6º Capítulo - Quando houve dois dele?

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Anteriormente em Minha Perdição:

— Desculpa tá? Por ter te beijado contra a sua vontade.

— Eu correspondi não foi? - fiz uma careta - Então não foi totalmente contra a minha vontade. Eu só peço que não conte pra ninguém.

— Não vou contar - ele piscou pra mim - segredo nosso. Mas quer dizer que gostou?

***

— Não. - respondo ríspida.

— Para vai, eu nem beijo mal.

— Isso não significa nada.

— O que tenho que melhorar nele? - abriu um sorrisinho sapeca.

— Não vai por esse lado Micael, por favor. - suspirei.

— Porque?

— Não vamos chegar a lugar nenhum com esse assunto - neguei com a cabeça - eu te conheço muito bem e você me conhece ao ponto de saber que não vai rolar nada entre a gente.

— Não é bom se sentir rejeitado. - sorriu.

— Faz parte da vida.

Se estivéssemos naqueles filmes/séries americanas teria uma narradora oculta que diria: "É Micael... Era melhor ter ficado sem essa." Sorri mentalmente com o pensamento bobo que tive e neguei com a cabeça.

***

Acordei com alguém fazendo cafuné em minha cabeça, aquilo estava bom. Mas calma aí, porque eu estava deitada no colo do Micael recebendo cafuné dele? Levantei rapidamente e o olhei.

— Bom dia. - abriu um sorriso lindo - Você caiu no sono, achei que ficaria mais confortável no meu colo.

A poltrona da sala (vip) era bem aconchegante, dava até pra abaixar mais, ficando igual a uma "cama". Mais não podia negar pra mim mesma que preferia o colo dele.

— Bom dia. - bocejei - Cadê meu celular? - passei a mão no bolso e não havia nenhum volume.

— Mel pegou.

— Que abusada! Porque você deixou?

— Ela é sua amiga né, não tenho direito de falar pra não mexer.

— Cadê ela?

— Está na lanchonete com a minha mãe e a Lu.

—Porque você não foi?

— Porque estou com você e você estava dormindo.

— Eu estou com fome. - fiz uma carinha de manha.

— Nós vamos quando elas voltarem, tudo bem pra você?

Assenti.

— Alguma notícia do seu pai ?

Ele sorriu.

— Já está bem de vida, o doutor que esta cuidando dele disse que já já ele acorda. Só os sedativos cessarem o efeito.

— Aí que boa notícia - sorri - preciso avisar meu pai.

— Acho que minha mãe já ligou pra sua mãe.

— São que horas?

Ele olhou no relógio de pulso.

— 10 pras 11hs.

Minha Perdição.Onde histórias criam vida. Descubra agora