-CAPÍTULO 11: O GUITARRISTA-

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"Você está no bar tocando guitarra
Estou tentando não deixar a multidão perto de mim
É tão difícil às vezes com uma estrela
Quando você tem que compartilhá-lo com todo mundo"

GROUPIE LOVE - AMOR FANATICO - LANA DEL REY (PART A$AP ROCKY)


POV: CARINÇA 

Eu vou chegando perto deles vagamente, elas nem prestam atenção em mim. Mas quando finalmente fico cara a cara elas param de dançar e olham para mim

- Parabéns Zara! - diz Loma - Agora temos água!

- Aqui esta sua canela-do-lacre! - diz a primeira gêmea se adiantando e entregando a erva para mim

- Agradecemos muito a você! - diz a outra gêmea - voce ajudou todos os  centauros, achamos que nos daríamos uma jarra de água mas você trouxe litros!

- Não tem de quer! - agradeço - E muito obrigada pela erva! Me ajudará muito, vocês não tem ideia

E termino a conversa, e vou direto a maconha e toco nela. Agora, todos da galáxia Vegano olham fixamente a mim quando eu chego. Na minha frente há Tokinho, me olhando cara a cara e se esforçando a dizer algo

- P-Por que você tocou na maconha? - perguntou ele - Os Centauros estão furiosos com a gente! Eles estão sem água e não temos como ajudar. O único jeito é a Phonsy, mas ela está muito mais muito furiosa com todos nós. Defendemos Cururu em um briga que elas tiveram, e como se odeiam ela não nos ajuda. Não vamos mais no planeta, eles são perigosos e podem nos matar com uma...

- Ta bem Ta bem - interrompi - Eu ja resolvi o negócio da água. Conversei com Afonsinha e ela fez chover. Fui atrás de Canela-do-lacre e Loma e as gêmeas lacração pediram em troca água, e eu dei

- Por que voce foi atrás de... - começou Inês

- Muito obrigado... Muito... Obrigado. Você salvou toda galáxia Vegano, o broto principalmente - agradeceu Tokinho - O que podemos fazer em troca? 

- Eh... Acho que... Vocês pedem a ygona criar um caldeirão firme e grande? E uma erva-silacre, para poção 

- Que poçã...? - começou Inês

- Ótimo! Vou comunica-la - e Tokinho se foi

- Pera... - começou Ines

- CALA BOCA INÊS! - gritou Gabriel desnecessáriamente

- Preciso ir! - digo, o próximo ingrediente é carne de macho escroto, o ingrediente mais fácil de se conseguir e de se achar - Vou a Terra

Então sigo o caminho para o portal que leva a via-láctea, eu o atravesso e chego no salão mãe. E lá está as três irmãs. Como eu venho aqui sempre, elas ja sabem meu propósito, pegar macho de balada e depois mata-lo. Eu vou até o armário do salão, cujo a especiaria é pedras e joias preciosas ou não, e atras da pedra-da-lua-lacradora está uma pepita de ouro, o objeto-portal. Eu o toco

O costume, é aparecer nas ruas de Nova York, mas na verdade apareço em uma rua movimentada com prédios cinza sem graça. Não estou mais no Brooklyn, estou em uma avenida em um pais desconhecido, mas não importo. A função é os macho escroto

Tem um bar próximo que pela placa se chama Brahma, em cima de um semáforo tem uma placa sinalizando o local. E nela diz: São João , São Paulo, Brasil. Meu primeiro instinto é entrar no estabelecimento, para encontrar algum machista para matar.

Quando entro, percebo que não é um lugar mal cuidado, e sim um local bonito, bem iluminado e chique. Na esquerda, um bar men entrega as bebidas as pessoas perto de um cozinheiro, que faz e entrega suas delicias a elas. Por um infeliz ocorrido, não sinto muito cheiro de macho escroto, mas sei que aí tem.

No final do estabelecimento, uma banda toca lindamente uma musica tranquila e aconchegante, que reflete nas paredes do local e faz que todos ousam a melhor melodia que ja ouvi. Sento em uma cadeira próxima e observo a banda tocar, meus olhos vão em todos os meninos presentes. Mas em um especifico eu olho mais, o guitarrista. Minha barriga se embrulha como atravessar um portal, meu coração bate mais forte e minha boca não consegue fechar. Além do embrulho, parece que tem borboletas no meu estômago loucas para sair, tento desviar o olhar, mas não consigo, meu corpo impede

O garoto aparentemente tem acima de vinte e cinco anos, o seu estilo é magnifico, uma calça brim marrom, uma camisa de gola alta e de manga até o pulso. Seu penteado é louco, que faz seu brinco de cruz ser quase invisível. E seu rosto é igual a de um deus grego, dificílimo de desviar o olhar.

Ele começa a olhar para mim também, não sei se é porque eu estou literalmente babando, ou se ele realmente gostou de mim. A musica terminou e ele tirou a guitarra de si, e saiu do palco olhando e piscando para mim, fazendo meu corpo inteiro dilatar...

O cheiro de machista aumenta, e percebo que um garçom estar vindo me atender. Logo percebo, que o único cheiro, é dele. Então entes que ele chegue e perceba, eu me transformo na mulher muito bonita, que encanta qualquer um. Quando ele chega, percebo que ele gagueja, ele me quer.

- Eh...Você...querer,  não...O... que você vai querer p-para co-comer? - diz gaguejando

- Sabe - eu mordo um pouco os lábios - eu não queria uma coisa sabe, para realmente comer - eu mexo o cabelo - eu queria uma coisa... especial

O-oque q-ue é? - ele parece um tomate

- Você sabe... - mordo mais uma vez os lábios - aquilo... Onde fica o toilette?

- P-Por ali - ele aponta 

- Você não vem? - pergunto, isso faz ele ficar alarmado e ele corre para o banheiro, junto comigo...

Lá, ele apressadamente tira as partes de baixo, e me viro. Nessa virada, eu me transformo em mim mesma, cara toda preta, parecendo em decomposição, e um rosto de polvo de olhos bem finos e brancos.  Quando volto a olhar para o garçom, ele grita muito alto. E antes que ele grite de novo, da minha boca caída, sai uma lingua grossa e pegajosa, igual de gato, só que enorme e de tamanho infinito. E ela enrosca em seu pescoço e forçando e forçando, até que seu corpo caiu no chão do banheiro, morto e nu...

Aproveitando a língua, eu retiro a mão dele com ela e coloco-o no bolço traseiro. Logo saio, para que ninguém me incrimine  de assassinato. No centro do bar, agora com o rosto bonito, pisco para o guitarrista que agora bebia uma cerveja com seus amigos. 

Na rua, procuro uma pepita de ouro no chão, e quando acho toco nela e chego no salão mãe da Via-láctea. Antes, só havia as três, mas agora todos do lacreverso estam ali, me esperando envolta de um caldeirão e o corpo desacordado de Mamacita.

- Obrigada pela ajuda! - agradeço - Foi muita bondade de voc...

- Anda logo! - interrompeu Badmi - quero terminar o que comecei

Me aproximo do caldeirão cheio de água e Tokinho me entrega a erva-silacre. Pego a canela-do-lacre do bolso e jogo no caldeirão, e uma coloração amarronzada envolve-o. Depois a erva, e a jogo nele, e uma coloração verde-cocô o envolve. E por último, pego a mão do garçom, e jogo. E uma explosão de cores o envolve, como um cocô verde com pitadas de sangue.

- Ygona! Frasco - mando 

E de suas mãos aparece um frasco cilindro, o mesmo da galáxia Cis. E enfio ele no caldeirão, e depois ordeno a Cururu:

- Coloca na boca dela - Mas BadMi roubou. Pegou e abriu a boca da deusa, e depois despejou o frasco a goela a baixo

E como se estivesse um pesadelo, Mamacita acorda...






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