12 CAPÍTULO

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Após buscarem Justin no aeroporto, eles voltaram para o hotel e descansavam. Justin estava bem, nada tinha acontecido com ele. No dia seguinte, todos desciam para tomar café. Era o dia deles passearem e conhecerem melhor a cidade. Todos estavam muito animados e curiosos. Apesar de Justin ainda estar um pouco nervoso porque Sam tinha esquecido ele, o passeio na cidade iria ajudar a esfriar a cabeça. São  Paulo tinha ótimas opções para passeio,  e eles estavam com uma lista de todos os lugares que eles iriam visitar.

— Justin, me desculpa novamente, mas a culpa foi sua que se separou da gente. Eu te disse para ficar por perto. Ou seja, a culpa é só sua. Eu amo estar certa e não levar a culpa de nada. — Sam olhava para ele. 

— Eu te disse para levar as malas lá para baixo, enquanto eu comprava algo para a gente lanchar. Sam, não me faça começar essa discussão novamente. Olha, ainda bem que nada aconteceu comigo. Ficar perdido e sozinho em um país que você não conhece é a pior coisa do mundo. 

— Você disse? Meu Deus, eu só acho que esqueci. Eu não fiz de propósito, me desculpa, de verdade. Ainda bem que o pessoal do aeroporto te acolheu. Mas você podia ter ligado para a gente também, né? Eu teria te atendido e te buscado quanto antes. 

— Eu ligaria, se eu tivesse o número de vocês, mas não, nem isso eu tenho, então eu tive que ficar lá o dia todo, igual a uma criança perdida da sua família. Olha, essa foi a pior humilhação que eu já passei na minha vida. Eu nunca mais vou viajar com você.

— Gente, dá para vocês pararem de brigar? E tomem logo esse café, antes que eu faça vocês engolirem ele à força. — Steh olhava para eles. 

Raven e Will desciam do quarto e se sentavam na mesa com eles. Sam olhava para eles e revirava os olhos. Ela não estava acreditando que esse namoro duraria muito. Para Sam, isso acabaria muito rápido. Raven não era o tipo de pessoa para namorar. Na cabeça de Sam, ela era insuportável demais para alguém aguentá-la por tanto tempo. Sam queria separar os dois, mas ainda não podia agir para isso acontecer. Raven e Will estavam muito felizes e estavam se divertindo muito juntos. 

— Então, para onde vamos primeiro? Eu quero conhecer tudo antes de irmos embora. Steh, você que conhece tudo mais do que a gente, o que você recomenda primeiro? — Raven olhava para Steh. 

— Eu pensei em irmos primeiro ao zoológico de São Paulo, o maior zoológico do Brasil e da América Latina. Ele proporciona uma experiência única com mais de três mil e duzentas espécies animais. Depois, eu pensei em irmos ao Museu de Arte de São Paulo, Assis Chateaubriand, ou apenas masp. É um dos cartões postais da capital paulista e uma das maiores instituições culturais do Brasil. Depois, a gente também pode ir à Avenida Paulista e também no Parque Ibirapuera. Ah, como eu fui esquecer, nós também vamos a vinte e cinco de março. Essa viagem vai ser ótima. 

— Já me cansei só de escutar. Mas tudo bem, eu acho bom irmos em tudo isso, porque essa viagem foi muito cara, tem que valer a pena cada centavo gasto nela. — Sam olhava para eles. 

— Como se você estivesse pagando alguma coisa. Bom, eu vou chamar a mamãe e o papai e a gente vai passear. Já volto! — Raven se levantava da mesa e subia até o quarto. 

— Sua cachorra, você me respondeu? Ai, que ódio. Se a gente estivesse em casa, eu pegava uma faca e cortava sua garganta. Olha, recomendação pessoal, não tenham irmãos. Eu juro, eles dão muito trabalho. — Sam dava um tapa na mesa, com raiva. 

Will se levantava da mesa e subia junto para pegar sua carteira que ele tinha esquecido no quarto. Sam via ele indo para lá e sabia que esse era o momento certo para abordar ele. Ela se levantava e subia até o quarto de Will. Ela queria olhar bem nos olhos dele e perguntar, frente a frente, o motivo dele estar namorando Raven. Sam não tinha nada a perder. Ela literalmente não tinha nada mesmo a perder. Ela não conseguia aceitar o fato de ter sido trocada pela sua irmã. O orgulho de Sam não seria reabaixado assim tão fácil.

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