-CAPÍTULO 14: ASSASSINA!!!-

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"Há algo no vento
Eu posso sentir soprando
Está chegando suavemente nas asas de uma bomba
Há algo no vento
Eu posso sentir soprando
Está chegando com muito fervor e com força"

CHANGE - LANA DEL REY - PS: UM AVIÃO...

POV: BROKEN ( CILOPIN  )

A reunião não mudou muito quando Zara foi para sua missão. No começo, estávamos falando sobre ponto fracos de cada um dos Terrores do lacre universal, siririca, cuscuz mal cozinhado, superiores, estética e muito álcool. Depois, continuou a discussão sobre o local de morada, que por fim da reunião, se deduziu uma mansão super luxuosa , e uma igreja local. Mas sobre tudo, Mamacita, por cautela, decidiu-se em não atacar assim, e enfim esperar o momento certo. E concordo claramente.

Quando a deusa deu-se a última palavra, todos saíram apressadamente. Não sei o porquê mas não me misturo, vou devagar. Me chamam de lesma ou de tartaruga pelo simples motivo de não arriscar em determinados fatores, ou porque discordo fortemente de ideias fúteis que é apenas perda de tempo, mas no final, sempre vou por educação

Atravesso a porta e percebo rapidamente o tanto de lacradores parados de braços cruzados nos olhando de forma mortal. Logo ligo a minha memória quando eu e Cururu entramos na mente de bin laden e a conduzimos ao planejamento do ataque de onze de setembro, que envolta das torres gêmeas havia pessoas envolta, igual agora. Isso me solta uma gargalha.

Em quando rio loucamente, todos incluindo os que estavam e que não estavam na reunião me julgam pelo olhar. Não entendo muito o sentido dos olhares estranhos, uma conclusão mais plausível, é que não sabem ao certo o porquê da minha gargalhada.

- Por que você estar gargalhando assim? - pergunta a mais próxima a mim, Afonsinha. Concluindo meu raciocínio

- Piada interna -digo rindo ainda mais alto, porque a imagem da destruição passa em minha mente

- Piada interna? - pergunta - que piada interna? Vamos compartilhar o que ja devia ter compartilhado ha muito tempo!

- É sobre... é sobre - minha voz falha, pela gargalhada - o ataque terrorista de onze de setembro!

- Mas... você é doente? - diz Afonsinha aparentemente me insultando, mas não sei ao certo o significado dessa palavra

- O que é isso? Se for uma coisa ruim, não faz nenhum sentido porque aquilo foi muito engraçado!

- Não foi! - grita Cururu ao meu lado - Aquilo não foi nenhum um pouco legal! Eu apenas concordei porque tinha um alto indício de racismo, mas tudo foi um alarme falso! Você tem sim um problema, ja que não sabe o significado do que aquela canalha disse, - ela aponta para Afonsinha - significa em termos mortais que você não bate bem da cabeça! 

- Eu vou ter que concordar com tudo que essa sem noção disse... - diz Afonsy apontado a Cururu e em seguida fez cara de pensamento - pera... tudo não EU NÃO SOU UMA CANALHA!

- Começou! - reclama Mamacita caminhado em minha direção

- Elas brigam por tudo né? - tento puxar um assunto, mas ela me esbarra e deu para ouvir um: " sai "

Mamacita caminha mais rápido e chega ao meio do salão mãe aonde todos estão em forma de circulo protestando a alguma coisa, mas agora, brigando

- PARA! - de longe, a garganta da deusa parece rachar 

- Tudo bem... - reclama Cururu -mas ela mereceu esse calo na cabeça!

- Você está bem querida? - pergunta Mamacita chegando perto de Afonsinha e depois apoiando as mãos em seus joelhos - Tenho poção de sobre no nosso armário, você aceita?

Claramente, uma onda de fúria, ódio e possivelmente ciúmes envolve todo corpo Cururu. Ninguém nunca entendeu inteiramente o ódio extremo entre as duas, alguns especulam ser apenas ciúmes pelo comportamento da deusa entre as duas, e outros ( Carniça e eu ) acreditam ser o amor trancado no fundo do coração das duas

- ELA ME DEU UM CHUTE NA BARRIGA! - berrou Cururu enquanto Mamacita carrega Phonsy até o armário das poções, e de um gesto infantil, Afonsinha mostra a língua 

- Ela é mais importante flor - diz a deusa enquanto pega uma pomada roxa e espirra em sua mão, e vagarosamente passa na cabeça de Afonsinha

- Quem está na ordem do lacre do fecho e do quebra tabu? Eu ou essa aí? - pergunta ameaçando Mamacita

- Ela pode não ter um poder tão significante mas tenho uma amizade de longa data com ela!

- EU FUI CRIADA PRIMEI... - começa

- Chega! - interrompe a deusa 

Um silêncio entre os lacradores envolve a sala, apenas quebrado pelo A.S.M.R do passar do creme. Para causar mais confusão, pergunto:

- Por que vocês estavam parados a porta? - pergunto apontando para os não escolhidos

- Estamos revoltados com essa escolha tosca! Todos tem que participar! - diz Tokinho bravamente

- É uma escolha justa - fala Mamacita

- Teu c...

- Até hoje me questiono a ideia de Gabriel ao escolher seu poder, de tantos mais interessantes ele escolheu esse. Mas o dele também é inútil então não tenho que reclamar...

Ao lado de Tokinho, um pouco mais atrás, está Gabriel. Ele avança ao ouvir o insulto, chega em um lugar razoável e ergue a suas mãos, e como um piscar de olhos, um fogo de coloração azul em forma de cobra envolta a deusa

De longe, é possível ver a carne de Mamacita virando um bife gigantesco. Eu penso na possibilidade na morte da deusa, mas obvio que Gabi não iria fazer isso

- Lembre... que não foi só Ariana que criou você, eu estava lá, vendo um monstro chamado " Mamacita " sendo habilidosamente criado - diz Gabriel, e em um movimento, a cobra se solta e vira cinzas que se espalham no chão - Fogo infernal, apenas aparece quando a fúria é intensa. Doloroso, mas não mortal

- Seu... - começa

- Não mexa com seu superior, nunc...

Um " vuum " ecoa o salão, e todos olham diretamente ao portal que leva o acesso à Via-Láctea. Na frente dele, uma lacradora, com uma face magnificamente linda cobrida por mãos de molusco, la está minha ex, Zara carniça...

- Desculpa... - lamenta ela 

- O que aconteceu? - digo seguindo em sua direção e a abraço, e percebo um tipo de negação

- Eu estava no bar, em busca do Rangel e o encontrei... - o olhar de todos se transforma em vitória - Bem, não era ele... - os brilhos somem - eu matei a pessoa errada! Agora o seu namorado está desesperado e todos estam me incriminando de homicídio! Eu nem tenho álibi! Olharam nas câmaras e viram eu e ele entrando da cabine que foi assassinado, por mim...

- Pera... não entendi - diz Mamacita com cara de confusa se aproximando dela - Você matou um inocente? 

- Matei! - diz ela

- ASSASSINA!!! - berra quando ficam de cara a cara, me afasto, e depois uma mão forte e queimada afunda no rosto de Zara

Carniça cai desacordada no chão, corro para ajuda-la mas uma coisa coisa invisível saindo das mãos de Mamacita me impede. O salão inteiro olha para as duas e cochicham um aos outros : "que absurdo"

- Ela mereceu... - diz Mamacita maliciosamente - e precisa de mais...

Mamacita inclinou e com as duas mão um jato preto ( reconheço, é o meu poder, mas alterado ) envolveu-se em Zara, e logo seus nervos ficam amostra e coloração cinzenta. Ela se contorce igual a uma lagartixa, pelo que sei, ela está sendo torturada fortemente. Isso tudo faz meu estômago revirar varias vezes.

- PARA! - grito, minha garganta literalmente rasga e a dor é imensa, mas Zara continua sendo torturada

- Isso, é para você aprender - e quando para, cicatrizes permanente a envolve, e o meu primeiro pensamento é beber uma poção que conserta pregas vocais.






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