17 CAPÍTULO

417 4 1
                                    

Após uma noite em que, com certeza, Steh nunca mais deixará Sam fazer uma festa na sua casa, Sam acordava com muita dor de cabeça e, quando ela abria os olhos, via Justin sentando na cama segurando uma xícara de café na mão. Ele estava com uma feição de muito cansado. A festa não tinha sido uma boa ideia. Sam se assustava e não conseguia se lembrar de quase nada que tinha acontecido na noite passada. A festa poderia ter passado um pouco dos limites, mas tinha sido uma ótima festa de despedida de solteira. Quem estava na festa esqueceu de tudo, mas Courteney, Chad, Steh e Will nunca esqueceriam mesmo dessa festa. 

— Justin, não fica aí me olhando enquanto eu durmo, isso é muito psicopata. Meu Deus, a noite foi pior do que eu imaginei? Pela minha dor de cabeça, eu até imagino a resposta dessa pergunta.— Sam colocava uma mão na cabeça. 

— Eu acordei no sofá da sua casa, seus pais me deram uma baita bronca, a Steh me xingou com uns trinta palavrões diferentes, sua irmã nem olhou para mim, então eu acho que essa noite foi péssima. — Justin entregava o café para ela. 

— Quem foi o idiota que teve a ideia de fazer essa festa? Sério mesmo, às vezes dá vontade de matar uma pessoa dessas. Mas se a gente mata, a gente sempre é a errada na história. Nunca deveriam ter deixado isso acontecer. — Sam olhava para ele. 

— Sam, foi você a idiota que teve a ideia de fazer a festa. Enfim, hoje é o grande dia do nosso casamento. Está ansiosa para casar? Afinal, só se casa uma vez, né? Tipo, dá para se casar mais de uma vez, mas a primeira vez é única. Quer dizer, eu espero que seja única.

— Justin, quem te disse que eu vou me casar uma vez? Eu vou te largar depois de um ano e vou me casar em Las Vegas com alguém rico que vai me dar metade do dinheiro dele. Eu sempre tive esse plano... Ah, meu Deus, que tempestade é essa? — Sam olhava para a janela e via uma tempestade vindo. 

— É um furacão, ele está vindo para Los Angeles e vai chegar hoje, por isso a gente tem que se casar um pouco mais cedo, mas fica tranquila, os convidados já estão sabendo disso. E vamos torcer para que a igreja não desabe em cima da gente na hora da cerimônia. Meu Deus, que coisa horrível de se falar.

— Que maravilha, além de uma pela dor de cabeça, eu vou ser levada pelas ruas de Los Angeles por um furacão. O que mais falta acontecer? Eu nem devia falar isso porque sempre que eu falo realmente alguma coisa a mais acontece na minha vida. 

— Não vai, Sam, a gente vai voltar para casa cedo, antes do furacão começar, e vamos ficar bem. Bom, agora eu vou descer porque eu tenho que tomar um banho, mas eu te vejo lá na igreja. Esteja linda, como você sempre é. E só diga um sim, é tudo que eu espero. — Justin dava um beijo nela e saía. 

Sam levantava da cama, um pouco tonta, e não sabia o que deveria fazer agora. Ela via um bilhete na sua mesinha, ela abria o bilhete e via que tinha sido Will que escreveu. Se casar ou não se casar? Ela não sabia mais o que fazer. A mentira de Sam estava mais perto de acabar, mas ela não precisou da Jade para acabar com a vida dela, ela mesma tratou de fazer isso. Sam dobrava o brilhante e guardava em sua gaveta. Sam sabia que uma coisa ela tinha que fazer, então, mesmo de roupão, ela descia as escadas, correndo. Quando ela queria uma coisa, e estava disposta a correr atrás disso, ela fazia. 

— Bom dia, Samantha! Bom, eu vou te xingar primeiro em espanhol, depois nas outras línguas diferentes. Assim fica mais fácil para mim e para você... ei, para onde você está indo? — Steh via Sam correndo. 

— Steh, eu tenho que falar com o Will, eu não posso me casar se eu não falar com ele. Aí, que droga de dor de cabeça que não vai embora. Meu Deus, por que ninguém me bateu ontem e disse que a festa não era uma boa ideia? — Sam ficava um pouco tonta e parava de correr. 

Vida de aluguelOnde histórias criam vida. Descubra agora