capítulo 25

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Fernanda narrando...

Acordo com um cheirinho bom de pequeno almoço. Creio ser panquecas americanas e café expresso acabadinhos de fazer. Coço os olhos, me levanto da cama e vejo ao lado um bilhete. Me aproximo e leio:

Princesa, bom dia!
Tive de me ir embora, para levar a minha avó à casa. Depois te ligo.
Ah, ficas tão linda a dormir!

Assinado: F. D

Sorrio após ter lido o bilhete e decido ligar para ele. Mas antes vou tomar um banho e comer qualquer coisa, pois esse cheiro está a dar cabo de mim. No sentido positivo, claro.

Faço exatamente assim. Me visto para o trabalho, e desço para tomar o pequeno almoço.

Fernanda: bom dia, meu amor. - beijo a Felícia. - bom dia, meu filho.- beijo a barriga dela e me sento para comer.

Felícia: bom dia, querido. - ela goza.

E eu me rio com ela.

Felícia: é que tu nos tratas como se fôssemos marido e mulher e filho. - concordo rindo.

Fernanda: verdade. - rio enquanto me sirvo de sumo de manga natural. - então? Como foi a noite? - corto um pouco de panqueca e coloco na boca.

Felícia: foi boa. O James Urachi quer que eu conheça a filha dele. Tipo, ele diz que será bom para ela começar a conhecer as amizades do pai.

Fernanda: uiii! Então já são amigos? - sorrio com malícia. - estamos a ir bem, hã! Próximo casamento, Felícia Santa cruz. - brinco e ela sorri revirando os olhos.

Felícia: deixa de palhaçadas. Alguém aqui acordou muito bem disposta, hein!

Fernanda: continue a contar, não mudes de assunto. - continuamos a comer.

Felícia: bom, estou a conhecê-lo, que mal tem? - ela sorri e se levanta da mesa com os pratos na mão para os lavar.

Fernanda: Felícia Santa cruz, me conta. Eu conheço esse sorriso. Você está a gostar dele? - levanto da mesa e a sigo até a cozinha com o copo de sumo na mão.

Felícia: não gosto dele assim. Gosto é da amizade dele. Aliás, ele ainda não é divorciado. Ainda está preso à mulher. - ela fala lavando a louça suja e as seco.

Fernanda: então esse é o problema? - tento entender.

Felícia: como? Ah, deixa isso para lá. - falou aborrecida saindo da cozinha.

Fernanda: o que eu disse? - seco as mão e a sigo até a sala.

Felícia: temos de trabalhar. Vamos, e mais tarde continuamos tá?! - beijou a minha testa e saiu em seguida da sala.

Peguei a minha mala preta, e saí em seguida. Caminhei até o ponto de ônibus e peguei um até a empresa. Cheguei, e me dirigi primeiro ao camarim pois o Luidji precisava de todas nós prontas o mais rápido possível. Porém, ao entrar não faço barulho nenhum. Escuto a voz da Kimberly, e por um instinto decido escutar atrás da porta.

Kimberly: e acredita, ela vai entrar por essa porta esbanjando felicidade. Que raiva daquela mulher. Ela mal entrou aqui, seduziu o gostosão do chefe e olha só, eles vão casar. - ela falava com raiva na voz. Continuei escutando. - e sabe o que mais, Cindy? Há momentos que sinto uma vontade de a esganar. Ela não merece todo esse mérito e prestígio. Isso era para mim." Eu,"cheguei primeiro aqui. "Eu" devia estar a comemorar o noivado com o Flávio Davenport. Não essa fulana que não sei de que planeta saiu. Olha para esse sorriso estúpido. Ele está em todos os jornais, e revistas. O que ela não sabe, é que esse casamento não vai acontecer. - ela parecia furiosa, mas ainda assim gargalhou presunçosamente. Decido entrar.

Obra Do Destino ( Um Novo Começo)Onde histórias criam vida. Descubra agora