"Canela nos meus dentes
Do seu beijo, você está me tocando
Todas as pílulas que você tomou"CINNAMON GIRL - LANA DEL REY
POV: CARNIÇA
Eu sou avisada por na galáxia Gore por Cururu que BadMI atacou a Deusa em uma batalha, e que ela venceu. Desço do meu trono e vou correndo até o portal que da o acesso para a galáxia vegano. Então eu o atravesso, meus pés parecem sair do chão, minha barriga dá uma meia volta e minha cabeça se despedaça. E eu chego lá na galaxia verde, com plantas e formato circular, com cinco portais, dando o acesso a todas as galáxias do lacreverso, e no meio de tudo, quatro tronos, cada um virado para um portal. Um de Gabi, outro de Inês, Tokinho, e do broto. Ninguém sabe direito que é o broto, mas dizem que é indestrutível. Os tronos estão completamente vazios, menos de broto, ele é apenas um broto. Então atravesso os tronos pela lateral, e chego no portal da Galáxia Cis. E o atravesso novamente, com a mesma sensação.
A galáxia está totalmente cheia, acho que todos estão lá, envolta de uma coisa, pelo visto Mamacita desacordada. Os tronos estão mudados, eles brilham mais do que tudo, eles são transparentes e parecem gelo maciço, quartzo. Vou até o movimento circular, la está elas, Mamacita caída igual uma bosta pisada, e BadMI aos seus pés tentando acordá-la. No lado ao contrário, está Cururu, ela pisca para mim com significado de ainda bem que você chegou.
Entendo logo o que aconteceu, fiquei horas na biblioteca de cinzas com Cururu estudando, ela, a história de tudo e o ato de ler mentes. E eu, cura, estudei todas as formas de como se curar alguém, sei todos os truques, e as fórmulas e formas de acordar alguém desacordado.
Pelo sinal de Cururu também entendo, tenho que curá-la, rapidamente. Então saio, apressadamente, e os outros não entendem. Para desacordar alguém é preciso: De Canela-do-lacre, de erva-silacre e o mais importante: carne de macho escroto, o ingrediente mais fácil em minha opinião.
Canela-do-lacre, apenas encontrada nas profundezas de Cana. Submerso as águas verde desse planeta verde. Então volto aonde cheguei, o portal da galáxia vegan. A mesma sensação de sempre, mas estou confiante, vou salvar a deusa. Chegando lá, vou direto ao armário de ervas. Em todas as galaxias, no salão mãe, tem um armário de especiarias, e no fundo do armário, a um objeto-portal, e no caso do vegan, uma erva de maconha. Eu abro o armário, todo cheio de plantas, frutos e ervas. Percebo, que tomilho falta, e ligo a o que Gabriel disse, alguém realmente pegou um pouco da especiaria. Atrás, de todas as plantas, uma erva brilha excessivamente, com pontas afiadas, toda verde, e um cheio delicioso, lá está a maconha. Então eu a toco
Sempre a mesma sensação, só que maior e mais intenso, o caminho é maior. Chego em uma floresta intensa e imensa e a maconha em meus pés, as árvores vão até o topo da atmosfera e em pontos espalhados, ha cabanas, moradia dos centauros. É lá onde eu vou, na casa mais próxima, fiquei sabendo que cultivam e guardam o que encontram pela frente. Quando eu chego a porta, eu bato educadamente, e sou recebida por uma linda centaura de cabelos até o chão, a parte de baixo de égua, e do umbigo para cima, de humana. Como de costume, nua
- Como posso ajudar? - diz a centaura, que se chama Loma, a rainha do lacre centaure - Você deve ser... a Zara? Serva suprema da galáxia Gore, segunda geração... estou correta?
- Certamente que sim - digo - Sobre a sua primeira pergunta, eu preciso de Canela-do-lacre, você possui ou sabe aonde encontrar?
- Desculpe, mas eu não possuo - meus brilhos somem - Mas sei quem possui - meus brilhos voltam - GÊMEA UM! GÊMEA DOIS!
Do fundo da cabana, mais duas centauras aparecem, idênticas, de cabelo preso e corpo castanho. As gêmeas lacração.
- Ja disse que temos nomes! - diz a primeira gêmea
- O que você quer? - diz a outra
- Gêmea um e gêmea dois, essa é Zara Carniça, serva suprema da Galáxia Gore. Ela deseja Canela-do-lacre. Eu sei que vocês tem - Isso deixa as duas confusas, a primeira levanta uma sobrancelha, parecendo BadMi
- Temos... Um tanque cheio - diz a primeira, abaixando a sobrancelha
- É, mas queremos algo em troca - diz a segunda - Queremos água. Apenas água
- Tão simples assim? - digo - Só água?
- Simples? - diz Loma - estamos com falta de água, não chove tem meses. Muitos centauros morreram, mais cem mil...
- Eu sei aonde conseguir água - eu realmente sei, Afonsinha, ela tem um planetário para controlar o tempo de todo o lacreverso - Vou agora, volto depois, com a preciosa água
Dou uma volta e corro até a clareira onde fica a Maconha. Chegando, eu a toco e a sensação repentina volta, é a quinta do dia, e fora de costume não vomitei. De volta ao salão mãe da galáxia Vegano. Diferente da ultima vez, ela esta cheia, todos os lacradores veganos estão de joelhos ao trono de broto, aparentemente adorando-o. Como estão de olhos fechados, de fininho e vou até o portal da galáxia Trans e o atravesso
Quando chego, as lacradoras trans me observam desconfiadamente de seus tronos, e vou direto a Afonsinha, que me olha ainda com mais desconfiança.
- Phonsy, a quanto tempo você mexeu pela ultima vez em Cana? - pergunto a ela
- Um mês e meio... por que?
- Preciso que faça chover, muito e muito... No nível alagamento - digo em voz baixa
- Agora? O que aconteceu?
- Preciso salvar vidas, mas de cem mil centauros morreram, e sem a água Mamacita não acorda - digo apressadamente
- Ok então - e saiu vagamente do trono
Quando, colocou os pés no vidro no chão, ela seguiu reto até uma escada circular que leva ao planetário, e acenou para eu ir junto. Então eu fui, confiante de que iria salvar Mamacita. Desci apressadamente com ela até chegar em um chão circular escorregadio, não é reto
Flutuando, ha todos os planetas habitáveis do lacreverso. O primeiro, tem o Nada, o meu queridinho, ele é todo escuro e há crateras enormes. O próximo é Elfhame, verde e azul, a terra e a agua, mas pequeno. Perto, tem um planeta marrom, apenas terra seca, mas nada. O planeta Faísca. Do lada oposto, um planeta igual Elfhame, mas ele é maior, e o formato verde é diferente, é a Terra. Na ponta, do lado oposto, Cinzas, ele a cinza. E no meio de todos, grande e majestoso, brilhante e verde, Cana.
- Chover? - diz Afonsinha se aproximando do planeta e colocando a mão bem próxima
Então fechou os olhos, e se concentrou. O planeta que era verde, agora é cinza claro. Afonsinha exagerou, colocou muita nuvem, isso poderia piorar a situação. E abriu os olhos
- Pronto - diz quando terminou - a chuva vai ser longa, calma e fina. Não precisa se preocupar, eu posso fazer mais do que isso
Depois eu subo as escadas e chego ao centro, junto com Afonsinha
- Ja vou - digo para ela
- Vai então, e lacre bastante
E eu atravesso o portal e chego no salão mãe da Galaxia Vegano. Eles não estam mais adorando o broto, estão sentados com ar de impoderamento no seus tronos. Eles me olham, mais finjo que não percebo. Abro o portal e os olhares aumentam, e encosto na maconha, e um segundo antes de atravessar escuto Gabriel: "EI!"
Sou automaticamente molhada pelo chuvisco de Cana, diferente da ultima vez, o planeta está escuro e cinza, e as arvores estam mais vivas. Vou direto até a casa de Loma, não preciso bater, porque ela e as irmãs estam dançando na chuva com Canela-do-lacre nas mãos .
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LACREVERSO
FantasyHá anos atrás, a deusa Mamacita, dona do lacre cis, cria o lacreverso. Para não ficar sozinha, ela faz 3 galáxias principais, a galáxia cis, a galáxia trans, e a Via-Láctea e todas com líderes e seus servos e um alto poder. Tudo estava calmo, até qu...