— Claro!!! - pegou na minha mão me puxando animado, pra andarmos até a quadra.

— Estamos de jeans. - nos olhei.

— Não tem problema, se rasgar é o que não falta.

— Olha - olhei pra cara dele e vi que realmente falava serio: ele queria jogar! - eu não tenho muita paciência, mas se é isso que você quer...

— Aonde tem bola? - ele pergunta animado e super disposto.

— Já volto - corri até o depósito onde Eliane guardava os materiais.

Ou ele realmente quer aprender porque gosta do esporte, ou ele quer me conquistar. Tenho um tesão enorme por homem que joga vôlei. Acho tão... Atraente.
Ainda mais o Micael - sorri - se eu contar isso pra Mel ela não acredita. Ela já tentou ensinar a ele e ele nem deu bola pro assunto.
Peguei uma bola Mikasa e fui pro ginásio.

— O que quer fazer?

— Uai, me ensina "capitã do time". - me provocou rindo.

— Vamos começar com a manchete que é o fundamento mais difícil ok? Vou jogar a bola e você passa pra mim. - ensinei a ele como faz a manchete e ri, ri muito!

Ficamos ali por volta de uma hora, nós conversamos bastante enquanto "treinavámos".

— Ai chega - ofeguei - seu lugar é no futebol mesmo. - disse rindo.

— Para vai, até que eu jogo bem. - risos - Não topa me dá aula uma vez na semana não?

— Sou uma pessoa muito ocupada. - sorri - Sua irmã é uma ótima jogadora.

— Mas eu quero a melhor me ensinando.

— Não inventa. - risos.

— Eu to um nojo - disse e olhou pra sua blusa branca.

— Ta mesmo. - risos - Vamos?

— Vamos, eu te levo no quarto.

Guardei a bola e enquanto caminhavámos peguei meu celular na bolsa e tinha inúmeras mensagens e ligações das meninas.

— As meninas estão preocupadas. - disse e respondi elas que estava indo pro quarto.

— Rodrigo viu nós dois juntos...

— Mas ele deve não falou nada com elas, está puto comigo.

— Pra mim isso se chama infantilidade.

— Não acho ele infantil. - digo firme, realmente não o achava.

— Nem eu, ele é bem maduro. Mais a atitude que ele tá tomando ta feio já, por mais que nós não tenhamos nada, você se relaciona com quem você quiser.

— Também penso da mesma forma, mas ele não faz de propósito.

— Conversa com ele, a amizade de vocês é bonita. - deu um beijo na minha bochecha - Até mais tarde. - sorriu e foi caminhando até a ala masculina, eu me virei e abri a porta. Não tinha ninguém no quarto. Ia dá cinco horas da tarde e eu fui tomar outro banho, quando sai do banheiro com uma toalha no corpo e outra secando meu cabelo, Lua abre a porta mas continua falando com alguém que não consegui identificar quem no corredor. É ela perdeu o juízo! E eu mas ainda de ter esquecido de trancar a porta.
Quando finalmente ela entrou e fechou a porta sua expressão mudou.

— Posso saber aonde você estava? - ela perguntou e revirou os olhos.

— Er... Alô pai - fiz gesto de telefone com a mão - seu nome agora virou Lua Maria? Ata pensei. - risos.

— Ficamos preocupada Sophia.

— Eu estava no ginásio - ela me olhou querendo mais informações e eu fui trancar a porta - Ta. Eu estava no ginásio com o Micael.

— Estava fazendo o que no GINÁSIO com o MICAEL? - enfatizou nas duas palavras.

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